A bola da Copa de 2014

Está disponível no site da Adidas uma enquete para a escolha do nome da bola da Copa de 2014.

São três opções:
- Bossa Nova
- Brazuca
- Carnavalesca

Desde a Copa de 1970, no México, a bola oficial é produzida exclusivamente pela Adidas.

Para quem quiser votar, basta visitar o site abaixo:

http://www.adidas.com.br/nome-da-bola-2014/

O fenômeno Atlético Mineiro

Com 104 anos de história, o Atlético-MG é um clube que não guarda muitas taças em sua sala de troféus. Fora os 41 campeonatos estaduais, possui apenas um Campeonato Brasileiro (1971) e duas conquistas da extinta Copa Conmebol.

Com Cuca no comando técnico, Ronaldinho e Jô, o Atlético tinha tudo para dar errado. No início do campeonato era apontado como candidato ao rebaixamento.

Mas futebol é imprevisível. O Atlético é líder isolado e campeão do primeiro turno, ostentando a melhor campanha desde que o Brasileirão passou a ter 20 clubes.

Até aqui são 17 jogos (falta a partida atrasada contra o Flamengo e o clássico contra o Cruzeiro) e apenas o São Paulo conseguiu vencer os mineiros por 1x0 em 17 de junho.

Com uma campanha quase perfeita, o Atlético vem sendo apontado como o grande favorito para o título por treinadores, comentaristas e jornalistas. É esperar para ver. Eu não acredito neste Atlético.

Grêmio goleia o lanterna

O Figueirense de Hélio do Anjos resistiu por muito tempo. Aos 33 minutos do primeiro tempo, o jogo permanecia 0x0 e o Grêmio já havia criado 11 situações de gol.

Leandro, que saiu muito aplaudido pelos dois gols marcados, já havia perdido outros dois gols feitos. O torcedor já começava a demonstrar impaciência.

Em uma bela jogada do tricolor, com participação de gala de Anderson Pico, Elano marcou o 1x0. E, a partir disto, o jogo mudou: o Figueira se abriu e as jogadas do Grêmio começaram a encaixar.

A vitória nesta tarde de domingo era obrigação; o placar dilatado de 4x0 foi um presente para os mais de 30.000 gremistas que estiveram no Olímpico.

A chegada de Rafael Moura

Os altos valores envolvidos na negociação e o contrato por quatro temporadas indicam que o Inter buscou um centroavante em condições de entrar em campo e jogar.

Se houvesse certeza da permanência de Damião até o final da temporada, Rafael Moura não teria desembarcado em Porto Alegre. Como os dois reservas imediatos (Jô e Gilberto) foram dispensados e Damião voltou a despertar o interesse de grandes clubes europeus, o presidente do Internacional teve que agir. Pagou caro ao Fluminense, mas escapou das críticas no final de temporada.

Sendo assim, os próximos doze dias - quando fecha a janela europeia (31/08) - devem ser decisivos para o camisa nove da seleção brasileira.

Objetivo: Libertadores

A derrota em casa contra a Portuguesa por 2x1 muda os objetivos do tricolor na competição. O título ficou muito distante.

O aproveitamento de 72% nas partidas realizadas no estádio Olímpico é baixo. Contrasta 48,15% de eficiência longe dos domínios.

É verdade que a Portuguesa vem em uma ascendente e completou o sétimo jogo sem perder. A equipe, que era dada como rebaixada, conseguiu uma reabilitação cedo.

Mas a derrota do Grêmio não passou pelas qualidades da Portuguesa de Geninho. O tricolor caiu por falta de empenho.

A rotina intensa de partidas que o Grêmio vem enfrentando também não serve como justificativa. Durante 90 minutos foram alçadas diversas bolas na pequena área. Em todas oportunidades, Dida interceptou com facilidade. Os laterais não funcionaram. Pará se esforçou, mas seus cruzamentos com a perna esquerda são fracos.

Agora o grande vilão da noite de quarta foi Marcelo Grohe. Uma pena para o torcedor gremista que aposta no goleiro com sucessor definitivo de Victor.

Times pequenos fora de casa

O Grêmio enfrentará Portuguesa (12º) e Figueirense (19º) na próxima quarta feira e domingo, respectivamente. Os dois jogos serão realizados no estádio Olímpico.

Até agora, a Portuguesa ainda não venceu fora de casa, mas dos oito jogos disputados fora, conseguiu quatro empates.

O Figueirense também realizou oito jogos fora de casa. Conseguiu uma vitória e dois empates.

Teoricamente são dois jogos fáceis para conquistar seis pontos. No entanto, a prática tem provado o contrário. Adversários pequenos e mal posicionados na tabela tendem a jogar muito fechados. Quando conseguem marcar um gol, praticam um anti-jogo que revolta as arquibancadas dos estádios. Os árbitros, na maioria das vezes, apresentam comportamento passivo. O goleiro do Bahia, na última semana, caiu três vezes no gramado para receber atendimento.

Conhecendo esse contexto, cabe aos torcedores manter a calma e paciência durante os 90 minutos. Não adianta nada vaiar o time porque ele não está conseguindo superar a retranca do adversário, a passividade do árbitro e a encenação dos jogadores. 

E se Mano cair?

É, o futuro de Mano Menezes no comando da seleção brasileira está por um fio. Apesar de contar com o aval de Andrés Sánchez, o gaúcho deve passar a ser bastante contestado pelos brasileiros.

Caso Mano caia, quatro nomes surgem:

- Muricy Ramalho

- Tite

- Vanderlei Luxemburgo
- Felipão

Muricy é o grande favorito. Ele era o preferido para assumir a seleção em 2010, mas diante da sua impossibilidade, Mano foi chamado.

Tite passa pelo melhor momento da sua carreira. Também conta com o apoio de Sánchez. Ganhou títulos em quase todos os times pelo qual passou e, depois da conquista da Libertadores 2012, tornou-se unanimidade. É um grande treinador e entende muito de futebol.

Luxemburgo é sempre cotado para assumir a seleção, mas as confusões que marcaram sua passagem pelo comando técnico do selecionado brasileiro deixam o treinador mais distante. Sorte do Grêmio.

Felipão corre por fora. É um técnico que tem a aprovação do brasileiro e já conhece a aldeia. Já deixou claro que não vai permanecer no Palmeiras em 2013. Seu método de trabalho consiste na força do grupo, o que poderia fazer muito bem para a seleção.