segunda-feira, 18 de junho de 2012

Como o Grêmio virou refém de empresários e políticos


Alguém curioso poderia se perguntar por que o Grêmio fez tantas apostas em jogadores jovens nesta temporada.

- Douglas Grolli (22 anos): Chapecoense-SC (série C), empresário: Jorge Machado
- Pablo (20 anos): Ceará (série B), empresário: Fernando César
- Felipe Nunes (21 anos): Independente-SP (série A3 paulista), empresário: Marcelo Lipatin (jogou no Grêmio)
- Rondinelly (21 anos): Vila Nova-GO (série C), empresário: Márcio Mello
- Tony (21 anos): Juventus-SP (série A3 paulista), empresário: Gustavo Zuccon

PRIMEIRO
Não são apostas. Nenhum deles tem menos do que 20 anos. Com esta idade, o jogador já tem uma certa experiência. Hoje, os jogadores sobem para a categoria profissional com 18 anos (ou menos).

SEGUNDO
Douglas Grolli foi visivelmente contratado devido a parceria Grêmio-Jorge Machado. Até aí tudo bem, pois Machado é antigo parceiro do tricolor. Mas o que explica as vindas de Pablo, Felipe Nunes, Rondinelly e Tony? Parceria.

Não estou querendo dizer que estes jogadores não são bons, nada a ver com isto. Acontece que o Grêmio não pode virar refém de empresários e do Sr. Paulo Pelaipe.

O Sr. Paulo Pelaipe, aliás, não deixa de ser um empresário. Sim, um empresário que está do outro lado do jogo fantasiado de diretor executivo de futebol e sustentado por um político chamado Paulo Odone (eleito deputado estadual). Essa relação empresário-político é perigosa. Muito perigosa.

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