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terça-feira, 15 de julho de 2014

Os campeões


Foto: Reprodução

A copa das copas


A Alemanha sagrou-se campeã da Copa do Mundo de 2014 com todos os méritos. Para quem tem memória curta ou sente-se envergonhado pelos 7x1 aplicados no Brasil, lembro que os alemães iniciaram a sua trajetória fazendo 4x0 em Portugal.

Naquela partida, entretanto, eles tiraram o pé do acelerador para não humilhar os portugueses. Conosco, não tiveram a mesma consideração.

A Alemanha veio para o Brasil com uma ótima equipe, do goleiro ao centroavante. Qualquer um deles seria titular na seleção brasileira. Além dos 11 titulares, eles também contavam com boas peças de reposição e um entrosamento aprimorado ao longo dos últimos anos.

Joachim Löw está no comando da seleção alemã desde 2006; Felipão reassumiu a seleção brasileira no final de 2012.

Até conquistar a Copa do Mundo, Löw colecionou derrotas e desclassificações. Foram oito anos à frente da seleção sem um título sequer. Que dirigente brasileiro teria "cabelo no peito" para manter este treinador?

Sobre o final: foi uma grande partida, muito disputada e com boas oportunidades para as duas equipes. A Argentina, aliás, teve mais de um chance cristalina de gol - todas desperdiçadas.

Sobre a Copa: excelente competição, muito bem organizada e com ótimas partidas. Foi a copa da copas!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Foi um vareio


Antes tivéssemos caído nos pênaltis para o Chile. Ganhar ou perder é do jogo, mas levar 7x1 definitivamente não é normal.

No primeiro gol da Alemanha, marcado por Thomas Müller em um escanteio, já deu para perceber que alguma coisa estava errada. Como pode o centroavante do time adversário estar completamente livre em uma jogada de bola parada?

Onde andava o tão elogiado David Luiz?

Nesses 20 anos acompanhando futebol, nunca tinha visto nada parecido.

Em 1998, depois daquela tragédia na França, surgiram muitas teorias tentando explicar o que teria acontecido com a seleção brasileira. Poucos foram os que, de fato, admitiram que fomos superados dentro das quatro linhas pelos franceses liderados pelo craque Zidane.

Entretanto, continuamos os mesmos.

No último 8 de julho, assistimos a um legítimo baile alemão. Os jogadores brasileiros pareciam completamente perdidos. Colocar a culpa no David Luiz, no Dante, no Felipão, no Fred ou no Bernard é um tremendo reducionismo - típico da imprensa, diga-se de passagem.

Acontece que não temos grandes jogadores (fora o Neymar), a nossa CBF está sempre envolvida em falcatruas, os grandes clubes são comandados por empresários, etc. São tantos os problemas que colocar a culpa em quem está lá na ponta é agir apenas na emoção.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Semifinais


Passaram para as semifinais as equipes com mais tradição. Parece que a camisa pesou e as seleções menores acabaram ficando de fora. A Bélgica, por exemplo, que havia iniciado muito bem a Copa, mostrou-se inoperante diante dos argentinos.

Interessante mesmo é que, das quatro seleções semifinalistas, três estiveram aqui em Porto Alegre.

Brasil x Alemanha

O Brasil vai para a partida sem o seu melhor jogador, Neymar, covardemente lesionado por um colombiano. O camisa 10 brasileiro recém havia dominado a bola quando foi atingido pelas costas pelo Zúñiga.

Aparentemente, a FIFA não penalizará o jogador colombiano. Dizia-se que Suárez foi punido porque sua conduta não foi reprimida pelo árbitro durante a partida. Teoricamente, o colombiano também deveria ter sido penalizado pela entidade.

Sobre a partida: a seleção brasileira tem plenas condições de passar pelos alemães. A força do coletivo, que vinha sendo intensamente questionada, apareceu no jogo contra a Colômbia e a tendência é que cresça mais do que nunca. 

Holanda x Argentina

As duas seleções, Holanda e Argentina, chegaram às semifinais "aos trancos e barrancos". Futebol que é bom, elas pouco apresentaram. Enquanto os argentinos dependem das jogadas de Messi, a esperança dos holandeses são as corridas de Robben.

Alías, Messi e Robben têm outra característica em comum: parece que as jogadas deles são sempre iguais. Messi pega a bola, sai correndo e bate da entrada da área ou toca para algum companheiro arrematar; e, Robben arranca pela lateral direita e entra na área com a esperança de cavar um pênalti.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Palpites


Brasil x Colômbia

Acho que vai dar Brasil. A Colômbia vem fazendo uma boa campanha, com 100% de aproveitamento, conta com a presença de um grande número de torcedores nos estádios, mas acho que a camisa vai pesar. O Brasil tem muito mais tradição e a tendência é que isso faça a diferença, pois se fosse pelos jogos anteriores...

França x Alemanha

Considerando o futebol apresentado pelas duas seleções, acho que vai dar França. Os alemães fizeram uma excelente estreia na competição - diante de Portugal - e só. Os franceses, por outro lado, buscaram uma classificação heróica para a Copa, revertendo uma desvantagem de dois gols diante do bom time da Ucrânia, e tiveram atuações consistentes ao longo da competição.

Holanda x Costa Rica

Se não der zebra, Holanda.

Argentina x Bélgica

Acho que a Bélgica vai avançar. Parece que, desde que o Maradona abandonou o futebol, a Argentina nunca mais fez uma grande Copa. A verdade é que eles sempre são favoritos, mas nunca confirmam. Em 2010, na África do Sul, os argentinos faziam uma bela campanha até levarem 4x0 para a Alemanha nas quartas de final.

A Bélgica é a minha grande aposta nesta Copa do Mundo.

A Copa do Mundo e os continentes


Ninguém ganhou fácil nas oitavas. Dos oito classificados, cinco buscaram a vaga na prorrogação ou pênaltis.

A Copa do Mundo estava quase virando uma Copa América, pois grandes seleções europeias caíram ainda na fase dos grupos.

Estamos nas quartas de final e metade das equipes são europeias. Nunca um europeu disputou uma Copa do Mundo aqui neste continente e foi campeão. Nunca.

Por algum motivo - formulismo, azar, etc. - quatro sul-americanos caíram no mesmo quadrante. A Argentina escapou porque foi a primeira colocada do grupo, senão seria adversário nas semi finais.

Enquanto isso, os europeus ficaram espalhados pelos outros três quadrantes: como eles têm sorte!

Ainda há a possibilidade da final ser um clássico - Brasil x Argentina. Seria um grande jogo. Em 1950 contra os uruguaios e agora contra os argentinos. Naquela vez deu Uruguai; nesta, acho que daria Brasil.

Se a Argentina ganhar também está bom. O importante é que a taça fique aqui.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Essa Bélgica


A Argentina certamente terá dificuldades para superar a Bélgica neste próximo sábado pelas quartas de final da Copa.

Depois de alguns anos de fora da Copa do Mundo (e da Eurocopa), a Bélgica finalmente conseguiu montar uma equipe competitiva. Dos 23 jogadores convocados, 11 atuam no futebol inglês - apenas 3 jogadores estão no futebol belga.

Apesar de ter sido sofrida a vitória diante dos Estados Unidos, a Bélgica finalizou 38 vezes, sendo 27 no gol. O goleiro americano foi o nome do jogo.

Será uma bela oportunidade para os belgas devolverem a derrota das semi finais de 1986, quando a Argentina de Maradona eliminou Les Diables Rouges e sagrou-se campeã.

Foto: Reprodução

terça-feira, 1 de julho de 2014

A psicóloga


Depois da classificação dramática do Brasil diante do Chile pelas oitavas-de-final da Copa, só o que se fala é do "desequilíbrio emocional" dos jogadores brasileiros.

Que o jogador não pode falar o que realmente está pensando ou quais são seus planos, todos nós já sabemos. Por isso é que todos contam com o auxílio de assessores de imprensa, profissionais remunerados para evitar problemas com a mídia.

Pois agora eles também não podem mais deixar transparecer seus sentimentos. Chamem logo uma "assessora sentimental", quer dizer, uma psicóloga?

Não faltou vontade para o Uruguai


Será que a eliminação do Uruguai foi por causa da suspensão aplicada no "El Pistolero" Suárez?

A resposta mais lógica é que sim, mas eu não tenho tanta certeza disso. O jogo contra a Colômbia foi definido em duas jogadas pelo craque James Rodríguez. O colombiano - um desconhecido até então - credencia-se para ser uma das revelações, um dos craques e até um dos artilheiros da competição. É um jogador de meio-campo que vai para o ataque e marca gols com muita naturalidade.

Até agora James marcou quase metade dos gols da Colômbia que, por outro lado, levou apenas dois gols em quatro jogos.

Dizia-se, até então, que a boa campanha dos colombianos era consequência dos "fracos" adversários na primeira fase... Discordo. Além de James e de uma boa equipe, a Colômbia também tem torcida: talvez a maior, depois do Brasil.

Voltando ao Uruguai, a suspensão aplicada ao Suárez foi mesmo lamentável. Mas, mais lamentável que a suspensão aplicada foi a inexistência de qualquer possibilidade de defesa. Trata-se de uma decisão autoritária e sem precedentes.

É do conhecimento de todos que a Celeste não possui uma grande equipe. O futebol uruguaio não é conhecido por ser um celeiro de craques. Lá, valoriza-se a garra; a habilidade está em segundo plano. Exceto para Suárez, um artilheiro que reúne essas duas características.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Volveremos


"Volveremos volveremos
 Volveremos otra vez
 Volveremos a ser campeones
 Como la primera vez"

Foto: Reprodução

sexta-feira, 20 de junho de 2014

#UruguayNomá


O time do maestro Tabárez iniciou mal a Copa do Mundo de 2014. Perdeu por 3x1 para a Costa Rica, seleção sem expressão.

As regras do sorteio para os grupos mudaram e, pela primeira vez na história, formou-se um grupo com três campeões mundiais: Inglaterra, Itália e Uruguai.

A primeira atuação da equipe uruguaia na Copa foi muito ruim. O time não teve objetividade nenhuma e perdeu para a fraca Costa Rica ao natural.

Contra a Inglaterra, entretanto, um outro Uruguai entrou em campo. É verdade que se não fosse Suárez marcando os gols lá na frente, a história da partida teria sido outra. Só que não foi só isso.

Muslera operou alguns milagres debaixo das traves, Godín esteve impecável na defesa, Palito Pereira jogou como se fosse uma final de Copa do Mundo... Enfim, as alterações promovidas por Tabárez deram resultado. A postura foi outra. Que venha a Squadra Azzurra.

Foto: Reprodução.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Foi dada a largada


Finalmente iniciou a Copa do Mundo do Brasil. Depois de muitos atrasos e protestos, Brasil e Croácia fizeram o jogo de estreia diante de um estádio completamente lotado.

A partida foi fraca, sem grandes emoções. O Brasil mantinha pleno controle da posse de bola, mas sem conseguir entrar na defesa adversária. Enquanto isso, a Croácia escapava com perigo nos contra ataques, até que, aos 27 minutos, Marcelo jogou contra e marcou o primeiro gol para os croatas.

Na sequência, em três jogadas individuais o Brasil conseguiu a virada:

(i) aos 28 minutos em um chute certeiro de Neymar de fora da área;
(ii) aos 23 minutos do 2º tempo em um pênalti cavado por Fred - lembrou muito aquele pênalti cavado por Luizão em 2002;
(iii) e, aos 45 minutos finais em um belo chute de Oscar.

Em síntese, o Brasil manteve a partida sob controle, mas os gols saíram em lances isolados. O ponto positivo disso tudo é que a seleção brasileira tem jogadores capazes de fazer a diferença, de resolver nos momentos complicados.

A tendência é que o coletivo apareça durante a competição, conforme a equipe vá avançando.

O Brasil é um time apenas mediano, pois não possui grandes craques. É evidente que são todos bons jogadores, mas fora o Neymar não há outro jogador "extraclasse". Talvez o Oscar seja alguém que se aproxime desta condição... É um time com a cara do Felipão.