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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

As novidades


Renato se foi

Renato nunca foi unanimidade. Quando desembarcou, dizia-se que ele não era um grande estrategista e poucos acreditaram que ele pudesse dar certo. Pois, deu. Pegou um time que havia feito apenas uma grande partida durante o primeiro semestre: 3x0 no Fluminense pela Libertadores. Ajustou uma equipe desacreditada e levou ao vice-campeonato. Está saindo pela porta da frente.

Vem Enderson Moreira

Muito boa contratação. Estava realmente complicado escolher o treinador. Fez um ótimo trabalho no Goiás e isto o credencia para treinar um time do primeiro escalão. Vem com um salário consideravelmente mais baixo que o antecessor e isto é importante. A valorização deve ser gradual. Enderson terá uma grande oportunidade e contará com a confiança de todos.

Edinho é apresentado

Parece mentira, mas não é. Edinho é um jogador que sempre foi ridicularizado pelo torcedor gaúcho. É inacreditável que os dirigentes gremistas tenham apostado neste volante. Está aí um cara que não vai poder errar, pois as vaias aparecerão rapidamente. Apesar de todas estas e outras restrições, tomara que dê certo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A torcida é volúvel


Poucas vezes vi alguém ser tão aplaudido ao entrar em campo como Zé Roberto depois de ficar por mais de um mês sem ter oportunidades no banco de reservas. A pressão pela sua escalação foi tamanha que Renato cedeu e promoveu sua titularidade no jogo de volta pela Copa do Brasil contra o Atlético do Paraná.

Se o Grêmio tivesse avançado, diria-se que a convicção de Renato (de deixar o Zé de fora) estava equivocada. Como o resultado foi negativo, questionou-se por que Renato abandonou sua convicção.

Futebol se faz com vitórias, pois não há espaço para justificativas nas derrotas.

Lembro-me como se fosse ontem das primeiras partidas de Maxi Rodríguez no Grêmio. Geralmente em meados da segunda etapa, quando Renato chamava o uruguaio, ele vinha correndo com uma vontade fora do comum.

Em campo, porém, a história era diferente. Suas atuações eram bastante instáveis, alternando muitos erros de passes com ótimas jogadas. Nas arquibancadas, ensaiavam-se as primeiras vaias, afinal de contas o torcedor quer efetividade.

Eis que o "enganche" uruguaio entra e tem uma atuação destacada. A imprensa passa a cobrar sua escalação e a torcida grita o seu nome.

E quando ele ficar três jogos sem balançar as redes?

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Tempestade


Se dependesse do que é escrito nos jornais e comentado nas rádios, o Grêmio já estaria fora da Copa do Brasil. Bastou uma pequena sequência de maus resultados para que o esquema tático montado por Renato Portaluppi fosse novamente considerado inadequado e inconsistente.

Esquecem-se que, com Luxemburgo, o Grêmio possuía praticamente os mesmos jogadores e os resultados foram lamentáveis. A diferença é que o professor Luxa jamais era criticado por suas convicções no que tange ao sistema tático implementado.

Não acho que o torcedor deva dar ouvidos a isso, pois as consequências seriam extremamente prejudiciais para a equipe. Durante os 90 minutos, não adianta chamar o treinador de burro nem vaiar os jogadores. Depois do jogo, a história é outra.

O torcedor não pode levar para campo todas as incertezas da imprensa com relação ao potencial do Grêmio e, sobretudo, do seu treinador.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Barcos por Zé Roberto


Barcos é um bom centroavante. Quem acompanhou o argentino durante sua passagem pelo Palmeiras e seus primeiros meses em Porto Alegre sabe que se trata de um bom jogador. Entretanto, está mais do que evidente que ele não passa por um bom momento: não acerta os passes e vem perdendo os chamados gols feitos.

Sendo assim, a principal função exercida por Barcos dentro de campo é o apoio à defesa nos escanteios e bolas paradas.

Minha proposta é que, para o jogo desta próxima quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil, Renato promova a substituição de Barcos por Zé Roberto. Sai um atacante que tem sua atividade restrita ao apoio defensivo e entra um meia veterano sem vigor físico, mas com criatividade de sobra.

Pode parecer um erro tirar o centroavante em um jogo que o time precisa marcar dois gols. Ano passado, Luxemburgo foi justificadamente criticado, pois deixou dois centroavantes no banco em partida decisiva pela Copa do Brasil.

Agora, a situação é completamente diferente. A base do time são os três volantes - Souza, Ramiro e Riveros. A ideia é manter este esquema, preservar a linha de quatro na defesa e recuar um pouco a figura do centroavante. Zé Roberto ficaria encarregado de distribuir melhor o jogo e apoiar o sistema defensivo apenas quando necessário.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Segunda arrancada


O Grêmio parece estar passando pela sua segunda arrancada no Campeonato Brasileiro 2013. A primeira se deu logo após o advento do sistema com três zagueiros e, agora, seja com três zagueiros ou com três atacantes, o tricolor vem experienciando outro excelente momento.

Tenho a convicção de que a base do time do Grêmio são os três volantes. Por isso que Renato altera o sistema tático, mas sempre preserva esta característica. Se não fossem os três volantes, certamente o Grêmio não teria alcançado a vitória com o um homem a menos diante do Botafogo.

Há alguns dias, escrevi que, dos 11 titulares do Cruzeiro, 7 foram contratados esse ano. No último jogo disputado na Arena, percebi que a situação do Grêmio é bastante semelhante, pois dos 11 jogadores que iniciaram a partida, 8 estrearam neste ano: Dida, Bressan, Rodholfo, Alex Telles, Ramiro, Riveros, Barcos e Vargas. Sábado, conta o Botafogo, 7 estreantes iniciaram a partida.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Em queda?


Desde que completou 110 anos, no último dia 15, o Grêmio ainda não sabe o que é vitória. Perdeu cinco pontos em casa, deixou o Cruzeiro abrir 11 pontos de vantagem e distanciou-se do título. Permanece no G3, mas acho que, neste momento, deve-se priorizar a Copa do Brasil.

Parece que a volta dos jogadores mais experientes não fez bem para o Grêmio. Elano marcou o gol contra o Santos, entretanto tenho a impressão que ele não tem mais lugar nem no banco de reservas. Aliás, se o Marcelo Grohe tivesse tomado aquele gol de fora da área, certamente estaria sendo chamado de "braços curtos".

Temos muitos jovens no plantel e, certamente, grande parte deles não é craque. Ainda assim, prefiro apostar nos jovens, pois estes se entregam mais. Jogam com mais vontade. Tem mais ambições.

Bastaram dois resultados negativos para o esquema ser novamente questionado. Acho que Ramiro fez falta, pois ele dá uma maior movimentação para o meio de campo. Projetando a equipe com três zagueiros, acho que, neste momento, o mais natural seria a saída de Souza para o ingresso de Ramiro.

E, ficaríamos assim: Dida; Gabriel, Rodholfo e Bressan; Pará. Riveros, Ramiro, Zé Roberto e Alex Telles; Kléber e Barcos.

Ontem, Renato poderia ter tentado Wendell no lugar de Alex Telles. Não tentou. Preferiu colocar Elano, Vargas e Mamute.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

18 em 21


A vitória de 3x2 contra a Portuguesa ficou marcada pelo pênalti duvidoso assinalado para o Grêmio aos 35 minutos do segundo tempo. No entanto, dois lances - que não repercutiram - não foram nada duvidosos: (i) o gol mal anulado feito por Kléber quando a partida ainda estava 0x0; e (ii) o impedimento do jogador da Portuguesa na jogada de um dos gols.

Há ainda aqueles que alegam a existência de um pênalti em Kléber no primeiro tempo. Ainda, sobre o impedimento, imagens estão circulando na Internet e não deixam dúvidas.

O resultado mantém o Grêmio entre os líderes e reforça a esperança de título. São 18 pontos conquistados em 21 disputados. Renato destacou que o time não tem grandes jogadores e enalteceu a doação dentro de campo. Vitórias sem grande futebol sempre acabam despertando os críticos, que gostam de ver um futebol bonito, mesmo que sem vitória.

O Grêmio de 2013, comandado por Renato, repete a sua própria história. Joga no limite e, aos trancos e barrancos, vai avançando. Aliás, parabéns ao Renato pelos 51 anos completados hoje!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fator Renato


Renato Portaluppi é bom treinador. Com a sequência de bons resultados, também passou a ser considerado um bom estrategista pelos especialistas. Sua atuação como motivador é unanimidade, sabe formar um grupo unido como poucos.

Acho que existe um outro diferencial que não é muito lembrado. Nos treinamentos, Portaluppi comanda as atividades, orienta os jogadores e participa. Participa jogando. E joga com a 7.

Na sua primeira passagem pelo Grêmio, o que mais se comentava era que se tivesse sido contratado 5 rodadas antes, seria campeão. André Lima parecia um grande centroavante. Jonas, que nem a Portuguesa queria, virou craque. Paulão recebeu uma proposta da China. Douglas foi o legítimo 10. No ano seguinte, Gabriel passou a ter um dos maiores salários do grupo. Um a cada dois jogos, Rochemback era eleito o melhor em campo. E o que dizer de Clementino?

Portaluppi retornou e acabou de completar dois meses como treinador.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Que venha o Corinthians


O Grêmio fez mais uma bela atuação, desta vez diante do Santos. Em um "acidente de percurso" - conforme definição de Portaluppi - a equipe levou um gol com mais de 40 minutos do segundo tempo no jogo de ida. Entretanto, com muita vontade e superação, o Grêmio teve paciência (e sorte) para construir o resultado de 2x0.

Time que está ganhando não se mexe. Mesmo precisando do resultado de 2x0 para avançar, Portaluppi agiu de forma correta e manteve a equipe que vinha jogando (com três zagueiros e três volantes). Decisão esta que contrariou toda crítica esportiva do estado.

O zagueiro Bressan. Trata-se de um bom zagueiro, mas que atravessa uma má fase. Parece que o jogador perdeu segurança, característica que é indispensável para goleiros e jogadores de defesa. O pior é que a situação parece estar se agravando haja vista a sequência de erros.

O uruguaio Maxi Rodríguez. É bom jogador, mas não foi bem nas últimas partidas. Ontem, contra o Santos, abusou dos erros e não conseguiu dar sequência a nenhuma jogada. Apesar das poucas atuações, já foi possível perceber que o drible curto não é uma de suas virtudes. Atua melhor fazendo passes longos, justificando sua condição de "enganche". Também acho que ele necessita de um trabalho específico para reforço muscular.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O retorno


Renato terá que deixar algum estrangeiro de fora na partida contra o Corinthians em SP. Seja qual for o escolhido, este não deve ser Maxi Rodríguez. O uruguaio é a única peça além de Guilherme Biteco que joga mais avançado no meio de campo. Maxi ainda não fez uma grande partida, mas Elano definitivamente parece não ter preparo físico suficiente.

Ramiro, o volante de baixa estatura vindo do Juventude, está aproveitando muito bem as oportunidades. Sua maior virtude são os passes precisos para os atacantes, o que representa mais uma jogada para definição. Fala-se muito bem do goleiro Follmann.

Lamentável mesmo foi a atuação da BM instantes antes da partida contra o Fluminense. Que ação desproporcional com um cidadão machucado.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Os dois possíveis substitutos


Uma alteração no comando técnico vem sendo ventilada. Tal mudança estaria condicionada ao insucesso diante Santa Fé. Vejo apenas dois nomes como possíveis substitutos para Luxemburgo: Renato Portaluppi e Mano Menezes.

O primeiro seria o mais indicado caso Fábio Koff decida trocar o treinador com o Grêmio avançando na Libertadores. A ligação de Renato com o Grêmio é tão forte que acho que ele é o único nome capaz de fazer este time recheado de estrelas correr como ainda não correu neste ano.

Mano Menezes, por outro lado, precisaria de mais tempo para montar o time. Deveria ter assumido o Grêmio no início da temporada se fosse o caso. Lembro que quando foi contratado em 2005 levou bastante tempo até fazer o time engrenar.

Renato é uma solução para curto prazo. Mano, para longo prazo.