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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A próxima semana


As atuações de 2016 não conseguem chegar perto daquelas de meados de 2015 - os primeiros meses com Roger no comando. A falta de vontade/raça, tão questionada pelos torcedores, parecia sobrar naquela época. O time estava tão ajustado que até o Edinho fazia boas partidas.

Por outro lado, recordo-me que o início de 2015 também foi sofrível. O Felipão chegou a abandonar a casamata em um jogo pelo Gauchão. Isso sem contar as críticas públicas aos jogadores. Quem sabe não podemos entender as palavras dele como "eu não consigo/estou afim/tenho paciência para motivar esses jogadores".

Eles jogavam visivelmente sem vontade/raça.

Tão logo o Roger foi contratado, o time começou a jogar de uma forma completamente diferente. Não existe milagre técnico ou tático em 1 mês de trabalho. O Roger deu um "choque motivacional" nos jogadores, os quais passaram a jogar de forma muito mais intensa.

Com o distanciamento excessivo do Corinthians, ao final do campeonato, o mesmo Grêmio diminui significativamente a sua performance. Percebeu que não tinha mais chances de título e o G-4 estava muito bem encaminhado. A motivação desapareceu mais uma vez.

Na próxima semana, teremos três partidas importantes na sequência - todas em casa. O treinador precisa fazer o time jogar. E o discurso precisa ser bem claro: vencer as três.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Sobre a Libertadores


A campanha do Grêmio no último campeonato nacional alçou o time a um patamar mais elevado. O erro é achar que a equipe está credenciada à disputa do título da Libertadores 2016.

A verdade é que temos poucas informações dos demais clubes sulamericanos. Temos o costume de dimensionar a qualidade das equipes pela tradição, fato que, invariavelmente, traduz-se em "zebras".

Nesse sentido, fazemos projeções baseadas em desempenhos da temporada passada utilizando mínimas informações sobre os adversários estrangeiros.

A defesa do Grêmio passou por severas alterações desde o último ano. Aparentemente, trocamos o lateral direito e um dos zagueiros por jogadores de qualidade inferior. Ainda que os volantes sejam de boa qualidade, temos levado muitos gols - a maioria por falhas individuais ou pontuais.

Precisamos melhor o nosso desempenho no jogo aéreo. Pela prévia dos dois novos zagueiros, Kadu e Fred, tenho a impressão que Bressan é mais jogador.

Iniciar com derrota não é nada bom, mas ainda há tempo para recuperação.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Felipão


O Felipão desembarcou em Porto Alegre e nada foi comentado nesse espaço. Isso se deve a alguns fatores, tais como o tempo reduzido deste que escreve e o histórico do treinador.

Sobre o histórico do treinador, não estou me referindo aos 7x1. Aliás, até hoje não consegui entender o porquê de eleger Felipão como o principal culpado. Por mais esdrúxula que tenha sido a escalação da seleção, isso não justifica o placar elástico. Quando dos 3x0 para a França em 1998, diversas teorias conspiratórias emergiram. Desta vez simplificamos ao culpar Felipão e Fred, afinal de contas uma goleada dessas não pode passar impune.

De qualquer forma, os mais de 80% de aprovação da torcida gremista indicam que o prestígio de Felipão permanece intacto por aqui.

Felipão disputou quatro partidas como treinador do Grêmio: duas vitórias e duas derrotas. Durante as últimas duas semanas o que mais se ouviu foram as críticas da imprensa especializada acerca das alterações na escalação do Grêmio.

Diante disto eu me pergunto: era para manter a escalação/esquema derrotado do antecessor?

Neste caso, talvez fosse melhor manter o Enderson. Ou, quem sabe, o André Jardine.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vai tarde


Tem pessoas que saem e não deixam saudades; Enderson Moreira é um deles. O treinador teve uma passagem muito fraca pelo Grêmio e já deveria ter sido demitido há muito tempo.

Agora vem uma crítica para o presidente: ele está muito mal assessorado. Na temporada passada aconteceu exatamente a mesma coisa - o Grêmio perdeu tempo e deixou para demitir Luxemburgo na última semana da inter-temporada.

Duas vezes o mesmo erro! Como isso é possível? É muito amadorismo.

Neste momento, para erguer o time e sair ganhando, há duas opções óbvias: Portaluppi ou Roth.

Entretanto, se não houver acerto com Felipão, eu apostaria em alguém sem fama do interior do estado visto que não há chances de cair para a segunda divisão.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Felipão no Grêmio


Acho que estamos perdendo tempo. Ou, talvez, Felipão tenha decidido tirar férias. Certamente ele pode extrair mais desse time do que o atual treinador.

A melhor fase de Barcos foi no Palmeiras do Felipão. Aquele time veio disputar uma semifinal de Copa do Brasil aqui contra o Grêmio do Luxemburgo. Foi o jogo em que o Luxa deixou os dois centroavantes no banco - Marcelo Moreno e André Lima. Preferiu entrar com Miralles e Kléber. Com a tarefa de abastecer os dois atacantes, colocou Marco Antônio.

Barcos fez o segundo gol aos 45 minutos do segundo tempo. Aquele Palmeiras acabou rebaixado no segundo semestre, mas observe: Felipão ganhou uma Copa do Brasil com aquele time varzeano. Também já ganhou com o Criciúma.

Acho que é uma excelente opção e que viria em um bom momento. O Grêmio está com um time razoável, esse grupo de jogadores é mais do que suficiente para brigar por alguma coisa. E a Copa do Brasil está aí.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Projeto Grêmio


Desde que Fábio Koff assumiu a presidência do Grêmio, em 2013, parece que todas as suas energias estiveram voltadas para a Arena. As intervenções do presidente no departamento de futebol foram esporádicas, no sentindo de evitar que qualquer grande crise se instalasse no vestiário.

Deu plenos poderes para os dois homens do futebol, Rui Costa e Marcos Chitolina, na esperança de que, apesar da pouca experiência, ele conseguissem tirar o time da fila. Até agora não deu certo.

Aparentemente, nesta segunda-feira, Fábio Koff obteve sua primeira grande conquista nesses quase 18 meses de gestão. Após longas  e complicadas negociações, Grêmio e OAS finalmente chegaram a um denominador comum e assinaram um novo aditivo.

Ao lançar o "Projeto Grêmio", Koff devolve ao gremista a esperança de ser tratado como torcedor e não como mais um cliente.

É bem verdade que a dívida assumida com a construtura baiana permanece a mesma, o que muda são as condições do negócio. Os baianos parecem ter percebido que a gestão de estádios de futebol exige um know-how que eles não possuem.

Alguém viu alguma placa publicitária na Arena? Por que ninguém locou os espaços disponíveis ao redor do estádio? E os camarotes que estão sempre vazios?

Os planos de fidelização, de anúncios, de locação, etc. lançados pelos baianos foram tão mal elaborados, que só os torcedores aderiram. 

Ainda no ano passado foi comentado aqui, neste espaço, que quem realmente estava ganhando dinheiro com a Arena eram as terceirizadas. Grêmio e OAS encerraram 2013 literalmente no vermelho.

É por esses e outros motivos que eu  acredito no "Projeto Grêmio".

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sem direção


Barcos perdeu um gol feito contra o Palmeiras, mas isso não é nenhuma novidade. O problema é que isso está acontecendo com todos os jogadores. São muitos gols perdidos, muitas jogadas desperdiçadas e, sobretudo, muito desgaste sem objetividade.

Nesta perspectiva chegamos ao treinador. Será que Enderson Moreira está treinando finalizações? Como ele está orientando os jogadores quanto às jogadas de ataque?

Vamos voltar ao ano passado. Com Renato, o Grêmio também não fazia boas partidas, mas, nas poucas oportunidades que tinha, colocava a bola no fundo das redes.

É natural que as críticas recaíam sobre o centroavante, afinal ele é o cara que recebe um baita salário para fazer gols. Sua contribuição na criação de jogadas e no sistema defensivo é mínimo.

O Barcos é um jogador bastante limitado e, nessa segunda temporada com a camisa do Grêmio, pouco produziu. Acho que ele deveria ser incluído em alguma negociação, mas certamente isso não vai resolver todos os nossos problemas.

Por que nunca foi tentada uma outra alternativa para o ataque? Poderíamos colocar dois jogadores de velocidade lá na frente e "fazer uma correria".

Enfim... Com esta parada de 45 dias, a direção terá tempo de sobra para pensar e projetar um segundo semestre diferente. Se continuarmos apostando nas mesmas estratégias, vamos continuar colhendo os mesmos resultados.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Grêmio 2 x 1 Botafogo


Em campeonato de pontos corridos, todo jogo é uma final. Mesmo que o clima não seja de final, cada ponto disputado pode fazer diferença lá na frente.

Se não fosse aquela derrota para o Atlético do Paraná, na primeira rodada do Brasileirão, o Grêmio seria líder isolado.

ALFREDO JACONI

O Corinthians tem jogo marcado para o dia 01/06 no Itaquerão, palco do primeiro jogo da Copa. Ontem, 21/05, o Grêmio não pôde utilizar a Arena, pois a mesma está cedida para a competição organizada pela FIFA.

Tenho a convicção de que a decisão de jogar em Caxias foi uma manobra da direção gremista, que não se esforçou muito para realizar o jogo na Arena. Trata-se de uma alfinetada na OAS.

BARCOS

Além de não jogar nada, o centroavante gosta de reclamar dos companheiros. A má fase é tão grande que ele não consegue nem dominar a bola. Nem o tapa na cara que ele levou do adversário foi visto pelo árbitro...

MAXI

O uruguaio estava em segundo plano até a intervenção do seu empresário. Foi ele começar a procurar um novo clube para Maxi, que o treinador Enderson Moreira voltou a dar oportunidades para o jogador.

É verdade que Maxi erra muitos lances, mas a movimentação que ele dá à equipe faz muita diferença.  Ele cria inúmeras oportunidades. Em uma destas oportunidades, saiu o gol da vitória.

Foto: Reprodução

domingo, 4 de maio de 2014

O que fazer com Barcos?


A ideia era trazer um jogador incontestável. Um centroavante que desembarcasse, colocasse a nove e entrasse em campo. Em uma negociação bastante onerosa para o clube, Rui Costa contratou Barcos por um alto valor mais um pacote de jogadores.

Ninguém ousou dizer que não era uma boa contratação. Barcos era um dos melhores centroavantes em atividade no Brasil e o Palmeiras já havia recusado diversas propostas.

Depois de diversas partidas com a camisa do Grêmio e muito poucos gols, temos a convicção de que o argentino não tem mais o que fazer por aqui. Mas, o que fazer com ele?

Acho que a negociação que determinou a vinda de Barcos para Porto Alegre foi bastante positiva. Nos "livramos" de alguns jogadores e ainda conseguimos ganhar um bom dinheiro com a venda de Leandro. É difícil de acreditar que o Palmeiras pagou 5 milhões de euros por um jogador tão medíocre, como foi comentado no início do ano.

O fato é que não podemos simplesmente rasgar dinheiro. Não temos outro jogador de referência, ou seja, não há quem colocar no lugar dele. A solução parece ser 'não fazer nada' mesmo: manter Barcos na equipe e torcer para que algum desesperado faça uma proposta razoável por ele.

sábado, 3 de maio de 2014

Escassez de gols


Barcos corria com a bola. Tinha Luan e Dudu à sua esquerda. Em frente, apenas um zagueiro do Santos.

Trata-se de uma jogada rara no futebol: a defesa está completamente desprotegida. O Grêmio atacava com três jogadores contra um defensor santista. O tricolor avançava com três jogadores de frente, dos quais sempre se espera gols. A jogada não resultou em absolutamente nada. A bola não chegou nem no goleiro adversário.

É o mesmo problema que se repete. O Grêmio não tem jogadores para marcar gols. A defesa falha, mas está razoável. O meio campo - sem Zé Roberto - até que consegue trocar alguns passes. No entanto, não temos finalizadores. Jogadores com faro de gol, de qualquer posição. O mais próximo que temos disto é o zagueiro Werley, mas que ultimamente nem isso tem feito.

Há anos que o Grêmio não tem um batedor de faltas. Aquele cara que cruza, que bate escanteios, que alça bolas na área e que faz gols. Se tivéssemos um jogador deste tipo certamente seria titular. Mesmo que não jogasse muito.

Precisamos marcar gols.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Reflexões após a eliminação


Fábio Koff teve uma boa oportunidade para demitir Enderson Moreira. Em outros tempos, ser goleado pelo rival significava demissão por justa causa. A decisão do presidente certamente está em sintonia com a visão do departamento de futebol.

Rui Costa e Marcos Chitolina são os homens do futebol, o principal elo entre Koff e a comissão técnica/jogadores. São, também, os principais responsáveis pelo planejamento do futebol, contratações, cobranças, etc.

Na entrevista coletiva, logo após a eliminação da Libertadores, Koff afirmou que "o Grêmio errou o planejamento". Foi uma crítica clara e aberta para o departamento de futebol. O presidente não escondeu a tristeza de ser novamente eliminado na primeira etapa da fase decisiva da Libertadores. Tanto é que, na mesma entrevista, referenciou diversas vezes a equipe multicampeã da década de 90.

O Grêmio parece estar seguindo o mesmo caminho do nosso estado: cada governador que assume não poupa críticas à gestão anterior, responsabilizando-a por uma "herança maldita". O fato é que nenhum deles se preocupa em resolver a situação, apenas empurram os problemas para o futuro. Eles não pensam nos milhões da gaúchos que arcarão com as consequências desta bola de neve, estão preocupados apenas com a sua imagem diante dos eleitores.

Quando Fábio Koff vem a público criticar o contrato assinado com a OAS, Paulo Odone procura a imprensa para atacar o atual presidente. Trata-se de uma disputa pessoal, deixando a instituição Grêmio em segundo plano. Em momento algum Odone demonstra preocupação com o rumo do clube, sua atenção está voltada exclusivamente para Koff.

Está na hora de olhar para a frente, de planejar. O Grêmio tem camisa; e isso é o mais importante. Só precisamos de um pouco mais de organização e inteligência.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Grêmio 2 x 1 Atlético-MG


Futebol é mesmo imprevisível. Enderson Moreira escalou um time com apenas três titulares - Marcelo Grohe, Ramiro e Luan - e venceu o Atlético de Minas Gerais por 2x1. É interessante perceber que o Galo, em situação idêntica ao Grêmio na Libertadores, escalou titulares na estreia do treinador Levir Culpi.

A vitória do Grêmio passou muito mais pelas deficiências do rival do que por suas próprias qualidades. É bem verdade que o gol de falta marcado por Alán Ruiz era indefensável: um golaço. E, olha que dá para contar nos dedos os gols de falta marcados pelo Grêmio nos últimos anos.

O segundo gol, marcado por Lucas Coelho, foi consequência de uma falha grotesca da defesa do Galo. O garoto, que já perdeu tantos "gols feitos", teve calma suficiente para driblar o goleiro Victor e marcar. Ponto para ele. Deverá receber mais oportunidades ao longo da competição.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Otimismo?


Causa estranheza o otimismo no discurso da delegação gremista após a partida contra o San Lorenzo na Argentina. Parecem ter esquecido que o Grêmio vem acumulando derrotas e más atuações. Depois da goleada para o maior rival na decisão do campeonato estadual, o tricolor perdeu para o fraco Atlético do Paraná e para os argentinos, que estão longe de ser um bom time.

O centroavante Barcos mais uma vez decepcionou. O mais incrível é que não há reservas para esta posição. O pirata não acerta uma, reclama dos companheiros, revela para a imprensa a situação financeira delicada do Grêmio... O que fazer com este cidadão!? Quem contratou certamente deve ter algo em mente.

Mais uma: eu nunca tinha visto um jogador profissional furar tantas vezes quanto Léo Gago neste último jogo. Ele acabou saindo lesionado ao final do segundo tempo e deve parar por um longo período. No entanto, não seria apropriado falar que esta é uma boa notícia...

A boa surpresa foi Pedro Geromel. O zagueiro começou o jogo meio atrapalhado, mas acabou sendo o grande nome da noite. Foi soberano na defesa. Estou torcendo por sua consolidação e que esta atuação não tenha sido isolada, pois tinha ido muito mal nas poucas oportunidades que teve.

terça-feira, 22 de abril de 2014

A primeira rodada


O Grêmio tinha tudo para iniciar com vitória o campeonato nacional. O adversário, Atlético do Paraná, ficou a um ponto da zona de rebaixamento do Campeonato Paranaense e, como consequência, recém havia promovido uma reformulação no elenco.

Ainda assim, o Grêmio fez o mais difícil: perdeu para os paranaenses. A atuação da equipe foi lamentável, de nada adianta colocar o time titular se os jogadores não estão com vontade de entrar em campo.

A defesa voltou a falhar: não importa se os zagueiros são titulares ou reservas, o sistema defensivo do Grêmio recorrentemente vem cometendo falhas primárias que acabam condenando a atuação como um todo.

Enderson terá que escolher entre Bressan e Geromel para o jogo contra o San Lorenzo. Eu apostaria em Bressan, pois tenho inúmeras ressalvas ao futebol de Geromel.

A esperança para a próxima partida é Luan. Desde que o garoto se lesionou, o Grêmio colecionou derrotas e más atuações.

terça-feira, 15 de abril de 2014

O Gre-Nal em duas etapas


O PALCO

É evidente que a decisão de jogar a final do campeonato no estádio Centenário foi da direção do Internacional. Se houvesse o desejo de jogar no Beira Rio, certamente o mandatário colorado contaria com a mobilização de todos os envolvidos.

O que nunca será admitido é que uma volta olímpica do rival no primeiro Gre-Nal com a casa reformada ficaria marcado na história.

Uma semana antes, o novo estádio havia recebido um público de mais de 100 mil pessoas. E, se o problema era a presença da torcida gremista, como foi autorizada a realização do clássico quando o Beira Rio estava em demolição? Basta procurar no Google os vídeos de um operário soldando as barras de proteção com a bola rolando naquela oportunidade.

O MAESTRO

Estou entre aqueles que vê alguma qualidade no trabalho de Enderson Moreira. Entretanto, seu desempenho nas finais do Gauchão 2014 foi alarmante e as tradicionais justificativas de calendário apertado não se aplicam.

Sob pressão, o treinador promoveu substituições que afundaram a equipe. Com a saída de Edinho, jogador vinha tendo a melhor atuação entre os três volantes, o Grêmio tomou três gols em menos de 10 minutos. Colocando Léo Gago, para recompor o meio campo, Enderson assinava seu atestado de inexperiência.

domingo, 23 de março de 2014

Passando a máquina


O Grêmio escalou todos titulares e passou por cima do Juventude. Aplicou 3x0 com facilidade.

Barcos, o artilheiro do Gauchão, marcou os três gols do tricolor, dando razão para Wianey Carlet que insiste em dizer que o argentino só marca no "engana bobo".

A forma como joga a atacante Dudu lembra muito Vargas. É interessante perceber a importância de um jogador com estas características para a direção, que vem apostando em uma formação ofensiva composta por um centroavante alto e um atacante velocista. Aquela formação vencedora e tradicional de duas décadas atrás.

A cada jogo que passa Luan parece mais afirmado. As principais jogadas de ataque passam pelos seus pés. Diferentemente do treinador, eu prefiro uma formação apenas com Barcos na frente, deixando Luan e Ruiz com a tarefa de criação

Isto se deve as características de Dudu, que parece ter mais serventia na segundo etapa. Esta alteração na formatação da equipe deverá acontecer naturalmente haja vista o futebol que Ruiz está demonstrando.

Por fim, vale ressaltar a estreia, na Arena, de Roger Machado no comando de uma outra equipe. O ex-lateral esquerdo terá muito estudo e preparação pela frente se quiser apostar nesta nova carreira. Certamente não vai esquecer tão fácil os 3x0.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Semana movimentada


Depois de passar com facilidade pelo Pelotas escalando apenas reservas, o Grêmio terá pela frente dois jogos de extrema importância: Newell's, quarta, em Rosario e Juventude, domingo, na Arena.

A única alteração em relação à equipe que vinha atuando será Zé Roberto, que ficará fora por 30 dias devido a uma lesão. Com a saída do veterano meia, outros jogadores receberão a oportunidade de iniciar a partida. Alán Ruiz, Maxi Rodríguez e Dudu são os principais candidatos.

Pela lógica, Alán Ruiz deverá ser o escolhido. O argentino vem aproveitando as poucas oportunidades recebidas, enquanto Maxi atravessa outra fase de instabilidade. Por apresentar um estilo de jogo exclusivamente ofensivo, Dudu possivelmente continuará sendo opção para o segundo tempo. Acho que o Grêmio ganha com essa alteração. 

Apenas um comentário sobre a partida contra o Pelotas: o zagueiro Pedro Geromel, vindo do exterior com grife, não tem dado boa amostra. Apesar da equipe não ter levado gols neste jogo, o defensor vem se notabilizando pelas trapalhadas, fato que pode abreviar sua passagem pelo tricolor.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Melhor campanha


Fim das férias. Futebol a Granel de volta.

Futebol é mesmo imprevisível. O Grêmio sufocou os argentinos do Newell's Old Boys durante a segunda etapa da partida, mas não conseguiu marcar. O centroavante Barcos, artilheiro do Gauchão, perdeu outro "gol feito". Incrível como este jogador não consegue dar o retorno esperado nos momentos mais importantes.

Gostei das substituições do Enderson: ele reforçou a criação e o Grêmio passou a empilhar oportunidades de gol - todas desperdiçadas. A única ressalva é que Zé Roberto poderia ter sido sacado ainda no intervalo, pois não estava dando resultado dentro de campo.

O sistema defensivo, alvo de críticas após repetidas falhas no Gauchão, passou a ser exaltado. O Grêmio é a única equipe que ainda não sofreu gols na Libertadores 2014. A atuação da defesa foi, de fato, segura. Não tenho dúvidas de que, por trás dos elogios aos zagueiros, está a consistência do trio de volantes.

O volante Edinho, por sua vez, parece estar trilhando o mesmo caminho que Fábio Rochemback. Passada a desconfiança inicial devido à sua relação com o rival, Edinho já arranca aplausos da torcida a cada botinada para fora das quatro linhas. 

O único ponto negativo do espetáculo da noite de ontem foi a atuação da EPTC. A fiscalização de trânsito, de atuação destacada em outras oportunidades, criou diversos gargalos ao longo do percurso (tanto na chegada quanto na saída). Para chegar aos estacionamentos (E1 e E2), por exemplo, era necessário subir de descer o meio fio utilizando rampas improvisadas com telas de metal e tijolos. Lamentável.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Promoção na Arena


Contra o Aimoré, a direção gremista manteve a promoção na qual cada sócio tem direito a levar acompanhantes.  Talvez este seja um indicativo de que as negociações entre Grêmio e OAS estejam enfim se ajustando.

A renda da partida contra o Lajeadense foi pouco mais de 80 mil reais. Tenho a impressão de que este valor esteja muito abaixo dos custos de operação da Arena.

É interessante que este possível prejuízo é único e exclusivo de Grêmio e OAS. Todos os demais envolvidos (como, por exemplo, a terceirizada que administra o estacionamento) saíram com os bolsos cheios.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sofrível


O time sub-20, que vem representando o Grêmio no Gauchão 2014, venceu a primeira. Jogando na Arena, aplicou 2x1 no Lajeadense (que havia empatado, em casa, com o Passo Fundo na primeira rodada) com um pênalti convertido nos últimos minutos.

Apesar da promoção da direção gremista, que permitiu que cada sócio levasse acompanhantes, o público não alcançou os 6.000 torcedores. A bola começou a rolar às 19h30 com um calor intenso. A partida foi lenta e sofrível, tornando a experiência de torcer desagradável.

Sobre o jogo não há o que falar haja vista que o Grêmio jogou muito mal. É possível destacar um ou dois jogadores da equipe, pois os demais não conseguiram ter uma atuação razoável.

Com apenas 10% da ocupação total, percebeu-se uma Arena vazia, onde era possível ouvir os sons de todos os gritos, chutes e dividas que aconteciam dentro de campo.

Os valores do estacionamento permaneceram os mesmos que vinham sendo praticados, um abuso ao consumidor. Muitos portões de acesso ao estádio estavam fechados devido ao baixo público. A limpeza continua precária, desde a inauguração do estádio não foi executada uma limpeza adequada nos assentos.

Domingo tem mais, desta vez contra o Aimoré, que está retornando à 1ª divisão após duas décadas.