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terça-feira, 15 de abril de 2014

O Gre-Nal em duas etapas


O PALCO

É evidente que a decisão de jogar a final do campeonato no estádio Centenário foi da direção do Internacional. Se houvesse o desejo de jogar no Beira Rio, certamente o mandatário colorado contaria com a mobilização de todos os envolvidos.

O que nunca será admitido é que uma volta olímpica do rival no primeiro Gre-Nal com a casa reformada ficaria marcado na história.

Uma semana antes, o novo estádio havia recebido um público de mais de 100 mil pessoas. E, se o problema era a presença da torcida gremista, como foi autorizada a realização do clássico quando o Beira Rio estava em demolição? Basta procurar no Google os vídeos de um operário soldando as barras de proteção com a bola rolando naquela oportunidade.

O MAESTRO

Estou entre aqueles que vê alguma qualidade no trabalho de Enderson Moreira. Entretanto, seu desempenho nas finais do Gauchão 2014 foi alarmante e as tradicionais justificativas de calendário apertado não se aplicam.

Sob pressão, o treinador promoveu substituições que afundaram a equipe. Com a saída de Edinho, jogador vinha tendo a melhor atuação entre os três volantes, o Grêmio tomou três gols em menos de 10 minutos. Colocando Léo Gago, para recompor o meio campo, Enderson assinava seu atestado de inexperiência.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Gre-Nal 398


Apesar dos gols, o clássico Gre-Nal acabou como geralmente acaba: empatado.

Se por um lado Jackson protagonizou uma das maiores trapalhadas deste Campeonato, por outro, Bressan teve uma atuação desastrosa. Parece que jogar no Centenário, casa do seu antigo rival Caxias quando ainda jogava pelo Juventude, não fez bem para o zagueiro.

No primeiro gol do Inter, logo aos 5 minutos de jogo, Bressan incrivelmente preferiu cobrir a lateral ao invés de proteger a goleira. É verdade que Dida também falhou, mas me parece que não dar a possibilidade de chute para o adversário é um fundamento básico.

Então, quando o Grêmio parecia mais perto do terceiro gol do que o Inter do segundo, Bressan aplica um carrinho completamente equívocado dentro da grande área, sem perceber que dois companheiros já estavam em cima do jogador colorado.

O empate não é bom para nenhuma das duas equipes, mas também não pode ser considerado negativo. Pelo lado do Internacional, Clemer ganha confiança e dá um passo importante nas suas pretensões de seguir como técnico do clube em 2014.

Em se tratando de Grêmio, a equipe passou uma boa impressão e deixa de lado aquela tese de que não é possível jogar em alto nível duas competições simultaneamente (a ver na próxima quarta).

domingo, 4 de agosto de 2013

O clássico


Clássicos de inauguração ou de despedida são sempre mais nervosos. Ninguém quer perder. No último Gre-Nal do estádio Olímpico, o Internacional acabou com dois jogadores a menos. No primeiro clássico da Arena, o irmão mais novo repetiu a dose: mais duas expulsões.

O Gre-Nal de inauguração do estádio Olímpico foi 6x2 para o Inter. Isto em 1954. Quase 60 anos depois, Grêmio e Internacional apostaram em estratégias mais recuadas para superar o rival. Como é raro o clássico acabar com um placar diferente do tradicional 1x1. Ou, talvez, 2x1.

Mas, vamos para o jogo. O árbitro realmente foi mal e as críticas procedem. O Grêmio carece de armadores eficientes. Elano já provou ser um baita jogador, mas cada vez estou mais convencido que se trata de um ex-jogador.

Maxi entrou no meio da segunda etapa e mostrou, em quatro passes, porque se trata de um bom enganche. Fez passes precisos para os atacantes e por pouco não colocou o Grêmio em vantagem. A amostra foi boa. Deve ser titular na próxima partida.

Alex Telles foi, mais uma vez, muito bem. Entretanto, não há como deixar de falar na jogada do gol de empate do Inter. O jogador colorado avançou pelo lado esquerdo da defesa tricolor e ninguém colocou o pé na frente. Incrível! Contra o Corinthians foi parecido. Atenção!

E o Gre-Nal foi isso: pouco futebol e muita reclamação. Como sempre.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Titulares ou reservas?


Contrariando as suas próprias palavras, Luxemburgo escalou os reservas para disputar o Gre-Nal. Em entrevista coletiva, após a derrota para o Huachipato, na Arena, o treinador havia afirmado que os jogadores precisavam jogar juntos mais vezes para ganhar entrosamento. 

Nove dias separavam o Gre-Nal da partida contra o Caracas, que será disputada em casa. Havia tempo suficiente, portanto, para descansar e treinar. Parece que os motivos que levaram Luxemburgo a escalar os reservas foram outros.

O Grêmio começou a semana em alta. Tocou 3x0 no Fluminense em pleno Engenhão. Perder para o Internacional poderia colocar a autoestima tricolor ladeira abaixo. E se vencesse a partida, o Grêmio, muito provavelmente, jogaria com time misto nas fases finais da Taça Piratini.

O torcedor tem todo direito de reclamar, pois colocar o time reserva acaba desqualificando o espetáculo. Por outro lado, o Grêmio deve ter um planejamento para o futebol e, colocar os reservas, deve fazer parte deste projeto.

Eu acho que o time tem que entrar com a equipe titular quase sempre. Tem que ficar com a corda esticada. Em futebol, o planejamento deve ser revisto a cada final de semana, e, por isso, não faz sentido o treinador vir a público dizer que eles estão seguindo um planejamento que foi estabelecido no início da temporada.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Bom para todos


Muitas pessoas já podiam prever que o clássico terminaria empatado. O empate foi bom para todos: o Grêmio, que fez uma bela festa, não saiu derrotado no último jogo do Olímpico e o Internacional comemora como tivesse conquistado um título.

Fachada do estádio Olímpico: Grêmio - Campeão do Mundo
As movimentações nos arredores do estádio Olímpico já eram intensas desde a sexta feira. No sábado milhares de gremistas participaram da corrida monumental, enquanto outros acampavam em volta do estádio.

O domingo de despedida foi marcado por um belo dia de sol.

Despedida do estádio Olímpico: Mosqueteiro
Era possível perceber lágrimas no rosto de muitos torcedores, os quais tentavam registrar todos os momentos dos últimos suspiros do estádio.

Dentro de campo não foi diferente. Grêmio, Internacional e os árbitros posaram para fotos oficiais.

Segundos antes da bola rolar, as duas equipes se reuniram para concentração.

Despedida do estádio Olímpico: momento de concentração

A rebeldia do irmão mais novo


O derradeiro jogo do estádio Olímpico Monumental, o velho Casarão, acabou 0x0. A extrema cautela dos dois times quando disputam o clássico foi ampliada pela importância histórica da partida. Ninguém queria perder o último jogo disputado naquele gramado.

O Gre-Nal 394 ficou marcado pela rebeldia. O irmão mais novo entrou em campo disposto a aparecer mais do que o primogênito. E isso é natural. O que não é normal foram faltas violentas e o antijogo colorado. O Internacional parecia o Guarany de Bagé, com todo respeito ao alvirrubro.

"Timinho, timinho, timinho..." gritavam os gremistas ao ver três jogadores do Inter no chão esperando atendimento médico. Ou então quando o preparador físico do Inter, que parecia estar desacordado, levantou-se aos tapas com o paramédico da Unimed. Ou quando Osmar Loss comicamente isolou a bola para retardar a cobrança da lateral.

Era um Internacional assustado e, por isso, Muriel e Leandro Damião foram para o vestiário mais cedo.

Mas o Gre-Nal não foi só isso:

- Luxemburgo repetiu algo que já foi muitas vezes comentado neste blog: não fez o óbvio na decisão. Ao colocar Léo Gago, jogador que muito provavelmente será dispensado, no lugar do atacante Leandro, que também é limitado, Luxa abdicou do ataque. Assim como contra o Palmeiras pela final da Copa do Brasil, o Grêmio não conseguiu fazer um gol.

- No Internacional, Osmar Loss também foi muito cauteloso. Deixou no banco o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, Forlán, para colocar Josimar. Se fosse mais ousando, muito provavelmente acabaria com a festa dos gremistas.

- Quem esteve no Olímpico pôde perceber desde os primeiros minutos que o Grêmio entrou com o freio de mão puxado. O torcedor que esperava um time aguerrido, que não deixa o rival passar do meio campo, ficou decepcionado. Ficou parecendo que o medo de perder em um dia tão importante era maior que a vontade de vencer.

- Saimon é bom zagueiro. Tem vigor, sabe se antecipar, sabe sair jogando e é bom nas duas áreas. Mas precisa trabalhar um pouco mais o lado emocional para se tornar um grande zagueiro.

- Foi incompreensível a agressão de Leandro Damião. O centroavante da seleção brasileira fechou a temporada de maneira lamentável e perde valor no mercado. Também não podemos esquecer de Osmar Loss, Anderson Pico e Vilson que também não tiveram experiência para lidar com a pressão.

- Por fim, o árbitro Heber Roberto Lopes, que vinha tendo uma atuação razoável, tomou uma decisão autoritária e egoísta. Como se não bastasse dar apenas 5 minutos de acréscimos, quando deveria ter dado pelo menos 9 (6 pela paralisação nas expulsões de Muriel e Luxemburgo + 3 pelas substituições), o paranaense encerrou a partida com apenas 2 minutos de acréscimo!