segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Felipão


O Felipão desembarcou em Porto Alegre e nada foi comentado nesse espaço. Isso se deve a alguns fatores, tais como o tempo reduzido deste que escreve e o histórico do treinador.

Sobre o histórico do treinador, não estou me referindo aos 7x1. Aliás, até hoje não consegui entender o porquê de eleger Felipão como o principal culpado. Por mais esdrúxula que tenha sido a escalação da seleção, isso não justifica o placar elástico. Quando dos 3x0 para a França em 1998, diversas teorias conspiratórias emergiram. Desta vez simplificamos ao culpar Felipão e Fred, afinal de contas uma goleada dessas não pode passar impune.

De qualquer forma, os mais de 80% de aprovação da torcida gremista indicam que o prestígio de Felipão permanece intacto por aqui.

Felipão disputou quatro partidas como treinador do Grêmio: duas vitórias e duas derrotas. Durante as últimas duas semanas o que mais se ouviu foram as críticas da imprensa especializada acerca das alterações na escalação do Grêmio.

Diante disto eu me pergunto: era para manter a escalação/esquema derrotado do antecessor?

Neste caso, talvez fosse melhor manter o Enderson. Ou, quem sabe, o André Jardine.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vai tarde


Tem pessoas que saem e não deixam saudades; Enderson Moreira é um deles. O treinador teve uma passagem muito fraca pelo Grêmio e já deveria ter sido demitido há muito tempo.

Agora vem uma crítica para o presidente: ele está muito mal assessorado. Na temporada passada aconteceu exatamente a mesma coisa - o Grêmio perdeu tempo e deixou para demitir Luxemburgo na última semana da inter-temporada.

Duas vezes o mesmo erro! Como isso é possível? É muito amadorismo.

Neste momento, para erguer o time e sair ganhando, há duas opções óbvias: Portaluppi ou Roth.

Entretanto, se não houver acerto com Felipão, eu apostaria em alguém sem fama do interior do estado visto que não há chances de cair para a segunda divisão.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Felipão no Grêmio


Acho que estamos perdendo tempo. Ou, talvez, Felipão tenha decidido tirar férias. Certamente ele pode extrair mais desse time do que o atual treinador.

A melhor fase de Barcos foi no Palmeiras do Felipão. Aquele time veio disputar uma semifinal de Copa do Brasil aqui contra o Grêmio do Luxemburgo. Foi o jogo em que o Luxa deixou os dois centroavantes no banco - Marcelo Moreno e André Lima. Preferiu entrar com Miralles e Kléber. Com a tarefa de abastecer os dois atacantes, colocou Marco Antônio.

Barcos fez o segundo gol aos 45 minutos do segundo tempo. Aquele Palmeiras acabou rebaixado no segundo semestre, mas observe: Felipão ganhou uma Copa do Brasil com aquele time varzeano. Também já ganhou com o Criciúma.

Acho que é uma excelente opção e que viria em um bom momento. O Grêmio está com um time razoável, esse grupo de jogadores é mais do que suficiente para brigar por alguma coisa. E a Copa do Brasil está aí.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A imprensa


Desconheço a procedência do artigo citado abaixo, mas reflete algo legítimo. Infelizmente, nossa imprensa, por vezes, presta um enorme desserviço.

"O jornalismo brasileiro virou um pátio de colégio"

terça-feira, 15 de julho de 2014

Os campeões


Foto: Reprodução

A copa das copas


A Alemanha sagrou-se campeã da Copa do Mundo de 2014 com todos os méritos. Para quem tem memória curta ou sente-se envergonhado pelos 7x1 aplicados no Brasil, lembro que os alemães iniciaram a sua trajetória fazendo 4x0 em Portugal.

Naquela partida, entretanto, eles tiraram o pé do acelerador para não humilhar os portugueses. Conosco, não tiveram a mesma consideração.

A Alemanha veio para o Brasil com uma ótima equipe, do goleiro ao centroavante. Qualquer um deles seria titular na seleção brasileira. Além dos 11 titulares, eles também contavam com boas peças de reposição e um entrosamento aprimorado ao longo dos últimos anos.

Joachim Löw está no comando da seleção alemã desde 2006; Felipão reassumiu a seleção brasileira no final de 2012.

Até conquistar a Copa do Mundo, Löw colecionou derrotas e desclassificações. Foram oito anos à frente da seleção sem um título sequer. Que dirigente brasileiro teria "cabelo no peito" para manter este treinador?

Sobre o final: foi uma grande partida, muito disputada e com boas oportunidades para as duas equipes. A Argentina, aliás, teve mais de um chance cristalina de gol - todas desperdiçadas.

Sobre a Copa: excelente competição, muito bem organizada e com ótimas partidas. Foi a copa da copas!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Foi um vareio


Antes tivéssemos caído nos pênaltis para o Chile. Ganhar ou perder é do jogo, mas levar 7x1 definitivamente não é normal.

No primeiro gol da Alemanha, marcado por Thomas Müller em um escanteio, já deu para perceber que alguma coisa estava errada. Como pode o centroavante do time adversário estar completamente livre em uma jogada de bola parada?

Onde andava o tão elogiado David Luiz?

Nesses 20 anos acompanhando futebol, nunca tinha visto nada parecido.

Em 1998, depois daquela tragédia na França, surgiram muitas teorias tentando explicar o que teria acontecido com a seleção brasileira. Poucos foram os que, de fato, admitiram que fomos superados dentro das quatro linhas pelos franceses liderados pelo craque Zidane.

Entretanto, continuamos os mesmos.

No último 8 de julho, assistimos a um legítimo baile alemão. Os jogadores brasileiros pareciam completamente perdidos. Colocar a culpa no David Luiz, no Dante, no Felipão, no Fred ou no Bernard é um tremendo reducionismo - típico da imprensa, diga-se de passagem.

Acontece que não temos grandes jogadores (fora o Neymar), a nossa CBF está sempre envolvida em falcatruas, os grandes clubes são comandados por empresários, etc. São tantos os problemas que colocar a culpa em quem está lá na ponta é agir apenas na emoção.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Semifinais


Passaram para as semifinais as equipes com mais tradição. Parece que a camisa pesou e as seleções menores acabaram ficando de fora. A Bélgica, por exemplo, que havia iniciado muito bem a Copa, mostrou-se inoperante diante dos argentinos.

Interessante mesmo é que, das quatro seleções semifinalistas, três estiveram aqui em Porto Alegre.

Brasil x Alemanha

O Brasil vai para a partida sem o seu melhor jogador, Neymar, covardemente lesionado por um colombiano. O camisa 10 brasileiro recém havia dominado a bola quando foi atingido pelas costas pelo Zúñiga.

Aparentemente, a FIFA não penalizará o jogador colombiano. Dizia-se que Suárez foi punido porque sua conduta não foi reprimida pelo árbitro durante a partida. Teoricamente, o colombiano também deveria ter sido penalizado pela entidade.

Sobre a partida: a seleção brasileira tem plenas condições de passar pelos alemães. A força do coletivo, que vinha sendo intensamente questionada, apareceu no jogo contra a Colômbia e a tendência é que cresça mais do que nunca. 

Holanda x Argentina

As duas seleções, Holanda e Argentina, chegaram às semifinais "aos trancos e barrancos". Futebol que é bom, elas pouco apresentaram. Enquanto os argentinos dependem das jogadas de Messi, a esperança dos holandeses são as corridas de Robben.

Alías, Messi e Robben têm outra característica em comum: parece que as jogadas deles são sempre iguais. Messi pega a bola, sai correndo e bate da entrada da área ou toca para algum companheiro arrematar; e, Robben arranca pela lateral direita e entra na área com a esperança de cavar um pênalti.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Palpites


Brasil x Colômbia

Acho que vai dar Brasil. A Colômbia vem fazendo uma boa campanha, com 100% de aproveitamento, conta com a presença de um grande número de torcedores nos estádios, mas acho que a camisa vai pesar. O Brasil tem muito mais tradição e a tendência é que isso faça a diferença, pois se fosse pelos jogos anteriores...

França x Alemanha

Considerando o futebol apresentado pelas duas seleções, acho que vai dar França. Os alemães fizeram uma excelente estreia na competição - diante de Portugal - e só. Os franceses, por outro lado, buscaram uma classificação heróica para a Copa, revertendo uma desvantagem de dois gols diante do bom time da Ucrânia, e tiveram atuações consistentes ao longo da competição.

Holanda x Costa Rica

Se não der zebra, Holanda.

Argentina x Bélgica

Acho que a Bélgica vai avançar. Parece que, desde que o Maradona abandonou o futebol, a Argentina nunca mais fez uma grande Copa. A verdade é que eles sempre são favoritos, mas nunca confirmam. Em 2010, na África do Sul, os argentinos faziam uma bela campanha até levarem 4x0 para a Alemanha nas quartas de final.

A Bélgica é a minha grande aposta nesta Copa do Mundo.

A Copa do Mundo e os continentes


Ninguém ganhou fácil nas oitavas. Dos oito classificados, cinco buscaram a vaga na prorrogação ou pênaltis.

A Copa do Mundo estava quase virando uma Copa América, pois grandes seleções europeias caíram ainda na fase dos grupos.

Estamos nas quartas de final e metade das equipes são europeias. Nunca um europeu disputou uma Copa do Mundo aqui neste continente e foi campeão. Nunca.

Por algum motivo - formulismo, azar, etc. - quatro sul-americanos caíram no mesmo quadrante. A Argentina escapou porque foi a primeira colocada do grupo, senão seria adversário nas semi finais.

Enquanto isso, os europeus ficaram espalhados pelos outros três quadrantes: como eles têm sorte!

Ainda há a possibilidade da final ser um clássico - Brasil x Argentina. Seria um grande jogo. Em 1950 contra os uruguaios e agora contra os argentinos. Naquela vez deu Uruguai; nesta, acho que daria Brasil.

Se a Argentina ganhar também está bom. O importante é que a taça fique aqui.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Essa Bélgica


A Argentina certamente terá dificuldades para superar a Bélgica neste próximo sábado pelas quartas de final da Copa.

Depois de alguns anos de fora da Copa do Mundo (e da Eurocopa), a Bélgica finalmente conseguiu montar uma equipe competitiva. Dos 23 jogadores convocados, 11 atuam no futebol inglês - apenas 3 jogadores estão no futebol belga.

Apesar de ter sido sofrida a vitória diante dos Estados Unidos, a Bélgica finalizou 38 vezes, sendo 27 no gol. O goleiro americano foi o nome do jogo.

Será uma bela oportunidade para os belgas devolverem a derrota das semi finais de 1986, quando a Argentina de Maradona eliminou Les Diables Rouges e sagrou-se campeã.

Foto: Reprodução

terça-feira, 1 de julho de 2014

A psicóloga


Depois da classificação dramática do Brasil diante do Chile pelas oitavas-de-final da Copa, só o que se fala é do "desequilíbrio emocional" dos jogadores brasileiros.

Que o jogador não pode falar o que realmente está pensando ou quais são seus planos, todos nós já sabemos. Por isso é que todos contam com o auxílio de assessores de imprensa, profissionais remunerados para evitar problemas com a mídia.

Pois agora eles também não podem mais deixar transparecer seus sentimentos. Chamem logo uma "assessora sentimental", quer dizer, uma psicóloga?

Não faltou vontade para o Uruguai


Será que a eliminação do Uruguai foi por causa da suspensão aplicada no "El Pistolero" Suárez?

A resposta mais lógica é que sim, mas eu não tenho tanta certeza disso. O jogo contra a Colômbia foi definido em duas jogadas pelo craque James Rodríguez. O colombiano - um desconhecido até então - credencia-se para ser uma das revelações, um dos craques e até um dos artilheiros da competição. É um jogador de meio-campo que vai para o ataque e marca gols com muita naturalidade.

Até agora James marcou quase metade dos gols da Colômbia que, por outro lado, levou apenas dois gols em quatro jogos.

Dizia-se, até então, que a boa campanha dos colombianos era consequência dos "fracos" adversários na primeira fase... Discordo. Além de James e de uma boa equipe, a Colômbia também tem torcida: talvez a maior, depois do Brasil.

Voltando ao Uruguai, a suspensão aplicada ao Suárez foi mesmo lamentável. Mas, mais lamentável que a suspensão aplicada foi a inexistência de qualquer possibilidade de defesa. Trata-se de uma decisão autoritária e sem precedentes.

É do conhecimento de todos que a Celeste não possui uma grande equipe. O futebol uruguaio não é conhecido por ser um celeiro de craques. Lá, valoriza-se a garra; a habilidade está em segundo plano. Exceto para Suárez, um artilheiro que reúne essas duas características.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Volveremos


"Volveremos volveremos
 Volveremos otra vez
 Volveremos a ser campeones
 Como la primera vez"

Foto: Reprodução

sexta-feira, 20 de junho de 2014

#UruguayNomá


O time do maestro Tabárez iniciou mal a Copa do Mundo de 2014. Perdeu por 3x1 para a Costa Rica, seleção sem expressão.

As regras do sorteio para os grupos mudaram e, pela primeira vez na história, formou-se um grupo com três campeões mundiais: Inglaterra, Itália e Uruguai.

A primeira atuação da equipe uruguaia na Copa foi muito ruim. O time não teve objetividade nenhuma e perdeu para a fraca Costa Rica ao natural.

Contra a Inglaterra, entretanto, um outro Uruguai entrou em campo. É verdade que se não fosse Suárez marcando os gols lá na frente, a história da partida teria sido outra. Só que não foi só isso.

Muslera operou alguns milagres debaixo das traves, Godín esteve impecável na defesa, Palito Pereira jogou como se fosse uma final de Copa do Mundo... Enfim, as alterações promovidas por Tabárez deram resultado. A postura foi outra. Que venha a Squadra Azzurra.

Foto: Reprodução.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Foi dada a largada


Finalmente iniciou a Copa do Mundo do Brasil. Depois de muitos atrasos e protestos, Brasil e Croácia fizeram o jogo de estreia diante de um estádio completamente lotado.

A partida foi fraca, sem grandes emoções. O Brasil mantinha pleno controle da posse de bola, mas sem conseguir entrar na defesa adversária. Enquanto isso, a Croácia escapava com perigo nos contra ataques, até que, aos 27 minutos, Marcelo jogou contra e marcou o primeiro gol para os croatas.

Na sequência, em três jogadas individuais o Brasil conseguiu a virada:

(i) aos 28 minutos em um chute certeiro de Neymar de fora da área;
(ii) aos 23 minutos do 2º tempo em um pênalti cavado por Fred - lembrou muito aquele pênalti cavado por Luizão em 2002;
(iii) e, aos 45 minutos finais em um belo chute de Oscar.

Em síntese, o Brasil manteve a partida sob controle, mas os gols saíram em lances isolados. O ponto positivo disso tudo é que a seleção brasileira tem jogadores capazes de fazer a diferença, de resolver nos momentos complicados.

A tendência é que o coletivo apareça durante a competição, conforme a equipe vá avançando.

O Brasil é um time apenas mediano, pois não possui grandes craques. É evidente que são todos bons jogadores, mas fora o Neymar não há outro jogador "extraclasse". Talvez o Oscar seja alguém que se aproxime desta condição... É um time com a cara do Felipão.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Projeto Grêmio


Desde que Fábio Koff assumiu a presidência do Grêmio, em 2013, parece que todas as suas energias estiveram voltadas para a Arena. As intervenções do presidente no departamento de futebol foram esporádicas, no sentindo de evitar que qualquer grande crise se instalasse no vestiário.

Deu plenos poderes para os dois homens do futebol, Rui Costa e Marcos Chitolina, na esperança de que, apesar da pouca experiência, ele conseguissem tirar o time da fila. Até agora não deu certo.

Aparentemente, nesta segunda-feira, Fábio Koff obteve sua primeira grande conquista nesses quase 18 meses de gestão. Após longas  e complicadas negociações, Grêmio e OAS finalmente chegaram a um denominador comum e assinaram um novo aditivo.

Ao lançar o "Projeto Grêmio", Koff devolve ao gremista a esperança de ser tratado como torcedor e não como mais um cliente.

É bem verdade que a dívida assumida com a construtura baiana permanece a mesma, o que muda são as condições do negócio. Os baianos parecem ter percebido que a gestão de estádios de futebol exige um know-how que eles não possuem.

Alguém viu alguma placa publicitária na Arena? Por que ninguém locou os espaços disponíveis ao redor do estádio? E os camarotes que estão sempre vazios?

Os planos de fidelização, de anúncios, de locação, etc. lançados pelos baianos foram tão mal elaborados, que só os torcedores aderiram. 

Ainda no ano passado foi comentado aqui, neste espaço, que quem realmente estava ganhando dinheiro com a Arena eram as terceirizadas. Grêmio e OAS encerraram 2013 literalmente no vermelho.

É por esses e outros motivos que eu  acredito no "Projeto Grêmio".

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sem direção


Barcos perdeu um gol feito contra o Palmeiras, mas isso não é nenhuma novidade. O problema é que isso está acontecendo com todos os jogadores. São muitos gols perdidos, muitas jogadas desperdiçadas e, sobretudo, muito desgaste sem objetividade.

Nesta perspectiva chegamos ao treinador. Será que Enderson Moreira está treinando finalizações? Como ele está orientando os jogadores quanto às jogadas de ataque?

Vamos voltar ao ano passado. Com Renato, o Grêmio também não fazia boas partidas, mas, nas poucas oportunidades que tinha, colocava a bola no fundo das redes.

É natural que as críticas recaíam sobre o centroavante, afinal ele é o cara que recebe um baita salário para fazer gols. Sua contribuição na criação de jogadas e no sistema defensivo é mínimo.

O Barcos é um jogador bastante limitado e, nessa segunda temporada com a camisa do Grêmio, pouco produziu. Acho que ele deveria ser incluído em alguma negociação, mas certamente isso não vai resolver todos os nossos problemas.

Por que nunca foi tentada uma outra alternativa para o ataque? Poderíamos colocar dois jogadores de velocidade lá na frente e "fazer uma correria".

Enfim... Com esta parada de 45 dias, a direção terá tempo de sobra para pensar e projetar um segundo semestre diferente. Se continuarmos apostando nas mesmas estratégias, vamos continuar colhendo os mesmos resultados.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Grêmio 2 x 1 Botafogo


Em campeonato de pontos corridos, todo jogo é uma final. Mesmo que o clima não seja de final, cada ponto disputado pode fazer diferença lá na frente.

Se não fosse aquela derrota para o Atlético do Paraná, na primeira rodada do Brasileirão, o Grêmio seria líder isolado.

ALFREDO JACONI

O Corinthians tem jogo marcado para o dia 01/06 no Itaquerão, palco do primeiro jogo da Copa. Ontem, 21/05, o Grêmio não pôde utilizar a Arena, pois a mesma está cedida para a competição organizada pela FIFA.

Tenho a convicção de que a decisão de jogar em Caxias foi uma manobra da direção gremista, que não se esforçou muito para realizar o jogo na Arena. Trata-se de uma alfinetada na OAS.

BARCOS

Além de não jogar nada, o centroavante gosta de reclamar dos companheiros. A má fase é tão grande que ele não consegue nem dominar a bola. Nem o tapa na cara que ele levou do adversário foi visto pelo árbitro...

MAXI

O uruguaio estava em segundo plano até a intervenção do seu empresário. Foi ele começar a procurar um novo clube para Maxi, que o treinador Enderson Moreira voltou a dar oportunidades para o jogador.

É verdade que Maxi erra muitos lances, mas a movimentação que ele dá à equipe faz muita diferença.  Ele cria inúmeras oportunidades. Em uma destas oportunidades, saiu o gol da vitória.

Foto: Reprodução

domingo, 4 de maio de 2014

O que fazer com Barcos?


A ideia era trazer um jogador incontestável. Um centroavante que desembarcasse, colocasse a nove e entrasse em campo. Em uma negociação bastante onerosa para o clube, Rui Costa contratou Barcos por um alto valor mais um pacote de jogadores.

Ninguém ousou dizer que não era uma boa contratação. Barcos era um dos melhores centroavantes em atividade no Brasil e o Palmeiras já havia recusado diversas propostas.

Depois de diversas partidas com a camisa do Grêmio e muito poucos gols, temos a convicção de que o argentino não tem mais o que fazer por aqui. Mas, o que fazer com ele?

Acho que a negociação que determinou a vinda de Barcos para Porto Alegre foi bastante positiva. Nos "livramos" de alguns jogadores e ainda conseguimos ganhar um bom dinheiro com a venda de Leandro. É difícil de acreditar que o Palmeiras pagou 5 milhões de euros por um jogador tão medíocre, como foi comentado no início do ano.

O fato é que não podemos simplesmente rasgar dinheiro. Não temos outro jogador de referência, ou seja, não há quem colocar no lugar dele. A solução parece ser 'não fazer nada' mesmo: manter Barcos na equipe e torcer para que algum desesperado faça uma proposta razoável por ele.

sábado, 3 de maio de 2014

Escassez de gols


Barcos corria com a bola. Tinha Luan e Dudu à sua esquerda. Em frente, apenas um zagueiro do Santos.

Trata-se de uma jogada rara no futebol: a defesa está completamente desprotegida. O Grêmio atacava com três jogadores contra um defensor santista. O tricolor avançava com três jogadores de frente, dos quais sempre se espera gols. A jogada não resultou em absolutamente nada. A bola não chegou nem no goleiro adversário.

É o mesmo problema que se repete. O Grêmio não tem jogadores para marcar gols. A defesa falha, mas está razoável. O meio campo - sem Zé Roberto - até que consegue trocar alguns passes. No entanto, não temos finalizadores. Jogadores com faro de gol, de qualquer posição. O mais próximo que temos disto é o zagueiro Werley, mas que ultimamente nem isso tem feito.

Há anos que o Grêmio não tem um batedor de faltas. Aquele cara que cruza, que bate escanteios, que alça bolas na área e que faz gols. Se tivéssemos um jogador deste tipo certamente seria titular. Mesmo que não jogasse muito.

Precisamos marcar gols.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Reflexões após a eliminação


Fábio Koff teve uma boa oportunidade para demitir Enderson Moreira. Em outros tempos, ser goleado pelo rival significava demissão por justa causa. A decisão do presidente certamente está em sintonia com a visão do departamento de futebol.

Rui Costa e Marcos Chitolina são os homens do futebol, o principal elo entre Koff e a comissão técnica/jogadores. São, também, os principais responsáveis pelo planejamento do futebol, contratações, cobranças, etc.

Na entrevista coletiva, logo após a eliminação da Libertadores, Koff afirmou que "o Grêmio errou o planejamento". Foi uma crítica clara e aberta para o departamento de futebol. O presidente não escondeu a tristeza de ser novamente eliminado na primeira etapa da fase decisiva da Libertadores. Tanto é que, na mesma entrevista, referenciou diversas vezes a equipe multicampeã da década de 90.

O Grêmio parece estar seguindo o mesmo caminho do nosso estado: cada governador que assume não poupa críticas à gestão anterior, responsabilizando-a por uma "herança maldita". O fato é que nenhum deles se preocupa em resolver a situação, apenas empurram os problemas para o futuro. Eles não pensam nos milhões da gaúchos que arcarão com as consequências desta bola de neve, estão preocupados apenas com a sua imagem diante dos eleitores.

Quando Fábio Koff vem a público criticar o contrato assinado com a OAS, Paulo Odone procura a imprensa para atacar o atual presidente. Trata-se de uma disputa pessoal, deixando a instituição Grêmio em segundo plano. Em momento algum Odone demonstra preocupação com o rumo do clube, sua atenção está voltada exclusivamente para Koff.

Está na hora de olhar para a frente, de planejar. O Grêmio tem camisa; e isso é o mais importante. Só precisamos de um pouco mais de organização e inteligência.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Grêmio 2 x 1 Atlético-MG


Futebol é mesmo imprevisível. Enderson Moreira escalou um time com apenas três titulares - Marcelo Grohe, Ramiro e Luan - e venceu o Atlético de Minas Gerais por 2x1. É interessante perceber que o Galo, em situação idêntica ao Grêmio na Libertadores, escalou titulares na estreia do treinador Levir Culpi.

A vitória do Grêmio passou muito mais pelas deficiências do rival do que por suas próprias qualidades. É bem verdade que o gol de falta marcado por Alán Ruiz era indefensável: um golaço. E, olha que dá para contar nos dedos os gols de falta marcados pelo Grêmio nos últimos anos.

O segundo gol, marcado por Lucas Coelho, foi consequência de uma falha grotesca da defesa do Galo. O garoto, que já perdeu tantos "gols feitos", teve calma suficiente para driblar o goleiro Victor e marcar. Ponto para ele. Deverá receber mais oportunidades ao longo da competição.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Otimismo?


Causa estranheza o otimismo no discurso da delegação gremista após a partida contra o San Lorenzo na Argentina. Parecem ter esquecido que o Grêmio vem acumulando derrotas e más atuações. Depois da goleada para o maior rival na decisão do campeonato estadual, o tricolor perdeu para o fraco Atlético do Paraná e para os argentinos, que estão longe de ser um bom time.

O centroavante Barcos mais uma vez decepcionou. O mais incrível é que não há reservas para esta posição. O pirata não acerta uma, reclama dos companheiros, revela para a imprensa a situação financeira delicada do Grêmio... O que fazer com este cidadão!? Quem contratou certamente deve ter algo em mente.

Mais uma: eu nunca tinha visto um jogador profissional furar tantas vezes quanto Léo Gago neste último jogo. Ele acabou saindo lesionado ao final do segundo tempo e deve parar por um longo período. No entanto, não seria apropriado falar que esta é uma boa notícia...

A boa surpresa foi Pedro Geromel. O zagueiro começou o jogo meio atrapalhado, mas acabou sendo o grande nome da noite. Foi soberano na defesa. Estou torcendo por sua consolidação e que esta atuação não tenha sido isolada, pois tinha ido muito mal nas poucas oportunidades que teve.

terça-feira, 22 de abril de 2014

A primeira rodada


O Grêmio tinha tudo para iniciar com vitória o campeonato nacional. O adversário, Atlético do Paraná, ficou a um ponto da zona de rebaixamento do Campeonato Paranaense e, como consequência, recém havia promovido uma reformulação no elenco.

Ainda assim, o Grêmio fez o mais difícil: perdeu para os paranaenses. A atuação da equipe foi lamentável, de nada adianta colocar o time titular se os jogadores não estão com vontade de entrar em campo.

A defesa voltou a falhar: não importa se os zagueiros são titulares ou reservas, o sistema defensivo do Grêmio recorrentemente vem cometendo falhas primárias que acabam condenando a atuação como um todo.

Enderson terá que escolher entre Bressan e Geromel para o jogo contra o San Lorenzo. Eu apostaria em Bressan, pois tenho inúmeras ressalvas ao futebol de Geromel.

A esperança para a próxima partida é Luan. Desde que o garoto se lesionou, o Grêmio colecionou derrotas e más atuações.

terça-feira, 15 de abril de 2014

O Gre-Nal em duas etapas


O PALCO

É evidente que a decisão de jogar a final do campeonato no estádio Centenário foi da direção do Internacional. Se houvesse o desejo de jogar no Beira Rio, certamente o mandatário colorado contaria com a mobilização de todos os envolvidos.

O que nunca será admitido é que uma volta olímpica do rival no primeiro Gre-Nal com a casa reformada ficaria marcado na história.

Uma semana antes, o novo estádio havia recebido um público de mais de 100 mil pessoas. E, se o problema era a presença da torcida gremista, como foi autorizada a realização do clássico quando o Beira Rio estava em demolição? Basta procurar no Google os vídeos de um operário soldando as barras de proteção com a bola rolando naquela oportunidade.

O MAESTRO

Estou entre aqueles que vê alguma qualidade no trabalho de Enderson Moreira. Entretanto, seu desempenho nas finais do Gauchão 2014 foi alarmante e as tradicionais justificativas de calendário apertado não se aplicam.

Sob pressão, o treinador promoveu substituições que afundaram a equipe. Com a saída de Edinho, jogador vinha tendo a melhor atuação entre os três volantes, o Grêmio tomou três gols em menos de 10 minutos. Colocando Léo Gago, para recompor o meio campo, Enderson assinava seu atestado de inexperiência.

domingo, 23 de março de 2014

Passando a máquina


O Grêmio escalou todos titulares e passou por cima do Juventude. Aplicou 3x0 com facilidade.

Barcos, o artilheiro do Gauchão, marcou os três gols do tricolor, dando razão para Wianey Carlet que insiste em dizer que o argentino só marca no "engana bobo".

A forma como joga a atacante Dudu lembra muito Vargas. É interessante perceber a importância de um jogador com estas características para a direção, que vem apostando em uma formação ofensiva composta por um centroavante alto e um atacante velocista. Aquela formação vencedora e tradicional de duas décadas atrás.

A cada jogo que passa Luan parece mais afirmado. As principais jogadas de ataque passam pelos seus pés. Diferentemente do treinador, eu prefiro uma formação apenas com Barcos na frente, deixando Luan e Ruiz com a tarefa de criação

Isto se deve as características de Dudu, que parece ter mais serventia na segundo etapa. Esta alteração na formatação da equipe deverá acontecer naturalmente haja vista o futebol que Ruiz está demonstrando.

Por fim, vale ressaltar a estreia, na Arena, de Roger Machado no comando de uma outra equipe. O ex-lateral esquerdo terá muito estudo e preparação pela frente se quiser apostar nesta nova carreira. Certamente não vai esquecer tão fácil os 3x0.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Semana movimentada


Depois de passar com facilidade pelo Pelotas escalando apenas reservas, o Grêmio terá pela frente dois jogos de extrema importância: Newell's, quarta, em Rosario e Juventude, domingo, na Arena.

A única alteração em relação à equipe que vinha atuando será Zé Roberto, que ficará fora por 30 dias devido a uma lesão. Com a saída do veterano meia, outros jogadores receberão a oportunidade de iniciar a partida. Alán Ruiz, Maxi Rodríguez e Dudu são os principais candidatos.

Pela lógica, Alán Ruiz deverá ser o escolhido. O argentino vem aproveitando as poucas oportunidades recebidas, enquanto Maxi atravessa outra fase de instabilidade. Por apresentar um estilo de jogo exclusivamente ofensivo, Dudu possivelmente continuará sendo opção para o segundo tempo. Acho que o Grêmio ganha com essa alteração. 

Apenas um comentário sobre a partida contra o Pelotas: o zagueiro Pedro Geromel, vindo do exterior com grife, não tem dado boa amostra. Apesar da equipe não ter levado gols neste jogo, o defensor vem se notabilizando pelas trapalhadas, fato que pode abreviar sua passagem pelo tricolor.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Melhor campanha


Fim das férias. Futebol a Granel de volta.

Futebol é mesmo imprevisível. O Grêmio sufocou os argentinos do Newell's Old Boys durante a segunda etapa da partida, mas não conseguiu marcar. O centroavante Barcos, artilheiro do Gauchão, perdeu outro "gol feito". Incrível como este jogador não consegue dar o retorno esperado nos momentos mais importantes.

Gostei das substituições do Enderson: ele reforçou a criação e o Grêmio passou a empilhar oportunidades de gol - todas desperdiçadas. A única ressalva é que Zé Roberto poderia ter sido sacado ainda no intervalo, pois não estava dando resultado dentro de campo.

O sistema defensivo, alvo de críticas após repetidas falhas no Gauchão, passou a ser exaltado. O Grêmio é a única equipe que ainda não sofreu gols na Libertadores 2014. A atuação da defesa foi, de fato, segura. Não tenho dúvidas de que, por trás dos elogios aos zagueiros, está a consistência do trio de volantes.

O volante Edinho, por sua vez, parece estar trilhando o mesmo caminho que Fábio Rochemback. Passada a desconfiança inicial devido à sua relação com o rival, Edinho já arranca aplausos da torcida a cada botinada para fora das quatro linhas. 

O único ponto negativo do espetáculo da noite de ontem foi a atuação da EPTC. A fiscalização de trânsito, de atuação destacada em outras oportunidades, criou diversos gargalos ao longo do percurso (tanto na chegada quanto na saída). Para chegar aos estacionamentos (E1 e E2), por exemplo, era necessário subir de descer o meio fio utilizando rampas improvisadas com telas de metal e tijolos. Lamentável.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Promoção na Arena


Contra o Aimoré, a direção gremista manteve a promoção na qual cada sócio tem direito a levar acompanhantes.  Talvez este seja um indicativo de que as negociações entre Grêmio e OAS estejam enfim se ajustando.

A renda da partida contra o Lajeadense foi pouco mais de 80 mil reais. Tenho a impressão de que este valor esteja muito abaixo dos custos de operação da Arena.

É interessante que este possível prejuízo é único e exclusivo de Grêmio e OAS. Todos os demais envolvidos (como, por exemplo, a terceirizada que administra o estacionamento) saíram com os bolsos cheios.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sofrível


O time sub-20, que vem representando o Grêmio no Gauchão 2014, venceu a primeira. Jogando na Arena, aplicou 2x1 no Lajeadense (que havia empatado, em casa, com o Passo Fundo na primeira rodada) com um pênalti convertido nos últimos minutos.

Apesar da promoção da direção gremista, que permitiu que cada sócio levasse acompanhantes, o público não alcançou os 6.000 torcedores. A bola começou a rolar às 19h30 com um calor intenso. A partida foi lenta e sofrível, tornando a experiência de torcer desagradável.

Sobre o jogo não há o que falar haja vista que o Grêmio jogou muito mal. É possível destacar um ou dois jogadores da equipe, pois os demais não conseguiram ter uma atuação razoável.

Com apenas 10% da ocupação total, percebeu-se uma Arena vazia, onde era possível ouvir os sons de todos os gritos, chutes e dividas que aconteciam dentro de campo.

Os valores do estacionamento permaneceram os mesmos que vinham sendo praticados, um abuso ao consumidor. Muitos portões de acesso ao estádio estavam fechados devido ao baixo público. A limpeza continua precária, desde a inauguração do estádio não foi executada uma limpeza adequada nos assentos.

Domingo tem mais, desta vez contra o Aimoré, que está retornando à 1ª divisão após duas décadas.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Fast food?


Aproveitando a força da marca, o Grêmio anunciou uma parceria para lançamento de uma rede de fast food. Sem dúvidas estamos diante de uma proposta inovadora, mas com potencial ainda desconhecido. Os detalhes da operação não foram revelados.

Trata-se de um projeto que será encabeçado pelo departamento de marketing e que estará atrelado a marca "Grêmio". Neste caso, cabe lembrar que um empreendimento deste porte não se sustentará apenas com a marca, é indispensável a presença de um parceiro com expertise na área de alimentação.

O parceiro do tricolor será a Sport Food e aqui começa uma série de restrições deste que escreve.

Antes mesmo de entrar em operação, o leitor que entrar no site da Sport Food (www.sportfood.com.br) irá encontrar o seguinte título "criamos a primeira rede de fast-food de clubes de futebol do mundo". Acredito que "criar" uma rede não seja apenas firmar um contrato como está descrito no site do Grêmio.

A Sport Food é comandada por Fernando Ferreira, o mesmo "proprietário" da Pluri Consultoria, empresa que lança estudos semanais, embasados em dados sem procedência ou referência, sobre os times mais valiosos do mundo, os jogadores mais valiosos, ranking de clubes, ranking de torcidas, valor de mercado das seleções, etc.

Sem mais.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Estreia com derrota


A partida entre Grêmio e São José-POA foi a única marcada para às 17h entre os jogos do último domingo no Gauchão 2014. Todos sabem que este não é o melhor horário para disputar uma partida de futebol e, por este motivo, chovem críticas à FGF.

Quem critica a FGF se esquece que quem paga a conta é quem compra os direitos de transmissão, neste caso a Globo/RBS. Lembro até que, em outros anos, as partidas iniciavam às 16h. É evidente que há bom senso por parte da FGF, mas isto esbarra nos poderes das emissoras de TV.

Independente dos 60°C do gramado, o time sub-20 do Grêmio foi muito mal. Yuri Mamute preferiu ver a bola passar em sua frente ao invés de empurrá-la para o fundo das redes com um carrinho. Talvez tenha ficado com medo de se machucar com a grama sintética. Não importa, deveria ter se atirado na bola e feito o gol.

Na próxima quinta (23/01) o adversário será o bom time do Lajeadense.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ponto final


Está realmente complicada a relação com a Arena. Vejo ex-dirigentes e conselheiros pedindo que o Grêmio coloque um ponto final nesta história e que, de uma vez por todas, o clube assuma este prejuízo que não foi bem ponderado no transcorrer das negociações.

O fato é que ninguém sabe ao certo o que está acontecendo nos bastidores. Como se já não bastasse a pressão devido ao impasse com a construtora, Fábio Koff terá que lidar com a impaciência dos influentes que, ao invés de ajudar, atraplham.

Será que faz tanta diferença fazer a reapresentação no Olímpico? Eu acho que não.

O que é verdadeiramente importante é montar uma equipe competitiva e colocar as contas em dia.