Outra vez as especulações tomam contam do Grêmio. Como se não bastasse o caso OAS, intensamente debatido e noticiado nas últimas semanas, o relegado centroavante Marcelo Moreno passou a ser o mais novo alvo da imprensa.
Uma enxurrada de informações, pesquisas interativas com torcedores e entrevistas com os vizinhos de prédio do boliviano se tornaram rotina nos principais veículos de comunicação porto-alegrenses. O fato é que ninguém conseguiu desvendar o mistério da não utilização de Moreno.
As informações permanecem desencontradas e mudam a todo o instante.
A impressão que fica é que não existe sincronia entre treinador e direção. Se a questão é técnica, é pela vida boêmia ou pelo desinteresse, pouco importa. Bastava uma reunião entre direção, treinador e assessoria de imprensa para definir o assunto.
Dizer a verdade parece que pode desvalorizar o jogador, mas estamos percebendo que o silêncio também não é a melhor saída. Diante deste cenário, parece não restar outra alternativa senão encontrar uma justificativa que oculte a verdadeira razão para tudo isso. Quantas vezes já vimos dirigentes negarem alguma negociação e o jogador desembarcar no dia seguinte?
O que o Grêmio precisa (ou precisava) era dar alguma satisfação para a imprensa. E por isso repito: bastava uma reunião para definir o que seria externado de forma conjunta.