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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vai tarde


Tem pessoas que saem e não deixam saudades; Enderson Moreira é um deles. O treinador teve uma passagem muito fraca pelo Grêmio e já deveria ter sido demitido há muito tempo.

Agora vem uma crítica para o presidente: ele está muito mal assessorado. Na temporada passada aconteceu exatamente a mesma coisa - o Grêmio perdeu tempo e deixou para demitir Luxemburgo na última semana da inter-temporada.

Duas vezes o mesmo erro! Como isso é possível? É muito amadorismo.

Neste momento, para erguer o time e sair ganhando, há duas opções óbvias: Portaluppi ou Roth.

Entretanto, se não houver acerto com Felipão, eu apostaria em alguém sem fama do interior do estado visto que não há chances de cair para a segunda divisão.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Projeto Grêmio


Desde que Fábio Koff assumiu a presidência do Grêmio, em 2013, parece que todas as suas energias estiveram voltadas para a Arena. As intervenções do presidente no departamento de futebol foram esporádicas, no sentindo de evitar que qualquer grande crise se instalasse no vestiário.

Deu plenos poderes para os dois homens do futebol, Rui Costa e Marcos Chitolina, na esperança de que, apesar da pouca experiência, ele conseguissem tirar o time da fila. Até agora não deu certo.

Aparentemente, nesta segunda-feira, Fábio Koff obteve sua primeira grande conquista nesses quase 18 meses de gestão. Após longas  e complicadas negociações, Grêmio e OAS finalmente chegaram a um denominador comum e assinaram um novo aditivo.

Ao lançar o "Projeto Grêmio", Koff devolve ao gremista a esperança de ser tratado como torcedor e não como mais um cliente.

É bem verdade que a dívida assumida com a construtura baiana permanece a mesma, o que muda são as condições do negócio. Os baianos parecem ter percebido que a gestão de estádios de futebol exige um know-how que eles não possuem.

Alguém viu alguma placa publicitária na Arena? Por que ninguém locou os espaços disponíveis ao redor do estádio? E os camarotes que estão sempre vazios?

Os planos de fidelização, de anúncios, de locação, etc. lançados pelos baianos foram tão mal elaborados, que só os torcedores aderiram. 

Ainda no ano passado foi comentado aqui, neste espaço, que quem realmente estava ganhando dinheiro com a Arena eram as terceirizadas. Grêmio e OAS encerraram 2013 literalmente no vermelho.

É por esses e outros motivos que eu  acredito no "Projeto Grêmio".

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Reflexões após a eliminação


Fábio Koff teve uma boa oportunidade para demitir Enderson Moreira. Em outros tempos, ser goleado pelo rival significava demissão por justa causa. A decisão do presidente certamente está em sintonia com a visão do departamento de futebol.

Rui Costa e Marcos Chitolina são os homens do futebol, o principal elo entre Koff e a comissão técnica/jogadores. São, também, os principais responsáveis pelo planejamento do futebol, contratações, cobranças, etc.

Na entrevista coletiva, logo após a eliminação da Libertadores, Koff afirmou que "o Grêmio errou o planejamento". Foi uma crítica clara e aberta para o departamento de futebol. O presidente não escondeu a tristeza de ser novamente eliminado na primeira etapa da fase decisiva da Libertadores. Tanto é que, na mesma entrevista, referenciou diversas vezes a equipe multicampeã da década de 90.

O Grêmio parece estar seguindo o mesmo caminho do nosso estado: cada governador que assume não poupa críticas à gestão anterior, responsabilizando-a por uma "herança maldita". O fato é que nenhum deles se preocupa em resolver a situação, apenas empurram os problemas para o futuro. Eles não pensam nos milhões da gaúchos que arcarão com as consequências desta bola de neve, estão preocupados apenas com a sua imagem diante dos eleitores.

Quando Fábio Koff vem a público criticar o contrato assinado com a OAS, Paulo Odone procura a imprensa para atacar o atual presidente. Trata-se de uma disputa pessoal, deixando a instituição Grêmio em segundo plano. Em momento algum Odone demonstra preocupação com o rumo do clube, sua atenção está voltada exclusivamente para Koff.

Está na hora de olhar para a frente, de planejar. O Grêmio tem camisa; e isso é o mais importante. Só precisamos de um pouco mais de organização e inteligência.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ponto final


Está realmente complicada a relação com a Arena. Vejo ex-dirigentes e conselheiros pedindo que o Grêmio coloque um ponto final nesta história e que, de uma vez por todas, o clube assuma este prejuízo que não foi bem ponderado no transcorrer das negociações.

O fato é que ninguém sabe ao certo o que está acontecendo nos bastidores. Como se já não bastasse a pressão devido ao impasse com a construtora, Fábio Koff terá que lidar com a impaciência dos influentes que, ao invés de ajudar, atraplham.

Será que faz tanta diferença fazer a reapresentação no Olímpico? Eu acho que não.

O que é verdadeiramente importante é montar uma equipe competitiva e colocar as contas em dia.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tensão constante: Grêmio x OAS


Ouço as entrevistas de Fábio Koff e Paulo Odone. Koff tem uma trajetória irreparável no clube. Odone, por sua vez, fez um ótimo trabalho entre 2005 e 2008. São dois grandes presidentes.

Entretanto, fico perplexo e sem entender o que se passa (e o que passou) nos bastidores da negociação entre Grêmio e OAS. Como pode um presidente falar que o contrato firmado é perverso enquanto o outro afirma se tratar de um ótimo contrato?

Definitivamente não tenho conhecimento suficiente para argumentar, mas acho lamentáveis as declarações do ex-presidente Paulo Odone, que disse levar 12 meses para receber o que Fábio Koff recebia em apenas um mês no Clube dos 13. Até este momento não haviam sido levantadas suspeitas sobre possíveis favorecimentos na construção da Arena.

O próprio deputado Paulo Odone levantou suspeitas contra si mesmo ao dizer que "Fábio Koff teria enriquecido" nos últimos anos. Não seria esta uma ideia vinda do seu próprio inconsciente?

Certamente Odone ainda terá que dar muitas explicações, principalmente o motivo que o leva a defender de forma tão categórica a empreiteira ao invés de defender os interesses do Grêmio.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sobre as eleições do conselho


Apenas um breve comentário.

Por apenas 115 votos, a Chapa 2 não colocou os 180 conselheiros nas eleições para o conselho, realizada no último domingo. A Chapa 7, liderada o Homero Bellini Jr., obteve 21,1% dos votos e elegeu 62 conselheiros que se juntarão aos 88 eleitos pela Chapa 2.

As eleições refletem a situação atual do clube. E, de modo geral, todas as eleições são assim. Os grupos liderados por Paulo Odone e Eduardo Antonini sofreram mais uma derrota. Evidentemente, os sócios levaram em consideração o desenrolar do episódio Arena, os contratos prejudiciais ao clube, a inauguração precipitada e, principalmente, a escassez de títulos.

Nesse sentido, Fábio Koff irá contar com um maior apoio do conselho deliberativo. Não que isto signifique alguma coisa, mas, quanto mais aliados, melhor.

O mandato é de seis anos.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Vivendo e aprendendo


O Grêmio começou mal a partida contra o São Paulo. Ao invés de promover a escalação de Biteco, Luxemburgo, mais uma vez, tirou um coelho da cartola. Ou, pelo menos, tentou. O treinador se recusa a admitir que errou ao entrar com três atacantes e a explicação é muito simples: ele nunca erra.

Welliton é lamentável. O dito "velocista" não consegue uma vitória pessoal, além de não ter bom arremate. Talvez fosse melhor testá-lo em uma outra posição. Seus companheiros de ataque, Kléber e Barcos, também não foram bem.

Haviam passado menos de 20 minutos do primeiro tempo quando tive a sensação de que aquele seria o último jogo de Luxa. O ambiente não era nada bom: dentro de campo, o decadente São Paulo controlava todas as ações do Grêmio, enquanto nas arquibancadas, parte da torcida parecia mais preocupada em provocar a Brigada Militar do que apoiar o time. Da mesma forma como um adolescente se rebela diante do controle de seus pais.

Luis Fabiano marcou o gol dos paulistas e o primeiro tempo chegava ao fim. As vaias tomaram conta da Arena. Poucos jogadores arriscaram falar algo na ida para o vestiário.

No segundo tempo, as entradas de Elano e Biteco deram outra cara para o Grêmio. Mesmo tendo buscado o empate e quase a vitória, permaneci convicto de que Luxemburgo seria demitido. Eis então que Fábio Koff me surpreende.

O presidente gremista fez questão de conversar com os repórteres antes da entrevista coletiva do técnico e, acabando com todas as especulações, deixou bem claro que Luxemburgo é o seu treinador. Agora eu pergunto: será que alguém pode criticar alguma decisão de Fábio Koff?

Eu mudei de opinião. Tratei de racionalizar a situação tão logo ouvi as palavras de Koff.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Confuso


Eram 18h45 quando o repórter Luís Henrique Benfica publicou na página principal do ZH Esportes a seguinte manchete: "Sem convicção, Grêmio adia anúncio oficial sobre Luxemburgo e confunde torcida". Ao longo do texto, o referido repórter acrescenta:

"Fica a impressão de que a direção, ao não falar nada, varre o mercado em busca de um substituto para só então dizer que Luxemburgo sairá. Caso não encontre ninguém disponível, convocará entrevista coletiva e afirmará que jamais pensou em demissão".

Bastaram 90 minutos para que, o mesmo site, passasse a publicar: "Após reunião, Grêmio anuncia manutenção de Luxemburgo como técnico". Lamentável. Não é a minha intenção criticar esses profissionais, que são de suma importância para nossa sociedade. Mas, agora, eu pergunto: o Grêmio confundiu quem? A torcida ou o repórter?

Para quem não sabe, psicótico é aquele que cria uma outra realidade para lidar com o mundo externo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Avaliação de Luxemburgo


Acho bastante temerário fazer qualquer ponderação sobre a permanência ou não do treinador Vanderlei Luxemburgo. Basear-se apenas nos resultados dentro de campo acaba enviesando uma decisão que é muito mais complexa do que parece.

O processo de tomada de decisão envolve uma série de fatores que devem ser considerados e ponderados para que o responsável - neste caso, o presidente Koff - possa, por fim, definir uma ação. É por este motivo que não vai ser a multa recisória, os "bruxos" de Luxemburgo no plantel ou a saída de toda comissão técnica que vai definir a permenência do técnico.

E, é também, por este motivo, que Koff é um presidente diferenciado. Ele sabe como poucos ponderar as situações.

O único problema é que Koff não pode estar em todos os lugares do clube ao mesmo tempo. Sendo assim,  torna-se ainda mais importante uma opinião qualificada dos dirigentes indicados pelo presidente, em especial daqueles diretamente ligados ao futebol.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Os dois possíveis substitutos


Uma alteração no comando técnico vem sendo ventilada. Tal mudança estaria condicionada ao insucesso diante Santa Fé. Vejo apenas dois nomes como possíveis substitutos para Luxemburgo: Renato Portaluppi e Mano Menezes.

O primeiro seria o mais indicado caso Fábio Koff decida trocar o treinador com o Grêmio avançando na Libertadores. A ligação de Renato com o Grêmio é tão forte que acho que ele é o único nome capaz de fazer este time recheado de estrelas correr como ainda não correu neste ano.

Mano Menezes, por outro lado, precisaria de mais tempo para montar o time. Deveria ter assumido o Grêmio no início da temporada se fosse o caso. Lembro que quando foi contratado em 2005 levou bastante tempo até fazer o time engrenar.

Renato é uma solução para curto prazo. Mano, para longo prazo.

O que aconteceu com o Grêmio?


Coincidentemente, desde a lesão do Elano, o Grêmio não conseguiu mais realizar uma boa partida. Neste último mês, Zé Roberto e Fernando vêm se alterando entre a melhor figura em campo. O tricolor conseguiu uma única vitória neste período: 1x0 contra o Cerâmica.

Repito o que já foi escrito em diversas oportunidades neste espaço: Fábio Koff não pôde escolher o "seu" treinador. A pressão da torcida - a mesma que gritou "burro, burro" nas últimas partidas - se revoltaria nas arquibancadas caso Koff alterasse o comando técnico.

Mas qualquer um poderia pensar: "futebol é feito de convicção, se Koff tivesse coragem, poderia ter trocado o treinador". É verdade. Hoje é muito fácil falar. E se Koff tivesse trocado o treinador e o time jogasse a bolinha que vem jogando nos últimos jogos? Iria se comentar que "não deveria ter tirado Luxemburgo".

Enfim, são apenas hipóteses. O fato é que o Grêmio não está jogando nada e, neste espaço, quero levantar três pontos que podem ter sido determinantes neste contexto.

- Os principais contratações do Grêmio para a temporada podem ser classificados de duas formas: (i) veteranos ricos e sem ambições; e (ii) empréstimos por um curto período e que o Grêmio não vai contratar pelo elevado custo. Eles se esforçam, mas estão longe de ter a pegada necessária para vestir a camisa tricolor.

- Os jovens não são aproveitados. Prefere-se improvisar um lateral que não joga há dois anos do que colocar um jovem do ofício no meio campo. Insiste-se em um veterano zagueiro, que já deixou o time na mão em mais de uma oportunidade, do que apostar em um jovem.

- A questão Arena. Historicamente, a maioria dos times que levantam um novo estádio conquistam títulos importantes. A razão é bastante intuitiva: um novo estádio significa casa cheia. Entretanto, a Arena tem sido uma grande dor de cabeça para dirigentes e torcedores.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O caso Marcelo Moreno


Outra vez as especulações tomam contam do Grêmio. Como se não bastasse o caso OAS, intensamente debatido e noticiado nas últimas semanas, o relegado centroavante Marcelo Moreno passou a ser o mais novo alvo da imprensa.

Uma enxurrada de informações, pesquisas interativas com torcedores e entrevistas com os vizinhos de prédio do boliviano se tornaram rotina nos principais veículos de comunicação porto-alegrenses. O fato é que ninguém conseguiu desvendar o mistério da não utilização de Moreno.

As informações permanecem desencontradas e mudam a todo o instante.

A impressão que fica é que não existe sincronia entre treinador e direção. Se a questão é técnica, é pela vida boêmia ou pelo desinteresse, pouco importa. Bastava uma reunião entre direção, treinador e assessoria de imprensa para definir o assunto.

Dizer a verdade parece que pode desvalorizar o jogador, mas estamos percebendo que o silêncio também não é a melhor saída. Diante deste cenário, parece não restar outra alternativa senão encontrar uma justificativa que oculte a verdadeira razão para tudo isso. Quantas vezes já vimos dirigentes negarem alguma negociação e o jogador desembarcar no dia seguinte?

O que o Grêmio precisa (ou precisava) era dar alguma satisfação para a imprensa. E por isso repito: bastava uma reunião para definir o que seria externado de forma conjunta.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Polêmica entrevista de Luxemburgo


"Vou ficar em casa e conversar com a família para decidir o que eu vou fazer. Vou passar a temporada a limpo, ainda não decidi. Vou tomar a decisão com calma, tranquilidade e fazer aquilo que eu achar que entenda que é o melhor para mim e para o Grêmio."

Foi esta a frase que causou grande polêmica na entrevista coletiva após o empate contra a Portuguesa.

Nas semanas anteriores, foi amplamente discutido o interesse da nova direção, encabeçada por Fábio Koff, em renovar o contrato de Luxemburgo. A pedida salarial do treinador teria alcançados números exorbitantes. Encurralado pela pressão da torcida, Koff teria cedido e aceitado as condições. Se isto é verdade, não há como saber.

O que sabemos, no entanto, é que Luxemburgo está valorizado. É técnico de futebol desde 1980 e sabe negociar. Com a surpreendente declaração dada na coletiva, Luxemburgo contrariou algo que todos davam como certo e mostrou sua força.

Luxemburgo tentou ser maior que o Grêmio. Tentou.

Luxemburgo lê os jornais e sabe o que vem sendo comentado. Três dias após ser noticiada a aceitação de todas exigências do treinador, ele declara publicamente que ainda precisa conversar com a família. Receber um salário estratosférico, disputar a Libertadores com uma equipe competitiva e atuar no mais moderno estádio da América Latina não é o bastante para Luxemburgo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Renovação de Luxemburgo


É verdade que os valores envolvidos na renovação são altos. Ainda que sejam passíveis de negociação, existe um outro fator bastante relevante neste processo.

Fábio Koff e Vanderlei Luxemburgo precisam discutir futebol. De nada adianta ter um técnico de qualidade indiscutível se este não pensa como o presidente. Isto pode ser um empecilho para a contratação de novos jogadores. Pode causar um desequilíbrio no jogo de forças que existe dentro do clube. Além de muitas outras consequências.

Koff é campeão e experiente. É difícil opinar sem saber o que vem sendo discutido nas reuniões entre os dois. Por este motivo, se Koff decidir não renovar, eu assino embaixo. Apoio qualquer que seja a decisão do presidente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A permanência de Luxemburgo


Caso Fábio Koff seja eleito, acho que a permanência de Vanderlei Luxemburgo passa pelos resultados destes próximos dois meses. Em especial da Sulamericana.

É evidente que a Sulamericana é um campeonato de segunda linha. Mas a fórmula é muito semelhante com a da Libertadores. E, assim como o torcedor, Koff quer a Libertadores. Seria a sua terceira.

Apesar de ser um especialista em campeonatos nacionais, Luxemburgo já disputou diversas Libertadores e nunca teve sucesso. Koff sabe disso. Por este motivo, acredito que Koff estará de olho em Luxa nas próximas partidas.

Minha opinião: a ousadia que Luxa tem de sobra na Campeonato Brasileiro é justamente o que falta no mata-mata.

A próxima partida pela Sulamericana será no próximo dia 24 no Olímpico contra o Barcelona-EQU. O Grêmio venceu por 1x0 no jogo de ida.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em busca de espaço


Grande parte das notícias veiculadas na imprensa relativas às eleições do Grêmio envolvem Fábio Koff. O ex-presidente conta com a admiração de todos. Inclusive dos torcedores do Internacional.

Nesse cenário, os demais candidatos - Homero Bellini Jr e Paulo Odone - passaram a protagonizar episódios 

- Em entrevistas após a partida contra o Cruzeiro, Odone acusou a Rádio Guaíba de estar fazendo campanha para Fábio Koff. Muitas vezes colocou Hiltor Mombach como apoiador de Koff.

- Dias antes, Bellini Jr havia publicado um texto com o título "A verdade sobre o caso Ronaldinho". Apenas vendo o título já é possível imaginar o conteúdo: revelações inéditas sobre o caso. O Grêmio tinha em mãos o jogador que veio a ser escolhido por duas vezes o melhor do mundo e incrivelmente deixou ir embora por 5 milhões de dólares. Essa é a verdade. E o clube estava muito bem aconselhado juridicamente.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Koff presidente


"Vou erguer o punho em sinal de poder. Não meu, mas do Grêmio e de todos. Torcedores, conselheiros e companheiros. É assim que voltaremos a ser o que já fomos: o primeiro do mundo."

Foto: Reprodução

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Por que votarei em Fábio Koff?


Estamos a pouco menos de 20 dias da próxima eleição para o conselho de administração do Grêmio. Eleição esta que será a maior da história do clube. Não apenas pelo fato de mais de 40 mil sócios estarem aptos a votar, mas pela disputa entre dois nomes de peso da política do Grêmio: Fábio Koff e Paulo Odone. Além deles há o auto-intitulado "azarão" Homero Bellini Júnior.

Desde o lançamento das candidaturas na primeira quinzena de setembro muito tem se dito sobre os candidatos. Vou focar este texto nos méritos e deméritos de cada um para justificar a minha escolha por Fábio Koff. Descartei completamente votar no Homero pelos seguintes motivos: É do movimento Grêmio Independente (MGI), o mesmo movimento do ex-presidente José Alberto Guerreiro. Guerreiro ficou marcado no Grêmio, principalmente, pela parceria do Grêmio com a ISL. A parceria com a ISL contribuiu para o último título Nacional do Grêmio, a Copa do Brasil de 2001. Contudo, após a falência da ISL, o Grêmio ficou com todas as dívidas. Posteriormente o ex-presidente Guerreiro foi condenado na justiça por ações ilícitas durante a pareceria com a ISL. O processo interno que ocorria no Grêmio propondo a exclusão de Guerreiro foi arquivado e depois, impedido, por voto dos conselheiros, de ser reaberto. Os conselheiros do MGI (entre eles Homero Bellini Jr. e alguns membros de sua chapa [1] [2]) votaram em peso pelo arquivamento definitivo do processo. Isto já seria motivo suficiente para não votar no candidato do MGI. Outro ponto que pesa contra Homero, pelo menos para mim, é que ele era o vice-jurídico do Grêmio na época da conturbada saída de Ronaldinho Gaúcho do Grêmio.

Aproveitando o gancho do caso Guerreiro, vou iniciar a discussão a respeito de Odone e Koff com a comparação entre os votos dos membros das chapas. Odone e Koff abstiveram-se de votar. Olhando os membros das chapas, vemos que dos 6 integrantes da chapa de Koff, 5 votaram pela reabertura do processo. O outro, Renato Moreira, absteve-se. Já na chapa de Odone, temos um voto a favor da reabertura, dado por Rodrigo Karan, um voto contra a reabertura, feito por Marco Scapini, e 4 se abstiveram de votar [2]. Considero isto como um fato positivo para a chapa do Koff (mesmo ele não tendo votado). Do meu ponto de vista, conselheiros que votaram a favor da reabertura do caso Guerreiro votaram a favor da Instituição Grêmio.

Considerando os nomes propostos pelas chapas, o único que em algum momento me fez pensar em votar em Paulo Odone foi o nome de Eduardo Antonini. Para quem não sabe, Antonini é um dos grandes idealizadores (assim como Odone) do projeto Arena. Este será uma perda caso Koff vença a eleição. Embora nada impeça que Antonini seja convidado para seguir a frente da Grêmio Empreendimentos (e consequentemente da Arena), acho improvável que isto aconteça. Por outro lado, cabe lembrar que a chapa do Koff possui Adalberto Preis. Preis foi o presidente da Grêmio empreendimentos durante a gestão do ex-presidente Duda Kroeff, nos biênio 2009/2010. Foi neste período que o Grêmio obteve todas as licenças necessárias e iniciou a obra. Assim, pelo menos da minha parte o "terrorismo" que vejo muitos simpatizantes do Odone fazerem, dizendo que "Koff vai acabar com a Arena porque ela foi criação do Odone" não tem o menor sentido. Adalberto Preis já mostrou, que mesmo sendo de um movimento de oposição ao dos idealizadores do projeto Arena, que é capaz de buscar o que é bom para o Grêmio. Quanto aos demais membros, de ambas as chapas, não tenho ressalvas a fazer.

Por fim, resta fazer as considerações sobre os "cabeças" das chapas. Fábio Koff é o maior presidente da história do Grêmio. Foi presidente entre 82-83 e 93-96. Neste período conquistou duas Libertadores (83, 95), um Mundial (83), uma Copa do Brasil (94), um Campeonato Brasileiro (96) e uma Recopa Sul-Americana (96). Paulo Odone é o atual presidente do Grêmio e um dos idealizadores do projeto Arena. Dirigiu o Grêmio entre 87-90, 2005-2008 e 2011-2012. Durante este período conquistou uma Copa do Brasil (89), um Supercampeonato Brasileiro (90) e um Campeonato Brasileiro da Série B(2005). No aspecto títulos não há muito o que comparar. Embora ambos tenham conquistado títulos pelo Grêmio, o presidente nas maiores conquistas da história do clube era Fábio Koff.

Um ponto que gostaria de mencionar aqui é que, diferente do que Odone gosta de dizer por aí, ele NÃO era o único disposto a pegar o Grêmio na Série B. A eleição para o biênio 2005-2006 tinha três candidatos. Além de Paulo Odone, concorreram Antônio Vicente Martins, hoje na chapa do Homero, e Adalberto Preis, membro da chapa de Koff [3]. Verdade dita, podemos seguir com a análise.

Outra verdade a ser dita é o mérito da gestão de Odone, em 2006, ao criar o condomínio de credores. Contudo, também é bom salientar que boa parte da dívida foi paga durante a gestão de Duda Kroeff. Assim, fica outro exemplo de que coisas boas para o Grêmio acabam sendo mantidas, independente de quem as criou. Recentemente o condomínio foi quitado e o Grêmio poderá iniciar a "Era Arena" sem dívidas.

Além dos já citados, outro assunto que se escuta bastante nas conversas sobre as eleições do Grêmio é o suposto abandono de Fábio Koff ao Grêmio após o término da sua gestão em 1996. Além disso, muitos falam que o retorno de Koff é "puro oportunismo" agora que o clube está voltando a ter saúde financeira. Muitos dizem que Koff só está voltando ao Grêmio porque o clube dos 13 implodiu e ele não teria outra coisa para fazer. Nesta parte, recomendo que acessem o link [4], leiam (especialmente os itens 3 e 5) e tirem as suas próprias conclusões. Eu já tirei as minhas. Aproveito para lembrar o "abandono" de Odone ao Grêmio para concorrer nas eleições em 2006 [5]. 

O último ponto que vou levantar neste texto são os "fiascos" propiciados pela direção do Grêmio nesta última gestão de Paulo Odone. Não tenho como analisar eventuais "fiascos" ocorridos nas gestões de Fábio Koff ou nas primeiras gestão de Odone devido a minha idade e a ausência de meios de difusão das notícias na época em que ocorreram, assim, focarei no passado recente. Odone foi aclamado pelo conselho do Grêmio como presidente para o biênio 2011-2012. Após a eleição (Grêmio estava em dificuldades no Campeonato Brasileiro) disse que gostaria de receber o Grêmio na Libertadores, visto que o havia entregue para a gestão de Duda Kroeff classificado para Libertadores. Resultado: recebeu o Grêmio classificado para o torneio continental. Ao assumir, Odone prometeu uma parceria com a Traffic que colocaria dinheiro no Grêmio e qualificaria o grupo de jogadores. Resultado: Traffic ajudou o Flamengo na novela Ronaldinho e a parceria não chegou nem a sair do papel. Por falar em Ronaldinho, não é nem preciso lembrar do fiasco que o Grêmio passou com o episódio das caixas de som, motivo de piada até hoje. Para completar, ainda iniciamos o ano perdendo Jonas para disputa da Libertadores. Após, veio a eliminação nas oitavas de final de Libertadores (onde o Grêmio não tinha jogadores suficientes para completar o banco de reservas), a demissão de Renato Portaluppi, contratação de Julinho Camargo, demissão de Julinho Camargo, e a contratação/demissão do bombeiro Celso Roth para salvar o Grêmio do rebaixamento. Sem contar outros fatos menores. Alguém lembra do Alexandre Farias, o executivo de futebol que não durou um mês e "contratou" o Wellington Paulista [6]? Este ano tivemos a contratação/demissão de Caio Jr., que ere uma "convicção" do presidente Odone. Com a chegada do Luxa o Grêmio se organizou, mas acabou não indo a final do Gauchão e sendo eliminado da Copa do Brasil pelo fraco time do Palmeiras. No segundo semestre, com as chegadas de Zé Roberto e Elano e a mão de Luxa o Grêmio está no páreo pela tão sonhada "vaga". Embora o Grêmio esteja na terceira colocação, acho improvável conseguir tirar os 9 pontos que o Fluminense tem de vantagem. (espero estar errado neste ponto)

Reconheço que as gestões de Paulo Odone trouxeram coisas boas para o Grêmio como a criação/fim do condomínio de credores e o projeto Arena. Contudo, cresci vendo o Grêmio ganhar títulos, coisa que Fábio Koff fez com imensa competência. Além disso, cansei dos discursos de Paulo Odone sobre imortalidade, batalha dos aflitos, fazer do limão uma limonada, disputar a "vaga", entre outras. Assim, pelo fim do "Grêmio Vagueiro" e pela volta do "Grêmio Copero" abro meu voto para Fábio Koff.

Pedro de Botelho Marcos
--
Sócio do Grêmio