quinta-feira, 12 de setembro de 2013

21 em 24


Mais uma vitória. E, desta vez, o rival foi dominado durante toda a partida. O Náutico, lanterna da competição, acumula 14 derrotas em 19 partidas e venceu apenas duas partidas.

Ouvi nos rádios e li nos periódicos que a vitória contra o Náutico, na Arena Pernambuco, era obrigatória. É bem verdade que, há pouco mais de um mês, o colorado foi goleado naquele mesmo estádio. Não lembro de grandes desdobramentos na época, mas, certamente, se o Grêmio não conquistasse os três pontos, teria seu futebol/esquema/técnico questionado.

O zagueiro Gabriel foi bem mais uma vez. Considero este um fato importante dada a ausência de Werley por até cinco semanas. Zé Roberto não acrescentou criatividade ao meio campo, contrariando às expectativas. Gostei muito da estreia de Wendell, mas é preciso que joguei mais vezes antes de falar maravilhas.

O segundo gol foi uma verdadeira preciosidade. Ótima combinação de Maxi e Paulinho. O uruguaio teve boa atuação, efetuando bons passes e dribles. Lembrando que, nas últimas partidas, ele não foi bem e chegou a ter seu potencial questionado.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

18 em 21


A vitória de 3x2 contra a Portuguesa ficou marcada pelo pênalti duvidoso assinalado para o Grêmio aos 35 minutos do segundo tempo. No entanto, dois lances - que não repercutiram - não foram nada duvidosos: (i) o gol mal anulado feito por Kléber quando a partida ainda estava 0x0; e (ii) o impedimento do jogador da Portuguesa na jogada de um dos gols.

Há ainda aqueles que alegam a existência de um pênalti em Kléber no primeiro tempo. Ainda, sobre o impedimento, imagens estão circulando na Internet e não deixam dúvidas.

O resultado mantém o Grêmio entre os líderes e reforça a esperança de título. São 18 pontos conquistados em 21 disputados. Renato destacou que o time não tem grandes jogadores e enalteceu a doação dentro de campo. Vitórias sem grande futebol sempre acabam despertando os críticos, que gostam de ver um futebol bonito, mesmo que sem vitória.

O Grêmio de 2013, comandado por Renato, repete a sua própria história. Joga no limite e, aos trancos e barrancos, vai avançando. Aliás, parabéns ao Renato pelos 51 anos completados hoje!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Deveria ter entrado com Zé Roberto?


Não!

Renato agiu corretamente ao escalar Matheus Biteco. Pena que o jovem volante não tem aproveitado as oportunidades em que começa como titular. O fato é que se o Grêmio tivesse perdido com Zé Roberto começando, comentaria-se que ele não deveria ter mudado o esquema que vinha dando certo. Como perdeu sem começar o jogo com o Zé, comenta-se que ele deveria ter sido escalado.

Quando o Grêmio perde é assim: os especialistas não aceitam justificativa alguma. Há um mês, só o que se falava eram as constantes mudanças de esquema promovidas por Renato. Depois, o Grêmio teve que vencer cinco consecutivas para que o esquema com três zagueiros e três volantes fosse aceito. Pois, agora, em uma demonstração de convicção, Renato mantém o esquema e é criticado.

Sobre o jogo: Barcos perdeu mais um gol feito. Gol que poderia ter colocado o placar em igualdade. As atuações de Bressan estão preocupantes, talvez seja um bom momento para alçar Gabriel à condição de titular. A falha de Dida, por sua vez, dispensa comentários.

Para finalizar: o Grêmio sempre perde para o Goiás.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fator Renato


Renato Portaluppi é bom treinador. Com a sequência de bons resultados, também passou a ser considerado um bom estrategista pelos especialistas. Sua atuação como motivador é unanimidade, sabe formar um grupo unido como poucos.

Acho que existe um outro diferencial que não é muito lembrado. Nos treinamentos, Portaluppi comanda as atividades, orienta os jogadores e participa. Participa jogando. E joga com a 7.

Na sua primeira passagem pelo Grêmio, o que mais se comentava era que se tivesse sido contratado 5 rodadas antes, seria campeão. André Lima parecia um grande centroavante. Jonas, que nem a Portuguesa queria, virou craque. Paulão recebeu uma proposta da China. Douglas foi o legítimo 10. No ano seguinte, Gabriel passou a ter um dos maiores salários do grupo. Um a cada dois jogos, Rochemback era eleito o melhor em campo. E o que dizer de Clementino?

Portaluppi retornou e acabou de completar dois meses como treinador.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Que venha o Corinthians


O Grêmio fez mais uma bela atuação, desta vez diante do Santos. Em um "acidente de percurso" - conforme definição de Portaluppi - a equipe levou um gol com mais de 40 minutos do segundo tempo no jogo de ida. Entretanto, com muita vontade e superação, o Grêmio teve paciência (e sorte) para construir o resultado de 2x0.

Time que está ganhando não se mexe. Mesmo precisando do resultado de 2x0 para avançar, Portaluppi agiu de forma correta e manteve a equipe que vinha jogando (com três zagueiros e três volantes). Decisão esta que contrariou toda crítica esportiva do estado.

O zagueiro Bressan. Trata-se de um bom zagueiro, mas que atravessa uma má fase. Parece que o jogador perdeu segurança, característica que é indispensável para goleiros e jogadores de defesa. O pior é que a situação parece estar se agravando haja vista a sequência de erros.

O uruguaio Maxi Rodríguez. É bom jogador, mas não foi bem nas últimas partidas. Ontem, contra o Santos, abusou dos erros e não conseguiu dar sequência a nenhuma jogada. Apesar das poucas atuações, já foi possível perceber que o drible curto não é uma de suas virtudes. Atua melhor fazendo passes longos, justificando sua condição de "enganche". Também acho que ele necessita de um trabalho específico para reforço muscular.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O resultado foi injusto


Foi falta de sorte. A mesma sorte que foi decisiva nos últimos resultados do Grêmio, parece não ter acompanhado a equipe na partida em Santos. Aquela velha máxima do futebol prevaleceu: "quem não faz, leva".

Foto: Reprodução
Ao contrário de muitos que culparam o Renato Portaluppi pela derrota, acredito que o treinador não teve influência negativa no resultado. O gol do Santos saiu logo após a substituição do atacante Kléber por Matheus Biteco, mas certamente não foi por causa da mudança que saiu o gol. A verdade é que aquela bola não poderia ter chegado nos pés do atacante santista e, caso chegasse, deveria ter um zagueiro dando cobertura e outra em cima dele.

Bressan é o cara que deveria estar em cima do santista, mas, antes passar a culpa unicamente para o jovem zagueiro, é preciso verificar a ação dos outros dois zagueiros gremistas. Werley deixou Montilo passar na sua frente e receber a bola, enquanto Rhodolfo viu a bola passar devagar e rasteira na sua frente. Definitivamente foi uma falha coletiva.

O time criou boas oportunidades, mas faltou a definição. Barcos, Kléber e Souza tiveram claras oportunidades para marcar. No jogo de volta, semana que vem na Arena, o Grêmio terá a oportunidade de eliminar o Santos.

O Grêmio deve apostar na sua tradição neste tipo de competição e jogar com tudo a próxima partida, pois tenho convicção que este time pode avançar.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mais uma vitória


O Grêmio venceu o Cruzeiro, mas não convenceu. Até a expulsão do volante mineiro, o jogo estava complicado. Dida já havia defendido um pênalti e o tricolor pouco criava. O resultado de 3x1 foi construído na segunda etapa e, mais uma vez, deve-se a alta eficiência do ataque, que aproveitou as poucas oportunidades que teve.

Maxi não foi bem. O uruguaio teve dificuldades para dar prosseguimento nas jogadas e colocou uma pulga atrás da orelha dos torcedores: será que se trata mesmo de um bom jogador? Esta foi sua primeira oportunidade como titular.

Não podemos omitir o fato de que o uruguaio era o único jogador responsável pela criação de jogadas. Ainda que Ramiro e Souza tenham uma saída de bola bastante razoável, jogar com apenas um meia mais avançado geralmente não dá certo.

Foi possível constatar que o ponto forte de Maxi são os passes e lançamentos em profundidade. É por este motivo que defendo um meio campo com Zé Roberto e Maxi, parece que os dois jogadores se completam.