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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sobre as eleições do conselho


Apenas um breve comentário.

Por apenas 115 votos, a Chapa 2 não colocou os 180 conselheiros nas eleições para o conselho, realizada no último domingo. A Chapa 7, liderada o Homero Bellini Jr., obteve 21,1% dos votos e elegeu 62 conselheiros que se juntarão aos 88 eleitos pela Chapa 2.

As eleições refletem a situação atual do clube. E, de modo geral, todas as eleições são assim. Os grupos liderados por Paulo Odone e Eduardo Antonini sofreram mais uma derrota. Evidentemente, os sócios levaram em consideração o desenrolar do episódio Arena, os contratos prejudiciais ao clube, a inauguração precipitada e, principalmente, a escassez de títulos.

Nesse sentido, Fábio Koff irá contar com um maior apoio do conselho deliberativo. Não que isto signifique alguma coisa, mas, quanto mais aliados, melhor.

O mandato é de seis anos.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Primeira pessoa


Eduardo Pinto, presidente da Arena Porto-Alegrense, e Eduardo Antonini, presidente da Grêmio Empreendimentos, concederam entrevista neste final de semana ao jornal Zero Hora para esclarecer o que está acontecendo na Arena.

Em diversas passagens da entrevista, Eduardo Pinto fala na primeira pessoa, como se fosse o proprietário da Arena.

"Bom, estava vazio porque as pessoas que têm direito a ir lá não compareceram ao jogo. Mas o lugar é delas, está garantido. Não posso vender esses ingressos. Em breve, quero vender tudo. Terei muito pouco para vender em bilheteria. O programa de preço foi estabelecido com o Grêmio, com estudos."

Fica bastante claro que o Grêmio não terá autonomia alguma dentro dos próximos anos. Por 20 anos, o tricolor será refém de aventureiros em gestão de estádios.

Se, neste negócio, o principal objetivo da OAS é maximizar o lucro, o Grêmio, por outro lado, desejava oferecer maior conforto para os torcedores de forma a encher o estádio e melhorar a performance dentro de campo.

Desejava, porque da união destas duas grandes instituições nasceu a Arena Porto-Alegrense. Empresa gerida por Eduardo Pinto, um mineiro aventureiro sem ligação alguma com o Grêmio e que sempre deixou bem claro que seu objetivo como presidente é maximizar o faturamento.

O que mais impressiona é que, pela lógica, se a OAS é a responsável pela construção do estádio, o Grêmio deveria ser o responsável por administrar o estádio. Afinal de contas, são mais de 100 anos de experiência, um grupo seleto de profissionais capacitados e um know-how diferenciado.

Mas, não. O Grêmio abriu mão de tudo. Até mesmo da decisão de onde deseja jogar.