terça-feira, 25 de junho de 2013

A seleção do Felipão


Felipão é um especialista em Copas. Praticamente todos os títulos que conquistou (ou chegou perto de conquistar) foram neste tipo de disputa.

Nesta Copa das Confederações, a seleção do Felipão fez algo que a equipe comandada por Mano Menezes jamais conseguiu. O time de Mano não fez um bom jogo sequer durante a última Copa América. É bem verdade que jogar em casa faz diferença - e temos diversos exemplos que comprovam a tese - mas esta seleção tem algo a mais.

Quando foi campeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, Felipão havia assumido a seleção apenas um ano antes. Entre as Copas de 1998 e 2002 houve grande oscilação e Felipão foi definido como técnico após as demissões de Vanderlei Luxemburgo e Leão. A seleção chegou a correr o risco de não se classificar para a Copa.

Ao seu lado está Carlos Alberto Parreira. Não o acho bom técnico, mas quem não sabe escalar aquela seleção de 94? Era um baita time de futebol. Não vinha bem nas eliminatórias, mas também entrou na Copa e foi campeã eliminando grandes adversários.

O que dizer daquela Holanda que foi despachada com um golaço de falta do Branco. E a desviada milimétrica de Romário para a bola entrar? E o primeiro gol marcado por Romário após cruzamento sob medida de Bebeto? Bebeto que, por sinal, comemorou o gol de forma emblemática (balançando o bebê).

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Vivendo e aprendendo


O Grêmio começou mal a partida contra o São Paulo. Ao invés de promover a escalação de Biteco, Luxemburgo, mais uma vez, tirou um coelho da cartola. Ou, pelo menos, tentou. O treinador se recusa a admitir que errou ao entrar com três atacantes e a explicação é muito simples: ele nunca erra.

Welliton é lamentável. O dito "velocista" não consegue uma vitória pessoal, além de não ter bom arremate. Talvez fosse melhor testá-lo em uma outra posição. Seus companheiros de ataque, Kléber e Barcos, também não foram bem.

Haviam passado menos de 20 minutos do primeiro tempo quando tive a sensação de que aquele seria o último jogo de Luxa. O ambiente não era nada bom: dentro de campo, o decadente São Paulo controlava todas as ações do Grêmio, enquanto nas arquibancadas, parte da torcida parecia mais preocupada em provocar a Brigada Militar do que apoiar o time. Da mesma forma como um adolescente se rebela diante do controle de seus pais.

Luis Fabiano marcou o gol dos paulistas e o primeiro tempo chegava ao fim. As vaias tomaram conta da Arena. Poucos jogadores arriscaram falar algo na ida para o vestiário.

No segundo tempo, as entradas de Elano e Biteco deram outra cara para o Grêmio. Mesmo tendo buscado o empate e quase a vitória, permaneci convicto de que Luxemburgo seria demitido. Eis então que Fábio Koff me surpreende.

O presidente gremista fez questão de conversar com os repórteres antes da entrevista coletiva do técnico e, acabando com todas as especulações, deixou bem claro que Luxemburgo é o seu treinador. Agora eu pergunto: será que alguém pode criticar alguma decisão de Fábio Koff?

Eu mudei de opinião. Tratei de racionalizar a situação tão logo ouvi as palavras de Koff.