quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tensão constante: Grêmio x OAS


Ouço as entrevistas de Fábio Koff e Paulo Odone. Koff tem uma trajetória irreparável no clube. Odone, por sua vez, fez um ótimo trabalho entre 2005 e 2008. São dois grandes presidentes.

Entretanto, fico perplexo e sem entender o que se passa (e o que passou) nos bastidores da negociação entre Grêmio e OAS. Como pode um presidente falar que o contrato firmado é perverso enquanto o outro afirma se tratar de um ótimo contrato?

Definitivamente não tenho conhecimento suficiente para argumentar, mas acho lamentáveis as declarações do ex-presidente Paulo Odone, que disse levar 12 meses para receber o que Fábio Koff recebia em apenas um mês no Clube dos 13. Até este momento não haviam sido levantadas suspeitas sobre possíveis favorecimentos na construção da Arena.

O próprio deputado Paulo Odone levantou suspeitas contra si mesmo ao dizer que "Fábio Koff teria enriquecido" nos últimos anos. Não seria esta uma ideia vinda do seu próprio inconsciente?

Certamente Odone ainda terá que dar muitas explicações, principalmente o motivo que o leva a defender de forma tão categórica a empreiteira ao invés de defender os interesses do Grêmio.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Gre-Nal 398


Apesar dos gols, o clássico Gre-Nal acabou como geralmente acaba: empatado.

Se por um lado Jackson protagonizou uma das maiores trapalhadas deste Campeonato, por outro, Bressan teve uma atuação desastrosa. Parece que jogar no Centenário, casa do seu antigo rival Caxias quando ainda jogava pelo Juventude, não fez bem para o zagueiro.

No primeiro gol do Inter, logo aos 5 minutos de jogo, Bressan incrivelmente preferiu cobrir a lateral ao invés de proteger a goleira. É verdade que Dida também falhou, mas me parece que não dar a possibilidade de chute para o adversário é um fundamento básico.

Então, quando o Grêmio parecia mais perto do terceiro gol do que o Inter do segundo, Bressan aplica um carrinho completamente equívocado dentro da grande área, sem perceber que dois companheiros já estavam em cima do jogador colorado.

O empate não é bom para nenhuma das duas equipes, mas também não pode ser considerado negativo. Pelo lado do Internacional, Clemer ganha confiança e dá um passo importante nas suas pretensões de seguir como técnico do clube em 2014.

Em se tratando de Grêmio, a equipe passou uma boa impressão e deixa de lado aquela tese de que não é possível jogar em alto nível duas competições simultaneamente (a ver na próxima quarta).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Segunda arrancada


O Grêmio parece estar passando pela sua segunda arrancada no Campeonato Brasileiro 2013. A primeira se deu logo após o advento do sistema com três zagueiros e, agora, seja com três zagueiros ou com três atacantes, o tricolor vem experienciando outro excelente momento.

Tenho a convicção de que a base do time do Grêmio são os três volantes. Por isso que Renato altera o sistema tático, mas sempre preserva esta característica. Se não fossem os três volantes, certamente o Grêmio não teria alcançado a vitória com o um homem a menos diante do Botafogo.

Há alguns dias, escrevi que, dos 11 titulares do Cruzeiro, 7 foram contratados esse ano. No último jogo disputado na Arena, percebi que a situação do Grêmio é bastante semelhante, pois dos 11 jogadores que iniciaram a partida, 8 estrearam neste ano: Dida, Bressan, Rodholfo, Alex Telles, Ramiro, Riveros, Barcos e Vargas. Sábado, conta o Botafogo, 7 estreantes iniciaram a partida.

Sempre os mesmos


É difícil de entender o motivo que leva os dirigentes colorados a apostar sempre nos mesmos treinadores. Mudam os cartolas, mas, invariavelmente, o critério de escolha é quase sempre o mesmo. Levando-se em consideração as informações da imprensa, os cotados são Abel Braga (4 passagens), Celso Roth (3 passagens) e Mano Menezes (passagem pelas categorias de base).

Abel só quer trabalhar em 2014. Roth teria que ser convencido a assinar um contrato até o final do ano. E, Mano vive sua pior fase desde que passou a treinar grandes clubes.

A maior peculiaridade da gestão Luigi talvez seja a contratação de ídolos sem experiência para o cargo: Falcão, Fernandão, Dunga e, agora, Clemer como interino.

Eu apostaria na efetivação de Clemer até o final da temporada.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Falta de sol


Para compensar o baixo nível de sol que incide do gramado da Arena do Grêmio, a solução é utilizar fontes artificiais de luz e calor.

Sem dúvidas isto representa um maior custo de manutenção. Mas, dada a estrutura da Arena, sua utilização é imprescindível para que o gramado fique adequado à prática do futebol.

Foto: Luz artificial para o gramado

Sobre as eleições do conselho


Apenas um breve comentário.

Por apenas 115 votos, a Chapa 2 não colocou os 180 conselheiros nas eleições para o conselho, realizada no último domingo. A Chapa 7, liderada o Homero Bellini Jr., obteve 21,1% dos votos e elegeu 62 conselheiros que se juntarão aos 88 eleitos pela Chapa 2.

As eleições refletem a situação atual do clube. E, de modo geral, todas as eleições são assim. Os grupos liderados por Paulo Odone e Eduardo Antonini sofreram mais uma derrota. Evidentemente, os sócios levaram em consideração o desenrolar do episódio Arena, os contratos prejudiciais ao clube, a inauguração precipitada e, principalmente, a escassez de títulos.

Nesse sentido, Fábio Koff irá contar com um maior apoio do conselho deliberativo. Não que isto signifique alguma coisa, mas, quanto mais aliados, melhor.

O mandato é de seis anos.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Projetando


A verdade é que em uma competição de pontos corridos todas as rodadas são importantes. Os próximos jogos do Grêmio são contra Atlético-PR (quarta, em casa, 19h30) e Botafogo (sábado, fora, 18h30). Coincidentemente, os dois principais adversários do G-4.

Até o dia 23/10, data da partida de volta contra o Corinthians pela Copa do Brasil, o Grêmio realizará seis partidas e restarão mais oito jogos até o final do Brasileirão. Apenas oito!

Ou seja, os próximos 20 dias vão definir as pretensões do tricolor na competição. Caso a distância para o líder Cruzeiro siga tão grande, todas as fichas devem ser apostadas no título da Copa do Brasil, pois, passando pelo Corinthians, restarão apenas mais dois adversários.

Sobre os próximos jogos do Brasileirão: acho indispensável uma vitória contra o Atlético-PR - que vem de derrota para o Vitória da Bahia - e, pelo menos, um empate no Rio.