O jogo começou truncado. Durante o primeiro tempo foram poucas as oportunidades de gol para ambas as equipes. O Sport, sob comando de Vagner Mancini, soube aproveitar a única chance que teve e foi para o intervalo com vantagem de 1x0.
A ineficiência do Grêmio durante a primeira etapa me lembrou o jogo contra o Palmeiras. Amplo domínio de posse de bola, mas raros chutes a gol. O goleiro do Sport abusava da cera, simulando lesões e retardando as cobranças de tiro de meta.
Luxa voltou com a mesma escalação para o segundo tempo e os poucos chutes a gol continuavam escassos.
A saída de Fernando, que errava muitos passes, para a entrada de Leandro gerou apreensão nas arquibancadas do Olímpico. O garoto, que já foi considerado craque, não realizava uma boa partida desde o ano passado. A alteração no esquema de jogo, do 4-4-2 para o 4-3-3, é arriscada. O tricolor ficou com apenas um volante em campo (Souza). Se o Sport fizesse o segundo gol, Luxa seria mais uma vez o culpado pelo revés.
Mas deu tudo certo. A entrada de Leandro deu muito mais movimentação para a equipe. O Grêmio ganhou objetividade e pulou na frente no marcador. Os três gols foram construídos na segunda metade da segunda etapa. As duas vitórias consecutivas colocam o Grêmio de volta no grupo de cima da tabela.