Dorival Jr está na corda bamba. Apesar das garantias da direção colorada, uma derrota ou uma má atuação defronte o Caxias pode demitir o treinador. Explico.
Em 2011, o Internacional esperou por diversas semanas pelo técnico Dorival Jr. Apostou em um nome em ascensão no cenário nacional. No ano anterior, o treinador havia sido campeão da Copa do Brasil com o Santos. Aquele time tinha Ganso, Neymar, Robinho e o ótimo avante André do meio para frente. Um baita time.
O Internacional, no entanto, não fez uma boa escolha. Deixou em segundo plano o outro lado do histórico do técnico. Dorival não sabe administrar o grupo. Assim como nos clubes anteriores, entrou em conflito com os atletas em diversas circunstâncias, chegando a deixar de fora Dagoberto e Tinga por um mal entendido. Tanto é que no Santos, a diretoria paulista tomou o partido dos jogadores e Dorival saiu do clube pela porta dos fundos.
Por vezes parece que os interesses de Dorival são diferentes dos interesses do grupo de jogadores. Ao invés da imagem de agregador, daquela pessoa que entende que todos estão sujeitos a deslizes, Dorival pune. Em retaliação (ou não), os jogadores, por sua vez, não cumprem suas orientações nem para bater um pênalti.
Apesar de experiente, Dorival faria sua estreia em Libertadores em 2012.
Não soube conduzir o time. Ganhou apenas duas partidas em oito disputadas. Estruturou a equipe de forma muito equivocada em diversas ocasiões. Perdeu para o Juan Aurich do Peru o jogo que valia a classificação. O Juan Aurich é um time quase amador, que não classificaria para a segunda fase do Gauchão.
Em suma, Dorival repete suas passagens anteriores no Internacional. Que tem poucos (ou nenhum) treinadores livres no mercado é verdade. Talvez seja o momento certo de inovar e apostar em algum nome diferente.
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