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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A torcida é volúvel


Poucas vezes vi alguém ser tão aplaudido ao entrar em campo como Zé Roberto depois de ficar por mais de um mês sem ter oportunidades no banco de reservas. A pressão pela sua escalação foi tamanha que Renato cedeu e promoveu sua titularidade no jogo de volta pela Copa do Brasil contra o Atlético do Paraná.

Se o Grêmio tivesse avançado, diria-se que a convicção de Renato (de deixar o Zé de fora) estava equivocada. Como o resultado foi negativo, questionou-se por que Renato abandonou sua convicção.

Futebol se faz com vitórias, pois não há espaço para justificativas nas derrotas.

Lembro-me como se fosse ontem das primeiras partidas de Maxi Rodríguez no Grêmio. Geralmente em meados da segunda etapa, quando Renato chamava o uruguaio, ele vinha correndo com uma vontade fora do comum.

Em campo, porém, a história era diferente. Suas atuações eram bastante instáveis, alternando muitos erros de passes com ótimas jogadas. Nas arquibancadas, ensaiavam-se as primeiras vaias, afinal de contas o torcedor quer efetividade.

Eis que o "enganche" uruguaio entra e tem uma atuação destacada. A imprensa passa a cobrar sua escalação e a torcida grita o seu nome.

E quando ele ficar três jogos sem balançar as redes?

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Barcos por Zé Roberto


Barcos é um bom centroavante. Quem acompanhou o argentino durante sua passagem pelo Palmeiras e seus primeiros meses em Porto Alegre sabe que se trata de um bom jogador. Entretanto, está mais do que evidente que ele não passa por um bom momento: não acerta os passes e vem perdendo os chamados gols feitos.

Sendo assim, a principal função exercida por Barcos dentro de campo é o apoio à defesa nos escanteios e bolas paradas.

Minha proposta é que, para o jogo desta próxima quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil, Renato promova a substituição de Barcos por Zé Roberto. Sai um atacante que tem sua atividade restrita ao apoio defensivo e entra um meia veterano sem vigor físico, mas com criatividade de sobra.

Pode parecer um erro tirar o centroavante em um jogo que o time precisa marcar dois gols. Ano passado, Luxemburgo foi justificadamente criticado, pois deixou dois centroavantes no banco em partida decisiva pela Copa do Brasil.

Agora, a situação é completamente diferente. A base do time são os três volantes - Souza, Ramiro e Riveros. A ideia é manter este esquema, preservar a linha de quatro na defesa e recuar um pouco a figura do centroavante. Zé Roberto ficaria encarregado de distribuir melhor o jogo e apoiar o sistema defensivo apenas quando necessário.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Gre-Nal 398


Apesar dos gols, o clássico Gre-Nal acabou como geralmente acaba: empatado.

Se por um lado Jackson protagonizou uma das maiores trapalhadas deste Campeonato, por outro, Bressan teve uma atuação desastrosa. Parece que jogar no Centenário, casa do seu antigo rival Caxias quando ainda jogava pelo Juventude, não fez bem para o zagueiro.

No primeiro gol do Inter, logo aos 5 minutos de jogo, Bressan incrivelmente preferiu cobrir a lateral ao invés de proteger a goleira. É verdade que Dida também falhou, mas me parece que não dar a possibilidade de chute para o adversário é um fundamento básico.

Então, quando o Grêmio parecia mais perto do terceiro gol do que o Inter do segundo, Bressan aplica um carrinho completamente equívocado dentro da grande área, sem perceber que dois companheiros já estavam em cima do jogador colorado.

O empate não é bom para nenhuma das duas equipes, mas também não pode ser considerado negativo. Pelo lado do Internacional, Clemer ganha confiança e dá um passo importante nas suas pretensões de seguir como técnico do clube em 2014.

Em se tratando de Grêmio, a equipe passou uma boa impressão e deixa de lado aquela tese de que não é possível jogar em alto nível duas competições simultaneamente (a ver na próxima quarta).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Segunda arrancada


O Grêmio parece estar passando pela sua segunda arrancada no Campeonato Brasileiro 2013. A primeira se deu logo após o advento do sistema com três zagueiros e, agora, seja com três zagueiros ou com três atacantes, o tricolor vem experienciando outro excelente momento.

Tenho a convicção de que a base do time do Grêmio são os três volantes. Por isso que Renato altera o sistema tático, mas sempre preserva esta característica. Se não fossem os três volantes, certamente o Grêmio não teria alcançado a vitória com o um homem a menos diante do Botafogo.

Há alguns dias, escrevi que, dos 11 titulares do Cruzeiro, 7 foram contratados esse ano. No último jogo disputado na Arena, percebi que a situação do Grêmio é bastante semelhante, pois dos 11 jogadores que iniciaram a partida, 8 estrearam neste ano: Dida, Bressan, Rodholfo, Alex Telles, Ramiro, Riveros, Barcos e Vargas. Sábado, conta o Botafogo, 7 estreantes iniciaram a partida.

Sempre os mesmos


É difícil de entender o motivo que leva os dirigentes colorados a apostar sempre nos mesmos treinadores. Mudam os cartolas, mas, invariavelmente, o critério de escolha é quase sempre o mesmo. Levando-se em consideração as informações da imprensa, os cotados são Abel Braga (4 passagens), Celso Roth (3 passagens) e Mano Menezes (passagem pelas categorias de base).

Abel só quer trabalhar em 2014. Roth teria que ser convencido a assinar um contrato até o final do ano. E, Mano vive sua pior fase desde que passou a treinar grandes clubes.

A maior peculiaridade da gestão Luigi talvez seja a contratação de ídolos sem experiência para o cargo: Falcão, Fernandão, Dunga e, agora, Clemer como interino.

Eu apostaria na efetivação de Clemer até o final da temporada.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Projetando


A verdade é que em uma competição de pontos corridos todas as rodadas são importantes. Os próximos jogos do Grêmio são contra Atlético-PR (quarta, em casa, 19h30) e Botafogo (sábado, fora, 18h30). Coincidentemente, os dois principais adversários do G-4.

Até o dia 23/10, data da partida de volta contra o Corinthians pela Copa do Brasil, o Grêmio realizará seis partidas e restarão mais oito jogos até o final do Brasileirão. Apenas oito!

Ou seja, os próximos 20 dias vão definir as pretensões do tricolor na competição. Caso a distância para o líder Cruzeiro siga tão grande, todas as fichas devem ser apostadas no título da Copa do Brasil, pois, passando pelo Corinthians, restarão apenas mais dois adversários.

Sobre os próximos jogos do Brasileirão: acho indispensável uma vitória contra o Atlético-PR - que vem de derrota para o Vitória da Bahia - e, pelo menos, um empate no Rio.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O Grêmio é 2º


O Grêmio avança aos trancos e barrancos. Alterna o 3-5-2 e o 4-3-3, em uma clara demonstração de que o sistema tático é secundário. Não que isto seja uma regra, pois temos inúmeros exemplos de times de sucesso bem armados taticamente. Mas, não há tática que funcione sem vontade e superação.

Pouco importa se o time está no 3-5-2, no 4-3-3 ou no 4-4-2. Parece que a vontade de vencer está acima disso. O grupo está fechado e, correndo, compensa qualquer outro desequilíbrio.

Invariavelmente venho escutando que Zé Roberto e Elano deveriam ser titulares, pois dariam maior qualidade técnica ao time, além de uma melhor saída de bola. Também acho o Zé um baita jogador, talvez seja o melhor do time. O fato é que a sua presença em campo não vem resultando em um maior suporte para os atacantes, como era de se esperar. A condição de reserva é natural, ainda que temporária.

Neste domingo, o Grêmio passou por cima de um adversário que vem se tornando freguês: o São Paulo. Há mais de dois anos os paulistas não conseguem vencer, somando quatro derrotas e um empate.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Crônica esportiva


Por que estou largando a crônica esportiva?

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

E, por incrível que pareça, não há montagem.

Esta é a manchete desta segunda-feira (23/09).

sábado, 21 de setembro de 2013

O líder


Ninguém dava nada para o Cruzeiro antes do início do campeonato. E, de fato, não existiam razões para apostar neles.

No primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro deste ano foram goleados por 3x0 para o principal rival, Atlético-MG. Perderam ali o título. Também já estão fora da Copa do Brasil, sendo eliminados pelo Flamengo.

No ano retrasado quase foram rebaixados. Ano passado, fizeram uma campanha regular.

Outro fato interessante é a equipe: dos 11 titulares contra o Botafogo, sete foram contratados este ano! O treinador Marcelo Oliveira também desembarcou em BH nesta temporada.

Mas, o que faz esse time jogar tanto? Só pode ser a rivalidade.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Os grandes treinadores


Os grandes treinadores - aqueles com mais grife, quer dizer - estão sofrendo com os maus resultados. Mano, Luxa, Muricy, Abel e Autuori, apenas para citar alguns, não vêm fazendo bons trabalhos à frente dos maiores clubes brasileiros. Enquanto isso, Marcelo Oliveira, Oswaldo de Oliveira, Renato Portaluppi e Vagner Mancini lideram o Campeonato Brasileiro.

O pedido de demissão de Mano Menezes assinala o poder que o treinador detém no futebol brasileiro. Sendo os contratos firmados de prazo determinado, quem rompe deve pagar metade do valor restante à outra parte.

A temporada se aproxima da reta final e os clubes terão uma boa oportunidade para repensar suas estratégias. Será que vale a pena investir tanto dinheiro em um treinador? O que eles podem oferecer a mais que os outros? Talvez seja um bom momento de lembrar da lei da oferta e demanda...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O equilíbrio dos pontos corridos


O Cruzeiro acaba de abrir sete pontos de vantagem para o segundo colocado do Campeonato Brasileiro. Apesar de ter transcorrido pouco mais da metade do campeonato, a disputa está prestes a encerrar. Se continuar com esse aproveitamento (74,2%), iremos conhecer o campeão brasileiro de 2013 ainda em outubro.

Ao longo das 38 rodadas, 19 partidas são disputadas em casa, enquanto 19 são realizadas fora. O campeonato, ainda, tem jogos nos finais de semana e durante a semana.

É natural que, para manter o equilíbrio da competição, metade das partidas em casa deveriam ser realizadas no final de semana e, a outra metade, à noite durante a semana. Coerentemente, os jogos fora também deveriam seguir a mesma lógica.

A Tabela abaixo apresenta um breve resumo das partidas do Grêmio no Campeonato Brasileiro de 2013.

Trago dois questionamentos para elucidar a Tabela:

- Por que 9 dos 12 jogos disputados no meio da semana são em casa?

- Por que apenas 3 dos 19 jogos disputados fora de casa são durante a semana?

Isso é coerência? Isso é equilíbrio?

Um estudo maior, envolvendo todas as equipes, certamente evidenciaria quem ganha e quem perde com isso.

Em queda?


Desde que completou 110 anos, no último dia 15, o Grêmio ainda não sabe o que é vitória. Perdeu cinco pontos em casa, deixou o Cruzeiro abrir 11 pontos de vantagem e distanciou-se do título. Permanece no G3, mas acho que, neste momento, deve-se priorizar a Copa do Brasil.

Parece que a volta dos jogadores mais experientes não fez bem para o Grêmio. Elano marcou o gol contra o Santos, entretanto tenho a impressão que ele não tem mais lugar nem no banco de reservas. Aliás, se o Marcelo Grohe tivesse tomado aquele gol de fora da área, certamente estaria sendo chamado de "braços curtos".

Temos muitos jovens no plantel e, certamente, grande parte deles não é craque. Ainda assim, prefiro apostar nos jovens, pois estes se entregam mais. Jogam com mais vontade. Tem mais ambições.

Bastaram dois resultados negativos para o esquema ser novamente questionado. Acho que Ramiro fez falta, pois ele dá uma maior movimentação para o meio de campo. Projetando a equipe com três zagueiros, acho que, neste momento, o mais natural seria a saída de Souza para o ingresso de Ramiro.

E, ficaríamos assim: Dida; Gabriel, Rodholfo e Bressan; Pará. Riveros, Ramiro, Zé Roberto e Alex Telles; Kléber e Barcos.

Ontem, Renato poderia ter tentado Wendell no lugar de Alex Telles. Não tentou. Preferiu colocar Elano, Vargas e Mamute.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

21 em 24


Mais uma vitória. E, desta vez, o rival foi dominado durante toda a partida. O Náutico, lanterna da competição, acumula 14 derrotas em 19 partidas e venceu apenas duas partidas.

Ouvi nos rádios e li nos periódicos que a vitória contra o Náutico, na Arena Pernambuco, era obrigatória. É bem verdade que, há pouco mais de um mês, o colorado foi goleado naquele mesmo estádio. Não lembro de grandes desdobramentos na época, mas, certamente, se o Grêmio não conquistasse os três pontos, teria seu futebol/esquema/técnico questionado.

O zagueiro Gabriel foi bem mais uma vez. Considero este um fato importante dada a ausência de Werley por até cinco semanas. Zé Roberto não acrescentou criatividade ao meio campo, contrariando às expectativas. Gostei muito da estreia de Wendell, mas é preciso que joguei mais vezes antes de falar maravilhas.

O segundo gol foi uma verdadeira preciosidade. Ótima combinação de Maxi e Paulinho. O uruguaio teve boa atuação, efetuando bons passes e dribles. Lembrando que, nas últimas partidas, ele não foi bem e chegou a ter seu potencial questionado.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

18 em 21


A vitória de 3x2 contra a Portuguesa ficou marcada pelo pênalti duvidoso assinalado para o Grêmio aos 35 minutos do segundo tempo. No entanto, dois lances - que não repercutiram - não foram nada duvidosos: (i) o gol mal anulado feito por Kléber quando a partida ainda estava 0x0; e (ii) o impedimento do jogador da Portuguesa na jogada de um dos gols.

Há ainda aqueles que alegam a existência de um pênalti em Kléber no primeiro tempo. Ainda, sobre o impedimento, imagens estão circulando na Internet e não deixam dúvidas.

O resultado mantém o Grêmio entre os líderes e reforça a esperança de título. São 18 pontos conquistados em 21 disputados. Renato destacou que o time não tem grandes jogadores e enalteceu a doação dentro de campo. Vitórias sem grande futebol sempre acabam despertando os críticos, que gostam de ver um futebol bonito, mesmo que sem vitória.

O Grêmio de 2013, comandado por Renato, repete a sua própria história. Joga no limite e, aos trancos e barrancos, vai avançando. Aliás, parabéns ao Renato pelos 51 anos completados hoje!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Deveria ter entrado com Zé Roberto?


Não!

Renato agiu corretamente ao escalar Matheus Biteco. Pena que o jovem volante não tem aproveitado as oportunidades em que começa como titular. O fato é que se o Grêmio tivesse perdido com Zé Roberto começando, comentaria-se que ele não deveria ter mudado o esquema que vinha dando certo. Como perdeu sem começar o jogo com o Zé, comenta-se que ele deveria ter sido escalado.

Quando o Grêmio perde é assim: os especialistas não aceitam justificativa alguma. Há um mês, só o que se falava eram as constantes mudanças de esquema promovidas por Renato. Depois, o Grêmio teve que vencer cinco consecutivas para que o esquema com três zagueiros e três volantes fosse aceito. Pois, agora, em uma demonstração de convicção, Renato mantém o esquema e é criticado.

Sobre o jogo: Barcos perdeu mais um gol feito. Gol que poderia ter colocado o placar em igualdade. As atuações de Bressan estão preocupantes, talvez seja um bom momento para alçar Gabriel à condição de titular. A falha de Dida, por sua vez, dispensa comentários.

Para finalizar: o Grêmio sempre perde para o Goiás.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fator Renato


Renato Portaluppi é bom treinador. Com a sequência de bons resultados, também passou a ser considerado um bom estrategista pelos especialistas. Sua atuação como motivador é unanimidade, sabe formar um grupo unido como poucos.

Acho que existe um outro diferencial que não é muito lembrado. Nos treinamentos, Portaluppi comanda as atividades, orienta os jogadores e participa. Participa jogando. E joga com a 7.

Na sua primeira passagem pelo Grêmio, o que mais se comentava era que se tivesse sido contratado 5 rodadas antes, seria campeão. André Lima parecia um grande centroavante. Jonas, que nem a Portuguesa queria, virou craque. Paulão recebeu uma proposta da China. Douglas foi o legítimo 10. No ano seguinte, Gabriel passou a ter um dos maiores salários do grupo. Um a cada dois jogos, Rochemback era eleito o melhor em campo. E o que dizer de Clementino?

Portaluppi retornou e acabou de completar dois meses como treinador.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mais uma vitória


O Grêmio venceu o Cruzeiro, mas não convenceu. Até a expulsão do volante mineiro, o jogo estava complicado. Dida já havia defendido um pênalti e o tricolor pouco criava. O resultado de 3x1 foi construído na segunda etapa e, mais uma vez, deve-se a alta eficiência do ataque, que aproveitou as poucas oportunidades que teve.

Maxi não foi bem. O uruguaio teve dificuldades para dar prosseguimento nas jogadas e colocou uma pulga atrás da orelha dos torcedores: será que se trata mesmo de um bom jogador? Esta foi sua primeira oportunidade como titular.

Não podemos omitir o fato de que o uruguaio era o único jogador responsável pela criação de jogadas. Ainda que Ramiro e Souza tenham uma saída de bola bastante razoável, jogar com apenas um meia mais avançado geralmente não dá certo.

Foi possível constatar que o ponto forte de Maxi são os passes e lançamentos em profundidade. É por este motivo que defendo um meio campo com Zé Roberto e Maxi, parece que os dois jogadores se completam.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Para enganar


Os 3x0 aplicados pelo Grêmio no Bahia são tão, ou mais, enganosos que o resultado de 3x0 contra o Fluminense no início do ano. O primeiro tempo foi sofrível, com inúmeras chances claras de gol para o Bahia. Enquanto isso, o Grêmio não conseguia transpor o meio campo e as jogadas de ataque não existiam.

No segundo tempo, tudo mudou. A postura do Grêmio mudou. O time conseguiu criar algumas jogadas e passou a ter mais segurança na defesa. Os três gols marcados foram consequência do alta eficiência dos arremates e da coragem de Riveros. O paraguaio poderia ter perdido todos os dentes da boca no lance do gol. Vai servir de exemplo para os colegas.

Mais do que bom futebol, o Grêmio teve sorte. A mesma sorte que vem faltando durante toda a temporada. Na derrota para o Coritiba, por exemplo, o tricolor colocou bola na trave e perdeu gols feitos. Naquela oportunidade quem teve sorte foi a equipe do Paraná, que não fez boa partida, mas ganhou os três pontos.

E o Luxemburgo? Perdeu mais um clássico. Aliás, alguém consegue explicar como um time contrata um treinador que já declarou ter o sonho de ser presidente do grande rival?

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Elano


O Grêmio poderia tentar envolver o meia Elano em alguma negociação. Não sei se este jogador ainda tem mercado, mas por ter sido o craque da seleção da última Copa - disputada há três anos - talvez possa ser uma boa moeda de troca.

A verdade é que Elano não tem preparo físico suficiente para jogar em alto nível. Após sofrer com lesões em série, ele já teve tempo para se recondicionar. Não consegue, é impressionante. Algum dia alguém deve esclarecer este mistério. Já ouvi todo o tipo de explicação. Há, inclusive, aquelas mais intrigantes.

Por outro lado, as esperanças estão totalmente depositadas em Maxi. O uruguaio é de uma motivação singular. A dúvida é: qual estrangeiro sacrificar?

Barcos não vem jogando nada. Mas, é o camisa 9, a referência... Não há substituto no banco de reservas. Riveros desembarcou e virou titular. Até o momento, não há como contestar esta condição. Sobrou Vargas. Parece que o chileno vai ter que esperar outra oportunidade.

Acho que Vargas seria a melhor companhia para Barcos, mas, devido a limitação de estrangeiros, deve ficar de fora. Não é possível que o Grêmio não tenha um jogador jovem que possa fazer aquela "correria" no ataque que o Kleber não consegue. E o Mamute? E o Paulinho que entrou no final do último jogo?

domingo, 4 de agosto de 2013

O clássico


Clássicos de inauguração ou de despedida são sempre mais nervosos. Ninguém quer perder. No último Gre-Nal do estádio Olímpico, o Internacional acabou com dois jogadores a menos. No primeiro clássico da Arena, o irmão mais novo repetiu a dose: mais duas expulsões.

O Gre-Nal de inauguração do estádio Olímpico foi 6x2 para o Inter. Isto em 1954. Quase 60 anos depois, Grêmio e Internacional apostaram em estratégias mais recuadas para superar o rival. Como é raro o clássico acabar com um placar diferente do tradicional 1x1. Ou, talvez, 2x1.

Mas, vamos para o jogo. O árbitro realmente foi mal e as críticas procedem. O Grêmio carece de armadores eficientes. Elano já provou ser um baita jogador, mas cada vez estou mais convencido que se trata de um ex-jogador.

Maxi entrou no meio da segunda etapa e mostrou, em quatro passes, porque se trata de um bom enganche. Fez passes precisos para os atacantes e por pouco não colocou o Grêmio em vantagem. A amostra foi boa. Deve ser titular na próxima partida.

Alex Telles foi, mais uma vez, muito bem. Entretanto, não há como deixar de falar na jogada do gol de empate do Inter. O jogador colorado avançou pelo lado esquerdo da defesa tricolor e ninguém colocou o pé na frente. Incrível! Contra o Corinthians foi parecido. Atenção!

E o Gre-Nal foi isso: pouco futebol e muita reclamação. Como sempre.