sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A próxima semana


As atuações de 2016 não conseguem chegar perto daquelas de meados de 2015 - os primeiros meses com Roger no comando. A falta de vontade/raça, tão questionada pelos torcedores, parecia sobrar naquela época. O time estava tão ajustado que até o Edinho fazia boas partidas.

Por outro lado, recordo-me que o início de 2015 também foi sofrível. O Felipão chegou a abandonar a casamata em um jogo pelo Gauchão. Isso sem contar as críticas públicas aos jogadores. Quem sabe não podemos entender as palavras dele como "eu não consigo/estou afim/tenho paciência para motivar esses jogadores".

Eles jogavam visivelmente sem vontade/raça.

Tão logo o Roger foi contratado, o time começou a jogar de uma forma completamente diferente. Não existe milagre técnico ou tático em 1 mês de trabalho. O Roger deu um "choque motivacional" nos jogadores, os quais passaram a jogar de forma muito mais intensa.

Com o distanciamento excessivo do Corinthians, ao final do campeonato, o mesmo Grêmio diminui significativamente a sua performance. Percebeu que não tinha mais chances de título e o G-4 estava muito bem encaminhado. A motivação desapareceu mais uma vez.

Na próxima semana, teremos três partidas importantes na sequência - todas em casa. O treinador precisa fazer o time jogar. E o discurso precisa ser bem claro: vencer as três.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Sobre a Libertadores


A campanha do Grêmio no último campeonato nacional alçou o time a um patamar mais elevado. O erro é achar que a equipe está credenciada à disputa do título da Libertadores 2016.

A verdade é que temos poucas informações dos demais clubes sulamericanos. Temos o costume de dimensionar a qualidade das equipes pela tradição, fato que, invariavelmente, traduz-se em "zebras".

Nesse sentido, fazemos projeções baseadas em desempenhos da temporada passada utilizando mínimas informações sobre os adversários estrangeiros.

A defesa do Grêmio passou por severas alterações desde o último ano. Aparentemente, trocamos o lateral direito e um dos zagueiros por jogadores de qualidade inferior. Ainda que os volantes sejam de boa qualidade, temos levado muitos gols - a maioria por falhas individuais ou pontuais.

Precisamos melhor o nosso desempenho no jogo aéreo. Pela prévia dos dois novos zagueiros, Kadu e Fred, tenho a impressão que Bressan é mais jogador.

Iniciar com derrota não é nada bom, mas ainda há tempo para recuperação.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Felipão


O Felipão desembarcou em Porto Alegre e nada foi comentado nesse espaço. Isso se deve a alguns fatores, tais como o tempo reduzido deste que escreve e o histórico do treinador.

Sobre o histórico do treinador, não estou me referindo aos 7x1. Aliás, até hoje não consegui entender o porquê de eleger Felipão como o principal culpado. Por mais esdrúxula que tenha sido a escalação da seleção, isso não justifica o placar elástico. Quando dos 3x0 para a França em 1998, diversas teorias conspiratórias emergiram. Desta vez simplificamos ao culpar Felipão e Fred, afinal de contas uma goleada dessas não pode passar impune.

De qualquer forma, os mais de 80% de aprovação da torcida gremista indicam que o prestígio de Felipão permanece intacto por aqui.

Felipão disputou quatro partidas como treinador do Grêmio: duas vitórias e duas derrotas. Durante as últimas duas semanas o que mais se ouviu foram as críticas da imprensa especializada acerca das alterações na escalação do Grêmio.

Diante disto eu me pergunto: era para manter a escalação/esquema derrotado do antecessor?

Neste caso, talvez fosse melhor manter o Enderson. Ou, quem sabe, o André Jardine.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vai tarde


Tem pessoas que saem e não deixam saudades; Enderson Moreira é um deles. O treinador teve uma passagem muito fraca pelo Grêmio e já deveria ter sido demitido há muito tempo.

Agora vem uma crítica para o presidente: ele está muito mal assessorado. Na temporada passada aconteceu exatamente a mesma coisa - o Grêmio perdeu tempo e deixou para demitir Luxemburgo na última semana da inter-temporada.

Duas vezes o mesmo erro! Como isso é possível? É muito amadorismo.

Neste momento, para erguer o time e sair ganhando, há duas opções óbvias: Portaluppi ou Roth.

Entretanto, se não houver acerto com Felipão, eu apostaria em alguém sem fama do interior do estado visto que não há chances de cair para a segunda divisão.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Felipão no Grêmio


Acho que estamos perdendo tempo. Ou, talvez, Felipão tenha decidido tirar férias. Certamente ele pode extrair mais desse time do que o atual treinador.

A melhor fase de Barcos foi no Palmeiras do Felipão. Aquele time veio disputar uma semifinal de Copa do Brasil aqui contra o Grêmio do Luxemburgo. Foi o jogo em que o Luxa deixou os dois centroavantes no banco - Marcelo Moreno e André Lima. Preferiu entrar com Miralles e Kléber. Com a tarefa de abastecer os dois atacantes, colocou Marco Antônio.

Barcos fez o segundo gol aos 45 minutos do segundo tempo. Aquele Palmeiras acabou rebaixado no segundo semestre, mas observe: Felipão ganhou uma Copa do Brasil com aquele time varzeano. Também já ganhou com o Criciúma.

Acho que é uma excelente opção e que viria em um bom momento. O Grêmio está com um time razoável, esse grupo de jogadores é mais do que suficiente para brigar por alguma coisa. E a Copa do Brasil está aí.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A imprensa


Desconheço a procedência do artigo citado abaixo, mas reflete algo legítimo. Infelizmente, nossa imprensa, por vezes, presta um enorme desserviço.

"O jornalismo brasileiro virou um pátio de colégio"

terça-feira, 15 de julho de 2014

Os campeões


Foto: Reprodução

A copa das copas


A Alemanha sagrou-se campeã da Copa do Mundo de 2014 com todos os méritos. Para quem tem memória curta ou sente-se envergonhado pelos 7x1 aplicados no Brasil, lembro que os alemães iniciaram a sua trajetória fazendo 4x0 em Portugal.

Naquela partida, entretanto, eles tiraram o pé do acelerador para não humilhar os portugueses. Conosco, não tiveram a mesma consideração.

A Alemanha veio para o Brasil com uma ótima equipe, do goleiro ao centroavante. Qualquer um deles seria titular na seleção brasileira. Além dos 11 titulares, eles também contavam com boas peças de reposição e um entrosamento aprimorado ao longo dos últimos anos.

Joachim Löw está no comando da seleção alemã desde 2006; Felipão reassumiu a seleção brasileira no final de 2012.

Até conquistar a Copa do Mundo, Löw colecionou derrotas e desclassificações. Foram oito anos à frente da seleção sem um título sequer. Que dirigente brasileiro teria "cabelo no peito" para manter este treinador?

Sobre o final: foi uma grande partida, muito disputada e com boas oportunidades para as duas equipes. A Argentina, aliás, teve mais de um chance cristalina de gol - todas desperdiçadas.

Sobre a Copa: excelente competição, muito bem organizada e com ótimas partidas. Foi a copa da copas!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Foi um vareio


Antes tivéssemos caído nos pênaltis para o Chile. Ganhar ou perder é do jogo, mas levar 7x1 definitivamente não é normal.

No primeiro gol da Alemanha, marcado por Thomas Müller em um escanteio, já deu para perceber que alguma coisa estava errada. Como pode o centroavante do time adversário estar completamente livre em uma jogada de bola parada?

Onde andava o tão elogiado David Luiz?

Nesses 20 anos acompanhando futebol, nunca tinha visto nada parecido.

Em 1998, depois daquela tragédia na França, surgiram muitas teorias tentando explicar o que teria acontecido com a seleção brasileira. Poucos foram os que, de fato, admitiram que fomos superados dentro das quatro linhas pelos franceses liderados pelo craque Zidane.

Entretanto, continuamos os mesmos.

No último 8 de julho, assistimos a um legítimo baile alemão. Os jogadores brasileiros pareciam completamente perdidos. Colocar a culpa no David Luiz, no Dante, no Felipão, no Fred ou no Bernard é um tremendo reducionismo - típico da imprensa, diga-se de passagem.

Acontece que não temos grandes jogadores (fora o Neymar), a nossa CBF está sempre envolvida em falcatruas, os grandes clubes são comandados por empresários, etc. São tantos os problemas que colocar a culpa em quem está lá na ponta é agir apenas na emoção.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Semifinais


Passaram para as semifinais as equipes com mais tradição. Parece que a camisa pesou e as seleções menores acabaram ficando de fora. A Bélgica, por exemplo, que havia iniciado muito bem a Copa, mostrou-se inoperante diante dos argentinos.

Interessante mesmo é que, das quatro seleções semifinalistas, três estiveram aqui em Porto Alegre.

Brasil x Alemanha

O Brasil vai para a partida sem o seu melhor jogador, Neymar, covardemente lesionado por um colombiano. O camisa 10 brasileiro recém havia dominado a bola quando foi atingido pelas costas pelo Zúñiga.

Aparentemente, a FIFA não penalizará o jogador colombiano. Dizia-se que Suárez foi punido porque sua conduta não foi reprimida pelo árbitro durante a partida. Teoricamente, o colombiano também deveria ter sido penalizado pela entidade.

Sobre a partida: a seleção brasileira tem plenas condições de passar pelos alemães. A força do coletivo, que vinha sendo intensamente questionada, apareceu no jogo contra a Colômbia e a tendência é que cresça mais do que nunca. 

Holanda x Argentina

As duas seleções, Holanda e Argentina, chegaram às semifinais "aos trancos e barrancos". Futebol que é bom, elas pouco apresentaram. Enquanto os argentinos dependem das jogadas de Messi, a esperança dos holandeses são as corridas de Robben.

Alías, Messi e Robben têm outra característica em comum: parece que as jogadas deles são sempre iguais. Messi pega a bola, sai correndo e bate da entrada da área ou toca para algum companheiro arrematar; e, Robben arranca pela lateral direita e entra na área com a esperança de cavar um pênalti.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Palpites


Brasil x Colômbia

Acho que vai dar Brasil. A Colômbia vem fazendo uma boa campanha, com 100% de aproveitamento, conta com a presença de um grande número de torcedores nos estádios, mas acho que a camisa vai pesar. O Brasil tem muito mais tradição e a tendência é que isso faça a diferença, pois se fosse pelos jogos anteriores...

França x Alemanha

Considerando o futebol apresentado pelas duas seleções, acho que vai dar França. Os alemães fizeram uma excelente estreia na competição - diante de Portugal - e só. Os franceses, por outro lado, buscaram uma classificação heróica para a Copa, revertendo uma desvantagem de dois gols diante do bom time da Ucrânia, e tiveram atuações consistentes ao longo da competição.

Holanda x Costa Rica

Se não der zebra, Holanda.

Argentina x Bélgica

Acho que a Bélgica vai avançar. Parece que, desde que o Maradona abandonou o futebol, a Argentina nunca mais fez uma grande Copa. A verdade é que eles sempre são favoritos, mas nunca confirmam. Em 2010, na África do Sul, os argentinos faziam uma bela campanha até levarem 4x0 para a Alemanha nas quartas de final.

A Bélgica é a minha grande aposta nesta Copa do Mundo.

A Copa do Mundo e os continentes


Ninguém ganhou fácil nas oitavas. Dos oito classificados, cinco buscaram a vaga na prorrogação ou pênaltis.

A Copa do Mundo estava quase virando uma Copa América, pois grandes seleções europeias caíram ainda na fase dos grupos.

Estamos nas quartas de final e metade das equipes são europeias. Nunca um europeu disputou uma Copa do Mundo aqui neste continente e foi campeão. Nunca.

Por algum motivo - formulismo, azar, etc. - quatro sul-americanos caíram no mesmo quadrante. A Argentina escapou porque foi a primeira colocada do grupo, senão seria adversário nas semi finais.

Enquanto isso, os europeus ficaram espalhados pelos outros três quadrantes: como eles têm sorte!

Ainda há a possibilidade da final ser um clássico - Brasil x Argentina. Seria um grande jogo. Em 1950 contra os uruguaios e agora contra os argentinos. Naquela vez deu Uruguai; nesta, acho que daria Brasil.

Se a Argentina ganhar também está bom. O importante é que a taça fique aqui.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Essa Bélgica


A Argentina certamente terá dificuldades para superar a Bélgica neste próximo sábado pelas quartas de final da Copa.

Depois de alguns anos de fora da Copa do Mundo (e da Eurocopa), a Bélgica finalmente conseguiu montar uma equipe competitiva. Dos 23 jogadores convocados, 11 atuam no futebol inglês - apenas 3 jogadores estão no futebol belga.

Apesar de ter sido sofrida a vitória diante dos Estados Unidos, a Bélgica finalizou 38 vezes, sendo 27 no gol. O goleiro americano foi o nome do jogo.

Será uma bela oportunidade para os belgas devolverem a derrota das semi finais de 1986, quando a Argentina de Maradona eliminou Les Diables Rouges e sagrou-se campeã.

Foto: Reprodução

terça-feira, 1 de julho de 2014

A psicóloga


Depois da classificação dramática do Brasil diante do Chile pelas oitavas-de-final da Copa, só o que se fala é do "desequilíbrio emocional" dos jogadores brasileiros.

Que o jogador não pode falar o que realmente está pensando ou quais são seus planos, todos nós já sabemos. Por isso é que todos contam com o auxílio de assessores de imprensa, profissionais remunerados para evitar problemas com a mídia.

Pois agora eles também não podem mais deixar transparecer seus sentimentos. Chamem logo uma "assessora sentimental", quer dizer, uma psicóloga?

Não faltou vontade para o Uruguai


Será que a eliminação do Uruguai foi por causa da suspensão aplicada no "El Pistolero" Suárez?

A resposta mais lógica é que sim, mas eu não tenho tanta certeza disso. O jogo contra a Colômbia foi definido em duas jogadas pelo craque James Rodríguez. O colombiano - um desconhecido até então - credencia-se para ser uma das revelações, um dos craques e até um dos artilheiros da competição. É um jogador de meio-campo que vai para o ataque e marca gols com muita naturalidade.

Até agora James marcou quase metade dos gols da Colômbia que, por outro lado, levou apenas dois gols em quatro jogos.

Dizia-se, até então, que a boa campanha dos colombianos era consequência dos "fracos" adversários na primeira fase... Discordo. Além de James e de uma boa equipe, a Colômbia também tem torcida: talvez a maior, depois do Brasil.

Voltando ao Uruguai, a suspensão aplicada ao Suárez foi mesmo lamentável. Mas, mais lamentável que a suspensão aplicada foi a inexistência de qualquer possibilidade de defesa. Trata-se de uma decisão autoritária e sem precedentes.

É do conhecimento de todos que a Celeste não possui uma grande equipe. O futebol uruguaio não é conhecido por ser um celeiro de craques. Lá, valoriza-se a garra; a habilidade está em segundo plano. Exceto para Suárez, um artilheiro que reúne essas duas características.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Volveremos


"Volveremos volveremos
 Volveremos otra vez
 Volveremos a ser campeones
 Como la primera vez"

Foto: Reprodução

sexta-feira, 20 de junho de 2014

#UruguayNomá


O time do maestro Tabárez iniciou mal a Copa do Mundo de 2014. Perdeu por 3x1 para a Costa Rica, seleção sem expressão.

As regras do sorteio para os grupos mudaram e, pela primeira vez na história, formou-se um grupo com três campeões mundiais: Inglaterra, Itália e Uruguai.

A primeira atuação da equipe uruguaia na Copa foi muito ruim. O time não teve objetividade nenhuma e perdeu para a fraca Costa Rica ao natural.

Contra a Inglaterra, entretanto, um outro Uruguai entrou em campo. É verdade que se não fosse Suárez marcando os gols lá na frente, a história da partida teria sido outra. Só que não foi só isso.

Muslera operou alguns milagres debaixo das traves, Godín esteve impecável na defesa, Palito Pereira jogou como se fosse uma final de Copa do Mundo... Enfim, as alterações promovidas por Tabárez deram resultado. A postura foi outra. Que venha a Squadra Azzurra.

Foto: Reprodução.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Foi dada a largada


Finalmente iniciou a Copa do Mundo do Brasil. Depois de muitos atrasos e protestos, Brasil e Croácia fizeram o jogo de estreia diante de um estádio completamente lotado.

A partida foi fraca, sem grandes emoções. O Brasil mantinha pleno controle da posse de bola, mas sem conseguir entrar na defesa adversária. Enquanto isso, a Croácia escapava com perigo nos contra ataques, até que, aos 27 minutos, Marcelo jogou contra e marcou o primeiro gol para os croatas.

Na sequência, em três jogadas individuais o Brasil conseguiu a virada:

(i) aos 28 minutos em um chute certeiro de Neymar de fora da área;
(ii) aos 23 minutos do 2º tempo em um pênalti cavado por Fred - lembrou muito aquele pênalti cavado por Luizão em 2002;
(iii) e, aos 45 minutos finais em um belo chute de Oscar.

Em síntese, o Brasil manteve a partida sob controle, mas os gols saíram em lances isolados. O ponto positivo disso tudo é que a seleção brasileira tem jogadores capazes de fazer a diferença, de resolver nos momentos complicados.

A tendência é que o coletivo apareça durante a competição, conforme a equipe vá avançando.

O Brasil é um time apenas mediano, pois não possui grandes craques. É evidente que são todos bons jogadores, mas fora o Neymar não há outro jogador "extraclasse". Talvez o Oscar seja alguém que se aproxime desta condição... É um time com a cara do Felipão.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Projeto Grêmio


Desde que Fábio Koff assumiu a presidência do Grêmio, em 2013, parece que todas as suas energias estiveram voltadas para a Arena. As intervenções do presidente no departamento de futebol foram esporádicas, no sentindo de evitar que qualquer grande crise se instalasse no vestiário.

Deu plenos poderes para os dois homens do futebol, Rui Costa e Marcos Chitolina, na esperança de que, apesar da pouca experiência, ele conseguissem tirar o time da fila. Até agora não deu certo.

Aparentemente, nesta segunda-feira, Fábio Koff obteve sua primeira grande conquista nesses quase 18 meses de gestão. Após longas  e complicadas negociações, Grêmio e OAS finalmente chegaram a um denominador comum e assinaram um novo aditivo.

Ao lançar o "Projeto Grêmio", Koff devolve ao gremista a esperança de ser tratado como torcedor e não como mais um cliente.

É bem verdade que a dívida assumida com a construtura baiana permanece a mesma, o que muda são as condições do negócio. Os baianos parecem ter percebido que a gestão de estádios de futebol exige um know-how que eles não possuem.

Alguém viu alguma placa publicitária na Arena? Por que ninguém locou os espaços disponíveis ao redor do estádio? E os camarotes que estão sempre vazios?

Os planos de fidelização, de anúncios, de locação, etc. lançados pelos baianos foram tão mal elaborados, que só os torcedores aderiram. 

Ainda no ano passado foi comentado aqui, neste espaço, que quem realmente estava ganhando dinheiro com a Arena eram as terceirizadas. Grêmio e OAS encerraram 2013 literalmente no vermelho.

É por esses e outros motivos que eu  acredito no "Projeto Grêmio".

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sem direção


Barcos perdeu um gol feito contra o Palmeiras, mas isso não é nenhuma novidade. O problema é que isso está acontecendo com todos os jogadores. São muitos gols perdidos, muitas jogadas desperdiçadas e, sobretudo, muito desgaste sem objetividade.

Nesta perspectiva chegamos ao treinador. Será que Enderson Moreira está treinando finalizações? Como ele está orientando os jogadores quanto às jogadas de ataque?

Vamos voltar ao ano passado. Com Renato, o Grêmio também não fazia boas partidas, mas, nas poucas oportunidades que tinha, colocava a bola no fundo das redes.

É natural que as críticas recaíam sobre o centroavante, afinal ele é o cara que recebe um baita salário para fazer gols. Sua contribuição na criação de jogadas e no sistema defensivo é mínimo.

O Barcos é um jogador bastante limitado e, nessa segunda temporada com a camisa do Grêmio, pouco produziu. Acho que ele deveria ser incluído em alguma negociação, mas certamente isso não vai resolver todos os nossos problemas.

Por que nunca foi tentada uma outra alternativa para o ataque? Poderíamos colocar dois jogadores de velocidade lá na frente e "fazer uma correria".

Enfim... Com esta parada de 45 dias, a direção terá tempo de sobra para pensar e projetar um segundo semestre diferente. Se continuarmos apostando nas mesmas estratégias, vamos continuar colhendo os mesmos resultados.