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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Projeto Grêmio


Desde que Fábio Koff assumiu a presidência do Grêmio, em 2013, parece que todas as suas energias estiveram voltadas para a Arena. As intervenções do presidente no departamento de futebol foram esporádicas, no sentindo de evitar que qualquer grande crise se instalasse no vestiário.

Deu plenos poderes para os dois homens do futebol, Rui Costa e Marcos Chitolina, na esperança de que, apesar da pouca experiência, ele conseguissem tirar o time da fila. Até agora não deu certo.

Aparentemente, nesta segunda-feira, Fábio Koff obteve sua primeira grande conquista nesses quase 18 meses de gestão. Após longas  e complicadas negociações, Grêmio e OAS finalmente chegaram a um denominador comum e assinaram um novo aditivo.

Ao lançar o "Projeto Grêmio", Koff devolve ao gremista a esperança de ser tratado como torcedor e não como mais um cliente.

É bem verdade que a dívida assumida com a construtura baiana permanece a mesma, o que muda são as condições do negócio. Os baianos parecem ter percebido que a gestão de estádios de futebol exige um know-how que eles não possuem.

Alguém viu alguma placa publicitária na Arena? Por que ninguém locou os espaços disponíveis ao redor do estádio? E os camarotes que estão sempre vazios?

Os planos de fidelização, de anúncios, de locação, etc. lançados pelos baianos foram tão mal elaborados, que só os torcedores aderiram. 

Ainda no ano passado foi comentado aqui, neste espaço, que quem realmente estava ganhando dinheiro com a Arena eram as terceirizadas. Grêmio e OAS encerraram 2013 literalmente no vermelho.

É por esses e outros motivos que eu  acredito no "Projeto Grêmio".

sábado, 25 de janeiro de 2014

Promoção na Arena


Contra o Aimoré, a direção gremista manteve a promoção na qual cada sócio tem direito a levar acompanhantes.  Talvez este seja um indicativo de que as negociações entre Grêmio e OAS estejam enfim se ajustando.

A renda da partida contra o Lajeadense foi pouco mais de 80 mil reais. Tenho a impressão de que este valor esteja muito abaixo dos custos de operação da Arena.

É interessante que este possível prejuízo é único e exclusivo de Grêmio e OAS. Todos os demais envolvidos (como, por exemplo, a terceirizada que administra o estacionamento) saíram com os bolsos cheios.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ponto final


Está realmente complicada a relação com a Arena. Vejo ex-dirigentes e conselheiros pedindo que o Grêmio coloque um ponto final nesta história e que, de uma vez por todas, o clube assuma este prejuízo que não foi bem ponderado no transcorrer das negociações.

O fato é que ninguém sabe ao certo o que está acontecendo nos bastidores. Como se já não bastasse a pressão devido ao impasse com a construtora, Fábio Koff terá que lidar com a impaciência dos influentes que, ao invés de ajudar, atraplham.

Será que faz tanta diferença fazer a reapresentação no Olímpico? Eu acho que não.

O que é verdadeiramente importante é montar uma equipe competitiva e colocar as contas em dia.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tensão constante: Grêmio x OAS


Ouço as entrevistas de Fábio Koff e Paulo Odone. Koff tem uma trajetória irreparável no clube. Odone, por sua vez, fez um ótimo trabalho entre 2005 e 2008. São dois grandes presidentes.

Entretanto, fico perplexo e sem entender o que se passa (e o que passou) nos bastidores da negociação entre Grêmio e OAS. Como pode um presidente falar que o contrato firmado é perverso enquanto o outro afirma se tratar de um ótimo contrato?

Definitivamente não tenho conhecimento suficiente para argumentar, mas acho lamentáveis as declarações do ex-presidente Paulo Odone, que disse levar 12 meses para receber o que Fábio Koff recebia em apenas um mês no Clube dos 13. Até este momento não haviam sido levantadas suspeitas sobre possíveis favorecimentos na construção da Arena.

O próprio deputado Paulo Odone levantou suspeitas contra si mesmo ao dizer que "Fábio Koff teria enriquecido" nos últimos anos. Não seria esta uma ideia vinda do seu próprio inconsciente?

Certamente Odone ainda terá que dar muitas explicações, principalmente o motivo que o leva a defender de forma tão categórica a empreiteira ao invés de defender os interesses do Grêmio.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Quem vai pagar a conta?


Segundo o site da própria Arena, o novo estádio do Grêmio tem capacidade para 60.540 torcedores.

O público total da partida entre Grêmio e Santa Fé pela Libertadores da América 2013 foi de 35.650 torcedores (sendo 34.437 pagantes).

Surpreendentemente os ingressos estavam esgotados.

O número de assentos vazios é de 60.540 - 35.650 = 24.890

Ok, mas os camarotes não são colocados à venda e não estavam cheios. E a área de destinada à Geral está interditada.

Supondo 30% de ocupação nos camarotes: 24.890 - 0,7 x 2.728 (capacidade dos camarotes) - 5.114 (área da Geral) =17.866.

Quem vai pagar a entrada dessas 17.866 pessoas que não estavam no estádio!?

Considerando-se um valor médio de 80 reais por ingresso, a conta chega em 1.429.280 reais.

* Agradeço a colaboração dos leitores.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Comparações...


Aos gremistas que já conhecem a nova Arena do Grêmio e questionam a qualidade do acabamento, reproduzo abaixo uma imagem de um dos banheiros do novo Maracanã.

Foto: Reprodução

terça-feira, 26 de março de 2013

Para receber a Arena


É necessário ter muita atenção antes do recebimento da Arena. Em especial em relação à qualidade do material utilizado.

23 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

Os últimos 10 dias?


Pelo contrato firmado entre Grêmio e OAS, a troca de chaves deve ocorrer no dia 30 de março. A empreiteira baiana já concedeu entrevista afirmando que o tricolor poderá seguir utilizando o Olímpico até terminar de fazer a mudança da parte administrativa. Como o CT também ainda não está concluído, o gramado principal do velho casarão continuaria sendo utilizado para os treinamentos.

Que contrato é esse que deixa o Grêmio sem teto? Vamos seguir utilizando o Olímpico, de favor, entre tratores e escombros?

Definitivamente este não é um contrato que esta à altura desta instituição centenária conhecida nos quatro cantos do mundo. O Grêmio, e isto não é de hoje, virou refém de oportunistas. Transitam pelo clube políticos, advogados, empresários, médicos, engenheiros, etc. A grande maioria trabalha buscando o melhor para a instituição. Alguns, entretanto, utlizam o glorioso clube para satisfazer interesses pessoais.

É por isso, e por alguns outros motivos, que estou passando a concordar com o ex-presidente Rafael Bandeira dos Santos. Essa abertura política, ancorada pela redução da cláusula de barreira - ocorrida em 2011 - é  muito perigosa. O clube fica ainda mais desprotegido e os oportunistas poderão ingressar no clube sem qualquer impedimento.

segunda-feira, 18 de março de 2013

A conta é simples


Foram consideradas três hipóteses antes da inauguração da Arena. Na otimista, o Grêmio teria que colocar entre 25.000 e 30.000 pessoas na Arena para não ter prejuízo, apenas para pagar as contas.

Na hipótese realista, 40.000. E na pessimista, mais de 45.000.

Tivemos apenas quatro jogos neste ano. E, em três deles, o público foi menor que o estimado.

Neste último sábado, contra o Lajeadense, o público foi de apenas 13.000.

Pergunta: para o Grêmio colocar seus sócios dentro da Arena, o clube tem que custear parte dos ingressos. Quando a Arena Portoalegrense decide fazer uma promoção, como está sendo feito para as cadeiras gold, o Grêmio também tem direito a um ressarcimento?