terça-feira, 30 de outubro de 2012

A profissionalização dos árbitros


Sou contra a profissionalização do árbitro de futebol e o motivo é muito simples: seria impossível formar uma equipe capaz de dar conta de todos os jogos das séries A, B, C, D, estaduais e demais competições.

Existem milhares de outros motivos para não profissionalizar a classe, assim como existem tantos outros favoráveis a profissionalização. Não pretendo listar aqui estas razões, pois este não é o objetivo desta resenha. Quero aqui propor um outro caminho: aumentar o valor pago a estes profissionais.

Para contextualizar o leitor, um árbitro FIFA ganha 3000 reais por partida, o aspirante à FIFA ganha 2200 enquanto os demais ganham 2000. Quem fizer alguns cálculos irá perceber que os rendimentos mensais podem alcançar valores significativos.

O grande problema é que no mundo do futebol 3000 reais não é nada para os grandes clubes e isto dá margem para o surgimento de corruptos como Edílson Pereira de Carvalho em 2005. Em todos os momentos decisivos a possibilidade de suborno é real.

O futebol é recheado de lances duvidosos e de interpretação. Não dar um impedimento em um lance duvidoso, assinalar pênalti quando a bola toca na mão do zagueiro ou dar o segundo amarelo por reclamação são situações que ocorrem todos os finais de semana e geram intensas discussões. Se o árbitro der ou não der o cartão não vai fazer diferença, sempre alguém vai ter opinião contrária e, dessa maneira, ele está isento de qualquer culpa.

Sendo assim, dar uma remuneração diferenciada para os árbitros, assim como já acontece com ministros, desembargadores e juízes de direito, é uma necessidade. Eles tem o poder de decisão e por este motivo a corrupção não pode sequer ser uma possibilidade.

domingo, 28 de outubro de 2012

Polêmica na inauguração da Arena


A Arena será inaugurada no próximo dia 08/12. Os preços variam de 96 até 900 reais. Os sócios também pagam o ingresso e sem nenhum desconto.

A nota de esclarecimento publicada no site oficial do Grêmio em 26/10 relata que o clube, em parceria com a construtura OAS, "trabalhou com a ideia de promover um espetáculo memorável na inauguração da Arena". Mas para quem é este espetáculo? É evidente que não é para o sócio que desembolsa seu dinheiro suado por amor ao clube todo mês e, em alguns casos, não terá condições de ir ao evento.

O anúncio dos preços da inauguração ocorreu logo após as eleições presidenciais. Se fosse antes, certamente Paulo Odone não alcançaria 10% nas urnas.

Odone não tem consideração alguma com o associado e por isso passará 2013 bem longe do clube. Deixou milhares de sócios fora do estádio ao promover uma promoção na qual qualquer cidadão podia ingressar livremente no Olímpico. Devolveu míseros 30 reais para os que não conseguiram acessar o estádio.

Este mesmo presidente é o padrinho da torcida geral do Grêmio. Uma bela torcida é verdade. Mas que ficou fora de controle quando o ex-presidente Duda Kroeff cortou todas as suas regalias: viagens custeadas, doação de ingressos e sala dentro do Olímpico.

O desprezo com o associado não para por aí: em janeiro as mensalidades foram aumentadas de forma desproporcional, os sócios do interior perderam seus descontos e marketing do clube é sinônimo de atraso.

domingo, 21 de outubro de 2012

O campeão voltou


Seja bem-vindo Dr. Fábio Koff.

Foto: Reprodução

Faltou ataque


Os empates que não aconteceram no primeiro turno estão aparecendo neste segundo.

Contra o Coritiba, neste sábado, faltou poder ofensivo.

Kleber, a grande contratação de Paulo Pelaipe, cai mais do que Leandro. O dono do maior salário do plantel vem fazendo uma temporada muito abaixo das expectativas: não consegue fazer uma jogada individual e o tiro a gol é sempre defeituoso.

André Lima entrou na metade do segundo tempo e perdeu um gol incrível de cabeça.

Zé Roberto foi o destaque positivo da partida. Foi o que mais correu em campo. Incrível.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Empate no Rio; título distante


Concordo com o Luxa. Marcelo Moreno errou, mas não deve ser crucificado. O boliviano fez um grande esforço para estar presente nesta partida. Evidentemente ele queria dar um "encontrão" em Rafael Sóbis, mas fiquei com a impressão de que ele não queria agredir o atacante do Fluminense.

Talvez a diferença de altura entre os dois tenha feito o cotovelo de Moreno atingir uma região frágil de Sóbis. A encenação do jogador do Fluminense também é lamentável.

Moreno também não foi o culpado pelo empate. O Grêmio fez o gol aos 10 minutos do segundo tempo e não conseguiu segurar. A falha de Marcelo Grohe foi algo incrível. Acontece, eu sei. Mas falhar em decisão é doloroso para o torcedor e marca a trajetória de qualquer goleiro.

O Grêmio segue forte rumo à Libertadores. Seja pela ajuda da arbitragem ou não, o Fluminense está muito perto do título.

Curiosidade: Em tempos de eleição, até Paulo Odone acompanhou a equipe na viagem para o Rio.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sandro Meira Ricci


Sandro Meira Ricci será o árbitro da partida entre Grêmio e Fluminense nesta quarta às 19h30 no Rio.

O mesmo que expulsou Kleber com 15 minutos de jogo contra o Palmeiras em São Paulo!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Para o mesmo lado


Goleiro Edson Bastos da Ponta Preta, após a derrota por 2x1 para o Fluminense: "Vergonhoso. Desse jeito, dá a taça para os caras. Não foi pênalti, a falta que ele (árbitro) deu para o Fluminense e saiu o gol foi invertida, era para ser ao nosso favor".

Pela quinta vez consecutiva o árbitro é acusado de favorecer os cariocas. Bahia, Botafogo, Flamengo e Náutico também foram prejudicados.

É evidente que o árbitro é um ser humano é erra. Mas, geralmente ele erra para os dois lados. Nesse caso, ele erra sempre para o mesmo lado.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A permanência de Luxemburgo


Caso Fábio Koff seja eleito, acho que a permanência de Vanderlei Luxemburgo passa pelos resultados destes próximos dois meses. Em especial da Sulamericana.

É evidente que a Sulamericana é um campeonato de segunda linha. Mas a fórmula é muito semelhante com a da Libertadores. E, assim como o torcedor, Koff quer a Libertadores. Seria a sua terceira.

Apesar de ser um especialista em campeonatos nacionais, Luxemburgo já disputou diversas Libertadores e nunca teve sucesso. Koff sabe disso. Por este motivo, acredito que Koff estará de olho em Luxa nas próximas partidas.

Minha opinião: a ousadia que Luxa tem de sobra na Campeonato Brasileiro é justamente o que falta no mata-mata.

A próxima partida pela Sulamericana será no próximo dia 24 no Olímpico contra o Barcelona-EQU. O Grêmio venceu por 1x0 no jogo de ida.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em busca de espaço


Grande parte das notícias veiculadas na imprensa relativas às eleições do Grêmio envolvem Fábio Koff. O ex-presidente conta com a admiração de todos. Inclusive dos torcedores do Internacional.

Nesse cenário, os demais candidatos - Homero Bellini Jr e Paulo Odone - passaram a protagonizar episódios 

- Em entrevistas após a partida contra o Cruzeiro, Odone acusou a Rádio Guaíba de estar fazendo campanha para Fábio Koff. Muitas vezes colocou Hiltor Mombach como apoiador de Koff.

- Dias antes, Bellini Jr havia publicado um texto com o título "A verdade sobre o caso Ronaldinho". Apenas vendo o título já é possível imaginar o conteúdo: revelações inéditas sobre o caso. O Grêmio tinha em mãos o jogador que veio a ser escolhido por duas vezes o melhor do mundo e incrivelmente deixou ir embora por 5 milhões de dólares. Essa é a verdade. E o clube estava muito bem aconselhado juridicamente.

Moreno não joga quinta


O grande desfalque do Grêmio nesta quinta é Marcelo Moreno. O centroavante vestirá a camisa 9 pela Bolívia na sexta contra o Peru pelas eliminatórias da Copa 2014.

Zé Roberto, Elano, Fernando e Gilberto Silva também são desfalques.

Desta vez acho difícil que Luxa entre com um volante apenas. É verdade que Marco Antônio teve boa atuação contra o Cruzeiro atuando ao lado de Souza. Mas desta vez é diferente. A defesa será mais exigida.

Sexta, pelas eliminatórias, também terá o clássico Argentina x Uruguai.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

Com a mão de Roth


Acho que a vitória de sábado passou mais pela mão de Roth do que pela ousadia de Luxemburgo.

É verdade que o Grêmio já jogava muito melhor que o Cruzeiro. O goleiro Fábio vinha fazendo grandes defesas e duas bolas já tinham ido na trave.

Ganhando por 1x0, Roth abriu mão do ataque ao encher o time de zagueiros e volantes. Incrivelmente, mesmo com o Naldo, Marquinhos, Marco Antônio, Leandro e o esforçado Kleber, o Grêmio conseguiu buscar a virada.

Faço três considerações:

1. Golaço de Marcelo Moreno, um baita centroavante.

2. Falhou Marcelo Grohe. Foi o único chute do Cruzeiro em gol.

3. Luxemburgo entrou com o time muito aberto e, quando Zé Roberto saiu no intervalo, abriu mais ainda. Arriscou e deu certo. Se fosse outro treinador na casamata adversária talvez o resultado não seria o mesmo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Koff presidente


"Vou erguer o punho em sinal de poder. Não meu, mas do Grêmio e de todos. Torcedores, conselheiros e companheiros. É assim que voltaremos a ser o que já fomos: o primeiro do mundo."

Foto: Reprodução

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Por que votarei em Fábio Koff?


Estamos a pouco menos de 20 dias da próxima eleição para o conselho de administração do Grêmio. Eleição esta que será a maior da história do clube. Não apenas pelo fato de mais de 40 mil sócios estarem aptos a votar, mas pela disputa entre dois nomes de peso da política do Grêmio: Fábio Koff e Paulo Odone. Além deles há o auto-intitulado "azarão" Homero Bellini Júnior.

Desde o lançamento das candidaturas na primeira quinzena de setembro muito tem se dito sobre os candidatos. Vou focar este texto nos méritos e deméritos de cada um para justificar a minha escolha por Fábio Koff. Descartei completamente votar no Homero pelos seguintes motivos: É do movimento Grêmio Independente (MGI), o mesmo movimento do ex-presidente José Alberto Guerreiro. Guerreiro ficou marcado no Grêmio, principalmente, pela parceria do Grêmio com a ISL. A parceria com a ISL contribuiu para o último título Nacional do Grêmio, a Copa do Brasil de 2001. Contudo, após a falência da ISL, o Grêmio ficou com todas as dívidas. Posteriormente o ex-presidente Guerreiro foi condenado na justiça por ações ilícitas durante a pareceria com a ISL. O processo interno que ocorria no Grêmio propondo a exclusão de Guerreiro foi arquivado e depois, impedido, por voto dos conselheiros, de ser reaberto. Os conselheiros do MGI (entre eles Homero Bellini Jr. e alguns membros de sua chapa [1] [2]) votaram em peso pelo arquivamento definitivo do processo. Isto já seria motivo suficiente para não votar no candidato do MGI. Outro ponto que pesa contra Homero, pelo menos para mim, é que ele era o vice-jurídico do Grêmio na época da conturbada saída de Ronaldinho Gaúcho do Grêmio.

Aproveitando o gancho do caso Guerreiro, vou iniciar a discussão a respeito de Odone e Koff com a comparação entre os votos dos membros das chapas. Odone e Koff abstiveram-se de votar. Olhando os membros das chapas, vemos que dos 6 integrantes da chapa de Koff, 5 votaram pela reabertura do processo. O outro, Renato Moreira, absteve-se. Já na chapa de Odone, temos um voto a favor da reabertura, dado por Rodrigo Karan, um voto contra a reabertura, feito por Marco Scapini, e 4 se abstiveram de votar [2]. Considero isto como um fato positivo para a chapa do Koff (mesmo ele não tendo votado). Do meu ponto de vista, conselheiros que votaram a favor da reabertura do caso Guerreiro votaram a favor da Instituição Grêmio.

Considerando os nomes propostos pelas chapas, o único que em algum momento me fez pensar em votar em Paulo Odone foi o nome de Eduardo Antonini. Para quem não sabe, Antonini é um dos grandes idealizadores (assim como Odone) do projeto Arena. Este será uma perda caso Koff vença a eleição. Embora nada impeça que Antonini seja convidado para seguir a frente da Grêmio Empreendimentos (e consequentemente da Arena), acho improvável que isto aconteça. Por outro lado, cabe lembrar que a chapa do Koff possui Adalberto Preis. Preis foi o presidente da Grêmio empreendimentos durante a gestão do ex-presidente Duda Kroeff, nos biênio 2009/2010. Foi neste período que o Grêmio obteve todas as licenças necessárias e iniciou a obra. Assim, pelo menos da minha parte o "terrorismo" que vejo muitos simpatizantes do Odone fazerem, dizendo que "Koff vai acabar com a Arena porque ela foi criação do Odone" não tem o menor sentido. Adalberto Preis já mostrou, que mesmo sendo de um movimento de oposição ao dos idealizadores do projeto Arena, que é capaz de buscar o que é bom para o Grêmio. Quanto aos demais membros, de ambas as chapas, não tenho ressalvas a fazer.

Por fim, resta fazer as considerações sobre os "cabeças" das chapas. Fábio Koff é o maior presidente da história do Grêmio. Foi presidente entre 82-83 e 93-96. Neste período conquistou duas Libertadores (83, 95), um Mundial (83), uma Copa do Brasil (94), um Campeonato Brasileiro (96) e uma Recopa Sul-Americana (96). Paulo Odone é o atual presidente do Grêmio e um dos idealizadores do projeto Arena. Dirigiu o Grêmio entre 87-90, 2005-2008 e 2011-2012. Durante este período conquistou uma Copa do Brasil (89), um Supercampeonato Brasileiro (90) e um Campeonato Brasileiro da Série B(2005). No aspecto títulos não há muito o que comparar. Embora ambos tenham conquistado títulos pelo Grêmio, o presidente nas maiores conquistas da história do clube era Fábio Koff.

Um ponto que gostaria de mencionar aqui é que, diferente do que Odone gosta de dizer por aí, ele NÃO era o único disposto a pegar o Grêmio na Série B. A eleição para o biênio 2005-2006 tinha três candidatos. Além de Paulo Odone, concorreram Antônio Vicente Martins, hoje na chapa do Homero, e Adalberto Preis, membro da chapa de Koff [3]. Verdade dita, podemos seguir com a análise.

Outra verdade a ser dita é o mérito da gestão de Odone, em 2006, ao criar o condomínio de credores. Contudo, também é bom salientar que boa parte da dívida foi paga durante a gestão de Duda Kroeff. Assim, fica outro exemplo de que coisas boas para o Grêmio acabam sendo mantidas, independente de quem as criou. Recentemente o condomínio foi quitado e o Grêmio poderá iniciar a "Era Arena" sem dívidas.

Além dos já citados, outro assunto que se escuta bastante nas conversas sobre as eleições do Grêmio é o suposto abandono de Fábio Koff ao Grêmio após o término da sua gestão em 1996. Além disso, muitos falam que o retorno de Koff é "puro oportunismo" agora que o clube está voltando a ter saúde financeira. Muitos dizem que Koff só está voltando ao Grêmio porque o clube dos 13 implodiu e ele não teria outra coisa para fazer. Nesta parte, recomendo que acessem o link [4], leiam (especialmente os itens 3 e 5) e tirem as suas próprias conclusões. Eu já tirei as minhas. Aproveito para lembrar o "abandono" de Odone ao Grêmio para concorrer nas eleições em 2006 [5]. 

O último ponto que vou levantar neste texto são os "fiascos" propiciados pela direção do Grêmio nesta última gestão de Paulo Odone. Não tenho como analisar eventuais "fiascos" ocorridos nas gestões de Fábio Koff ou nas primeiras gestão de Odone devido a minha idade e a ausência de meios de difusão das notícias na época em que ocorreram, assim, focarei no passado recente. Odone foi aclamado pelo conselho do Grêmio como presidente para o biênio 2011-2012. Após a eleição (Grêmio estava em dificuldades no Campeonato Brasileiro) disse que gostaria de receber o Grêmio na Libertadores, visto que o havia entregue para a gestão de Duda Kroeff classificado para Libertadores. Resultado: recebeu o Grêmio classificado para o torneio continental. Ao assumir, Odone prometeu uma parceria com a Traffic que colocaria dinheiro no Grêmio e qualificaria o grupo de jogadores. Resultado: Traffic ajudou o Flamengo na novela Ronaldinho e a parceria não chegou nem a sair do papel. Por falar em Ronaldinho, não é nem preciso lembrar do fiasco que o Grêmio passou com o episódio das caixas de som, motivo de piada até hoje. Para completar, ainda iniciamos o ano perdendo Jonas para disputa da Libertadores. Após, veio a eliminação nas oitavas de final de Libertadores (onde o Grêmio não tinha jogadores suficientes para completar o banco de reservas), a demissão de Renato Portaluppi, contratação de Julinho Camargo, demissão de Julinho Camargo, e a contratação/demissão do bombeiro Celso Roth para salvar o Grêmio do rebaixamento. Sem contar outros fatos menores. Alguém lembra do Alexandre Farias, o executivo de futebol que não durou um mês e "contratou" o Wellington Paulista [6]? Este ano tivemos a contratação/demissão de Caio Jr., que ere uma "convicção" do presidente Odone. Com a chegada do Luxa o Grêmio se organizou, mas acabou não indo a final do Gauchão e sendo eliminado da Copa do Brasil pelo fraco time do Palmeiras. No segundo semestre, com as chegadas de Zé Roberto e Elano e a mão de Luxa o Grêmio está no páreo pela tão sonhada "vaga". Embora o Grêmio esteja na terceira colocação, acho improvável conseguir tirar os 9 pontos que o Fluminense tem de vantagem. (espero estar errado neste ponto)

Reconheço que as gestões de Paulo Odone trouxeram coisas boas para o Grêmio como a criação/fim do condomínio de credores e o projeto Arena. Contudo, cresci vendo o Grêmio ganhar títulos, coisa que Fábio Koff fez com imensa competência. Além disso, cansei dos discursos de Paulo Odone sobre imortalidade, batalha dos aflitos, fazer do limão uma limonada, disputar a "vaga", entre outras. Assim, pelo fim do "Grêmio Vagueiro" e pela volta do "Grêmio Copero" abro meu voto para Fábio Koff.

Pedro de Botelho Marcos
--
Sócio do Grêmio

E o título?


Seis considerações:

(1) O Grêmio está mal servido de atacantes. Em especial, de reservas para a posição. Leandro é fraco, perdeu um gol incrível domingo. André Lima só tem o jogo aéreo. Kleber tem uma jogada e não faz gols. Atacante precisa fazer gols. Marcelo Moreno é bom centroavante, em especial quando afastado do whisky.

(2) O preparo físico vinha sendo muito elogiado. É verdade que, contra o Barcelona-EQU, o tricolor fez um esforço incrível. No segundo tempo contra o Santos, o time estava visivelmente cansado. No final do primeiro tempo Elano já estava caminhando.

(3) Zé Roberto, Gilberto Silva e Pará foram poupados no jogo do meio de semana. Contra o Santos foram os mais participativos e eficientes.

(4) Luxa, na coletiva, comentou: "Se você olhar para o banco do Fluminense, vai ver que ele tem opções de mudar". Embora ele tenha negado qualquer referência ao plantel do Grêmio, é evidente que ele não tem nenhuma opção no banco de reservas: Marquinhos, Leandro, Marco Antônio, Léo Gago, Rondinelly, etc.

(5) O Fluminense está nove pontos na frente. O Atlético-MG está três. Restam 11 rodadas.

(6) Cruzeiro (casa), Sport (fora), Botafogo (casa) e Fluminense (fora) são os próximos quatro jogos do Grêmio.  Os últimos quatro jogos antes das eleições para presidente entre os sócios. Acho que isso não faz diferença. Só pode ser Koff o novo presidente.