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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Para enganar


Os 3x0 aplicados pelo Grêmio no Bahia são tão, ou mais, enganosos que o resultado de 3x0 contra o Fluminense no início do ano. O primeiro tempo foi sofrível, com inúmeras chances claras de gol para o Bahia. Enquanto isso, o Grêmio não conseguia transpor o meio campo e as jogadas de ataque não existiam.

No segundo tempo, tudo mudou. A postura do Grêmio mudou. O time conseguiu criar algumas jogadas e passou a ter mais segurança na defesa. Os três gols marcados foram consequência do alta eficiência dos arremates e da coragem de Riveros. O paraguaio poderia ter perdido todos os dentes da boca no lance do gol. Vai servir de exemplo para os colegas.

Mais do que bom futebol, o Grêmio teve sorte. A mesma sorte que vem faltando durante toda a temporada. Na derrota para o Coritiba, por exemplo, o tricolor colocou bola na trave e perdeu gols feitos. Naquela oportunidade quem teve sorte foi a equipe do Paraná, que não fez boa partida, mas ganhou os três pontos.

E o Luxemburgo? Perdeu mais um clássico. Aliás, alguém consegue explicar como um time contrata um treinador que já declarou ter o sonho de ser presidente do grande rival?

terça-feira, 30 de julho de 2013

Novo indicador


Sejam quais forem as condições estabelecidas entre as partes, a contratação do treinador Vanderlei pelo Fluminense atesta, mais uma vez, a incompetência gerencial dos grandes clubes brasileiros.

Na verdade, este fenômeno não é exclusividade brasileira. A má gestão dos clubes de futebol já provocou a falência de grandes clubes espalhados por todo o mundo. Algumas soluções vêm sendo implementadas, como a formação de clubes-empresa e, neste caso, os clubes passam a ter como finalidade o lucro financeiro.

Mas há como culpar os dirigentes por esta situação crítica? Em parte, afinal de contas, nós, torcedores, avaliamos o desempenho dos cartolas levando em consideração apenas os resultados dentro de campo.

O que é injustificável é pagar 1 milhão por um jogador de futebol, 500 mil para um treinador, 5 milhões em uma recisão de contrato, 150 mil para um preparador físico, etc.

Está mais do que na hora de adicionar outro indicador de avaliação: finanças.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Vivendo e aprendendo


O Grêmio começou mal a partida contra o São Paulo. Ao invés de promover a escalação de Biteco, Luxemburgo, mais uma vez, tirou um coelho da cartola. Ou, pelo menos, tentou. O treinador se recusa a admitir que errou ao entrar com três atacantes e a explicação é muito simples: ele nunca erra.

Welliton é lamentável. O dito "velocista" não consegue uma vitória pessoal, além de não ter bom arremate. Talvez fosse melhor testá-lo em uma outra posição. Seus companheiros de ataque, Kléber e Barcos, também não foram bem.

Haviam passado menos de 20 minutos do primeiro tempo quando tive a sensação de que aquele seria o último jogo de Luxa. O ambiente não era nada bom: dentro de campo, o decadente São Paulo controlava todas as ações do Grêmio, enquanto nas arquibancadas, parte da torcida parecia mais preocupada em provocar a Brigada Militar do que apoiar o time. Da mesma forma como um adolescente se rebela diante do controle de seus pais.

Luis Fabiano marcou o gol dos paulistas e o primeiro tempo chegava ao fim. As vaias tomaram conta da Arena. Poucos jogadores arriscaram falar algo na ida para o vestiário.

No segundo tempo, as entradas de Elano e Biteco deram outra cara para o Grêmio. Mesmo tendo buscado o empate e quase a vitória, permaneci convicto de que Luxemburgo seria demitido. Eis então que Fábio Koff me surpreende.

O presidente gremista fez questão de conversar com os repórteres antes da entrevista coletiva do técnico e, acabando com todas as especulações, deixou bem claro que Luxemburgo é o seu treinador. Agora eu pergunto: será que alguém pode criticar alguma decisão de Fábio Koff?

Eu mudei de opinião. Tratei de racionalizar a situação tão logo ouvi as palavras de Koff.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Confuso


Eram 18h45 quando o repórter Luís Henrique Benfica publicou na página principal do ZH Esportes a seguinte manchete: "Sem convicção, Grêmio adia anúncio oficial sobre Luxemburgo e confunde torcida". Ao longo do texto, o referido repórter acrescenta:

"Fica a impressão de que a direção, ao não falar nada, varre o mercado em busca de um substituto para só então dizer que Luxemburgo sairá. Caso não encontre ninguém disponível, convocará entrevista coletiva e afirmará que jamais pensou em demissão".

Bastaram 90 minutos para que, o mesmo site, passasse a publicar: "Após reunião, Grêmio anuncia manutenção de Luxemburgo como técnico". Lamentável. Não é a minha intenção criticar esses profissionais, que são de suma importância para nossa sociedade. Mas, agora, eu pergunto: o Grêmio confundiu quem? A torcida ou o repórter?

Para quem não sabe, psicótico é aquele que cria uma outra realidade para lidar com o mundo externo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Avaliação de Luxemburgo


Acho bastante temerário fazer qualquer ponderação sobre a permanência ou não do treinador Vanderlei Luxemburgo. Basear-se apenas nos resultados dentro de campo acaba enviesando uma decisão que é muito mais complexa do que parece.

O processo de tomada de decisão envolve uma série de fatores que devem ser considerados e ponderados para que o responsável - neste caso, o presidente Koff - possa, por fim, definir uma ação. É por este motivo que não vai ser a multa recisória, os "bruxos" de Luxemburgo no plantel ou a saída de toda comissão técnica que vai definir a permenência do técnico.

E, é também, por este motivo, que Koff é um presidente diferenciado. Ele sabe como poucos ponderar as situações.

O único problema é que Koff não pode estar em todos os lugares do clube ao mesmo tempo. Sendo assim,  torna-se ainda mais importante uma opinião qualificada dos dirigentes indicados pelo presidente, em especial daqueles diretamente ligados ao futebol.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Os dois possíveis substitutos


Uma alteração no comando técnico vem sendo ventilada. Tal mudança estaria condicionada ao insucesso diante Santa Fé. Vejo apenas dois nomes como possíveis substitutos para Luxemburgo: Renato Portaluppi e Mano Menezes.

O primeiro seria o mais indicado caso Fábio Koff decida trocar o treinador com o Grêmio avançando na Libertadores. A ligação de Renato com o Grêmio é tão forte que acho que ele é o único nome capaz de fazer este time recheado de estrelas correr como ainda não correu neste ano.

Mano Menezes, por outro lado, precisaria de mais tempo para montar o time. Deveria ter assumido o Grêmio no início da temporada se fosse o caso. Lembro que quando foi contratado em 2005 levou bastante tempo até fazer o time engrenar.

Renato é uma solução para curto prazo. Mano, para longo prazo.

O que aconteceu com o Grêmio?


Coincidentemente, desde a lesão do Elano, o Grêmio não conseguiu mais realizar uma boa partida. Neste último mês, Zé Roberto e Fernando vêm se alterando entre a melhor figura em campo. O tricolor conseguiu uma única vitória neste período: 1x0 contra o Cerâmica.

Repito o que já foi escrito em diversas oportunidades neste espaço: Fábio Koff não pôde escolher o "seu" treinador. A pressão da torcida - a mesma que gritou "burro, burro" nas últimas partidas - se revoltaria nas arquibancadas caso Koff alterasse o comando técnico.

Mas qualquer um poderia pensar: "futebol é feito de convicção, se Koff tivesse coragem, poderia ter trocado o treinador". É verdade. Hoje é muito fácil falar. E se Koff tivesse trocado o treinador e o time jogasse a bolinha que vem jogando nos últimos jogos? Iria se comentar que "não deveria ter tirado Luxemburgo".

Enfim, são apenas hipóteses. O fato é que o Grêmio não está jogando nada e, neste espaço, quero levantar três pontos que podem ter sido determinantes neste contexto.

- Os principais contratações do Grêmio para a temporada podem ser classificados de duas formas: (i) veteranos ricos e sem ambições; e (ii) empréstimos por um curto período e que o Grêmio não vai contratar pelo elevado custo. Eles se esforçam, mas estão longe de ter a pegada necessária para vestir a camisa tricolor.

- Os jovens não são aproveitados. Prefere-se improvisar um lateral que não joga há dois anos do que colocar um jovem do ofício no meio campo. Insiste-se em um veterano zagueiro, que já deixou o time na mão em mais de uma oportunidade, do que apostar em um jovem.

- A questão Arena. Historicamente, a maioria dos times que levantam um novo estádio conquistam títulos importantes. A razão é bastante intuitiva: um novo estádio significa casa cheia. Entretanto, a Arena tem sido uma grande dor de cabeça para dirigentes e torcedores.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O caso Marcelo Moreno


Outra vez as especulações tomam contam do Grêmio. Como se não bastasse o caso OAS, intensamente debatido e noticiado nas últimas semanas, o relegado centroavante Marcelo Moreno passou a ser o mais novo alvo da imprensa.

Uma enxurrada de informações, pesquisas interativas com torcedores e entrevistas com os vizinhos de prédio do boliviano se tornaram rotina nos principais veículos de comunicação porto-alegrenses. O fato é que ninguém conseguiu desvendar o mistério da não utilização de Moreno.

As informações permanecem desencontradas e mudam a todo o instante.

A impressão que fica é que não existe sincronia entre treinador e direção. Se a questão é técnica, é pela vida boêmia ou pelo desinteresse, pouco importa. Bastava uma reunião entre direção, treinador e assessoria de imprensa para definir o assunto.

Dizer a verdade parece que pode desvalorizar o jogador, mas estamos percebendo que o silêncio também não é a melhor saída. Diante deste cenário, parece não restar outra alternativa senão encontrar uma justificativa que oculte a verdadeira razão para tudo isso. Quantas vezes já vimos dirigentes negarem alguma negociação e o jogador desembarcar no dia seguinte?

O que o Grêmio precisa (ou precisava) era dar alguma satisfação para a imprensa. E por isso repito: bastava uma reunião para definir o que seria externado de forma conjunta.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Os impulsos de Vanderlei Luxemburgo


Acho que está faltando comando no futebol do Grêmio. Talvez os dirigentes não estejam conseguindo lidar com os impulsos de Luxemburgo. Pelaipe sempre cedeu os desejos do treinador que, no seu clube anterior, havia sido demitido por bater de frente com a diretoria.

Parece que, nos últimos anos, Luxemburgo passou a exigir cada vez mais autonomia para assinar contratos. O treinador tem grife e sabe se aproveitar disso. Se antes ele indicava dois ou três jogadores, agora ele indica um time inteiro. Tem liberdade para simplesmente não aproveitar jogadores. Pouco importa se eles custaram alguns milhões ou se são craques. Luxemburgo faz uso de critérios indecifráveis na perspectiva de qualquer torcedor.

Meses atrás dispensou um ótimo zagueiro (Vilson) porque este simplesmente mostrou indignação em meio aos treinamentos. No calor do jogo. Vejam bem: isto é exatamente o que vem faltando no Grêmio. Sangue nos olhos.

Luxa esqueceu que foi expulso em um Gre-Nal por brigar com um gandula. É claro, provavelmente ninguém do Grêmio foi cobrar explicações. E Júlio César? Marcelo Moreno? Gabriel? Por que foram deixados de lado?

Luxemburgo foi capaz de colocar o selecionável Fernando na reserva de Adriano, volante de qualidade questionável que não vinha sendo aproveitado no Santos e havia desembarcado há 72 horas.

O poder excessivo abre espaço para o abuso. Coincidentemente (ou não), esta situação está ocorrendo justamente na pior fase dos seus mais de 30 anos como treinador. Comentaristas de todo o país dizem que Luxemburgo está em decadência.

Nas entrevistas coletivas, entretanto, Luxemburgo faz questão de frisar a sede de títulos dos torcedores, que não levantam uma taça importante há mais de 10 anos. Mas, calma lá. Quando foi a última vez que Luxa ganhou alguma coisa?

Luxemburgo é difícil. Já declarou que quer ser presidente do Flamengo! Nem mesmo os repórteres conseguem conduzir as entrevistas. Ele sempre arranja uma forma de mudar o rumo das perguntas, seja com uma piada ou com um resposta ríspida. Não respeita absolutamente ninguém.

Resumo da ópera: é preciso muita destreza para lidar com o Luxemburgo. E, neste momento alguma coisa precisa ser feita no Grêmio. Talvez uma mudança seja necessária. Seja na atitude do comando do futebol ou, até mesmo, no treinador.

sexta-feira, 8 de março de 2013

União


A história do Grêmio é feita de muita entrega dentro de campo. Para jogar neste clube centenário é preciso raça e determinação.

Foto: Reprodução
Este ano, o grupo parece estar realmente unido e focado no título de Libertadores da América. Aliás, apesar de estar repleto de jogadores experientes, apenas Elano (2011) e o goleiro Dida (1997) já ganharam uma LA. Esta é a grande oportunidade para todos eles e, principalmente, o técnico Luxemburgo conquistarem o maior título do continente. E eles sabem disso.

Como não custa repetir, acho que futebol depende muito do plantel e das opções táticas do treinador. Mas, acima de tudo, está a motivação. A vontade de alcançar um objetivo é um diferencial e tanto para superar desafios. Acho que o Grêmio tem tudo para ir longe em 2013.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Polêmica entrevista de Luxemburgo


"Vou ficar em casa e conversar com a família para decidir o que eu vou fazer. Vou passar a temporada a limpo, ainda não decidi. Vou tomar a decisão com calma, tranquilidade e fazer aquilo que eu achar que entenda que é o melhor para mim e para o Grêmio."

Foi esta a frase que causou grande polêmica na entrevista coletiva após o empate contra a Portuguesa.

Nas semanas anteriores, foi amplamente discutido o interesse da nova direção, encabeçada por Fábio Koff, em renovar o contrato de Luxemburgo. A pedida salarial do treinador teria alcançados números exorbitantes. Encurralado pela pressão da torcida, Koff teria cedido e aceitado as condições. Se isto é verdade, não há como saber.

O que sabemos, no entanto, é que Luxemburgo está valorizado. É técnico de futebol desde 1980 e sabe negociar. Com a surpreendente declaração dada na coletiva, Luxemburgo contrariou algo que todos davam como certo e mostrou sua força.

Luxemburgo tentou ser maior que o Grêmio. Tentou.

Luxemburgo lê os jornais e sabe o que vem sendo comentado. Três dias após ser noticiada a aceitação de todas exigências do treinador, ele declara publicamente que ainda precisa conversar com a família. Receber um salário estratosférico, disputar a Libertadores com uma equipe competitiva e atuar no mais moderno estádio da América Latina não é o bastante para Luxemburgo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Renovação de Luxemburgo


É verdade que os valores envolvidos na renovação são altos. Ainda que sejam passíveis de negociação, existe um outro fator bastante relevante neste processo.

Fábio Koff e Vanderlei Luxemburgo precisam discutir futebol. De nada adianta ter um técnico de qualidade indiscutível se este não pensa como o presidente. Isto pode ser um empecilho para a contratação de novos jogadores. Pode causar um desequilíbrio no jogo de forças que existe dentro do clube. Além de muitas outras consequências.

Koff é campeão e experiente. É difícil opinar sem saber o que vem sendo discutido nas reuniões entre os dois. Por este motivo, se Koff decidir não renovar, eu assino embaixo. Apoio qualquer que seja a decisão do presidente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A permanência de Luxemburgo


Caso Fábio Koff seja eleito, acho que a permanência de Vanderlei Luxemburgo passa pelos resultados destes próximos dois meses. Em especial da Sulamericana.

É evidente que a Sulamericana é um campeonato de segunda linha. Mas a fórmula é muito semelhante com a da Libertadores. E, assim como o torcedor, Koff quer a Libertadores. Seria a sua terceira.

Apesar de ser um especialista em campeonatos nacionais, Luxemburgo já disputou diversas Libertadores e nunca teve sucesso. Koff sabe disso. Por este motivo, acredito que Koff estará de olho em Luxa nas próximas partidas.

Minha opinião: a ousadia que Luxa tem de sobra na Campeonato Brasileiro é justamente o que falta no mata-mata.

A próxima partida pela Sulamericana será no próximo dia 24 no Olímpico contra o Barcelona-EQU. O Grêmio venceu por 1x0 no jogo de ida.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O atacante Kleber


Kleber é conhecido como Gladiador. Em campo, nunca desiste de uma jogada. Os gols, entretanto, são raros.

No início da temporada, ainda em negociações, o atacante demorou para fechar com o Grêmio. Apesar da proposta tricolor ser mais vantajosa que qualquer outra, Kleber permanecia indeciso. Um dia, veio conhecer Porto Alegre. Sua visita foi bastante comentada na imprensa local.

O contrato com o Grêmio foi assinado. Kleber se destacou contra pequenos times do interior. Lesionou-se. Voltou na decisão contra o Palmeiras, mas foi muito mal.

No Brasileirão, o Gladiador toma amarelo em todas as partidas e em duas oportunidades foi expulso.

Na partida contra o Flamengo, final de semana passado, Moreno teria cobrado o Gladiador. O centroavante estava livre, mas Kleber não passou a bola. Devido ao atrito entre os dois avantes, no intervalo da partida Luxa teria chamado Moreno em particular. Explicou que ele seria sacado para evitar maiores problemas. O boliviano, mesmo jogado muito mais que Kleber, aceitou.

Questiono mais uma vez neste espaço o atacante Kleber. Não falo de seu comportamento (reprovável), mas de sua contribuição efetiva para a equipe.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Grohe e Luxa no empate contra o Fla


O Grêmio perdia por 2x1 para o Corinthians em São Paulo. Falta perto da grande área. Elano bate a falta e coloca a bola "na gaveta". Mais espetacular que a cobrança foi a defesa do goleiro reserva corintiano que saltou e jogou a bola para escanteio.

O jovem Adryan do Flamengo executou cobrança semelhante neste domingo. Infelizmente, o bom goleiro Marcelo Grohe saltou de forma desajeitada e não conseguiu defender a bola. Flamengo 1 x 1 Grêmio.

Agora uma consideração sobre Luxa: o que levou o experiente treinador a tirar Marcelo Moreno para colocar Leandro? Já foi verificado inúmeras vezes a importância de um camisa 9 dentro de campo. E, além disto, Kleber não estava jogando bem.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nos últimos minutos


O Grêmio perdeu para o Coritiba por 3x2. Mas está classificado para a próxima fase de Sulamericana 2012.

- Poupar Elano, Zé Roberto e Gilberto Silva por 45 minutos significa que o Gre-Nal é prioridade para o Grêmio.

- A atuação de Naldo foi desastrosa. Estava fora de posição no segundo gol do Coritiba e incrivelmente deixou Pereira, o zagueiro com mais gols marcados no Brasileirão 2012, livre no terceiro gol.

- Kleber conquistou um pênalti e fez boas jogadas. Mas perdeu dois gols incríveis que poderiam ter livrado a equipe deste sofrimento.

- Marquinhos esteve muito mal. É lento e não tem condições de atuar por 90 minutos. É uma boa opção para entrar no meio do jogo, nada mais que isto.

- Luxa mostrou mais uma vez que não sabe disputar uma competição mata-mata. Seu retrospecto negativo neste tipo de competição está justificado. Nestes jogos, a equipe não pode se desligar por 1 segundo e precisa decidir quando tem a oportunidade.

- Marcelo Moreno, que já foi muito criticado neste espaço, está fazendo o que deve fazer: gols. A fase dele é muito boa.

- Os dois centroavantes são principais os responsáveis pela classificação. André Lima marcou no Olímpico e Marcelo Moreno no Couto Pereira. Luxa deixou os dois no banco na primeira decisão contra o Palmeiras.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

E se Mano cair?


É, o futuro de Mano Menezes no comando da seleção brasileira está por um fio. Apesar de contar com o aval de Andrés Sánchez, o gaúcho deve passar a ser bastante contestado pelos brasileiros.

Caso Mano caia, quatro nomes surgem:

- Muricy Ramalho
- Tite
- Vanderlei Luxemburgo
- Felipão

Muricy é o grande favorito. Ele era o preferido para assumir a seleção em 2010, mas diante da sua impossibilidade, Mano foi chamado.

Tite passa pelo melhor momento da sua carreira. Também conta com o apoio de Sánchez. Ganhou títulos em quase todos os times pelo qual passou e, depois da conquista da Libertadores 2012, tornou-se unanimidade. É um grande treinador e entende muito de futebol.

Luxemburgo é sempre cotado para assumir a seleção, mas as confusões que marcaram sua passagem pelo comando técnico do selecionado brasileiro deixam o treinador mais distante. Sorte do Grêmio.

Felipão corre por fora. É um técnico que tem a aprovação do brasileiro e já conhece a aldeia. Já deixou claro que não vai permanecer no Palmeiras em 2013. Seu método de trabalho consiste na força do grupo, o que poderia fazer muito bem para a seleção.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Três pontos: Grêmio vence o Sport


O jogo começou truncado. Durante o primeiro tempo foram poucas as oportunidades de gol para ambas as equipes. O Sport, sob comando de Vagner Mancini, soube aproveitar a única chance que teve e foi para o intervalo com vantagem de 1x0.

A ineficiência do Grêmio durante a primeira etapa me lembrou o jogo contra o Palmeiras. Amplo domínio de posse de bola, mas raros chutes a gol. O goleiro do Sport abusava da cera, simulando lesões e retardando as cobranças de tiro de meta.

Luxa voltou com a mesma escalação para o segundo tempo e os poucos chutes a gol continuavam escassos.

A saída de Fernando, que errava muitos passes, para a entrada de Leandro gerou apreensão nas arquibancadas do Olímpico. O garoto, que já foi considerado craque, não realizava uma boa partida desde o ano passado. A alteração no esquema de jogo, do 4-4-2 para o 4-3-3, é arriscada. O tricolor ficou com apenas um volante em campo (Souza). Se o Sport fizesse o segundo gol, Luxa seria mais uma vez o culpado pelo revés.

Mas deu tudo certo. A entrada de Leandro deu muito mais movimentação para a equipe. O Grêmio ganhou objetividade e pulou na frente no marcador. Os três gols foram construídos na segunda metade da segunda etapa. As duas vitórias consecutivas colocam o Grêmio de volta no grupo de cima da tabela.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Zagueiro-volante-faz-tudo


O zagueiro-volante-faz-tudo Vilson é um ótimo jogador. Passou os últimos tempos vitimado por lesões, mas agora parece estar livre e em boas condições.

Devido às más atuações de Souza, Vilson passou a ter diversas oportunidades no meio-campo. Aproveitou muito bem todas as chances que teve para atuar como volante e chegou a ser cotado para virar titular.

Na última partida, no entanto, o zagueiro Naldo teve que sair por lesão, sendo substituído pelo polivalente Vilson. Apesar de estar em condições para atuar, Werley deve ficar no banco e Vilson pode começar a partida com titular ao lado de Gilberto Silva. Na defesa.

Repito: Vilson é ótimo jogador. Mas para jogar em alto nível, é lógico que ele deve ser fixado em uma posição. Jogar cada jogo em uma função vai contra o senso de adaptação do atleta.