Mostrando postagens com marcador Mundial de Clubes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mundial de Clubes. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O bom exemplo


Quem acordou cedo no último domingo (16/12) e assistiu ao duelo entre Corinthians e Chelsea não teve motivos para se arrepender. Pela desolação dos jogadores da equipe inglesa, pode-se perceber que, ao contrário do que se comenta no Brasil, os europeus não desprezam esta competição.

Tite é o maior treinador brasileiro dos últimos anos. É verdade que Muricy ganhou diversos brasileirões e Abel montou boas equipes no Internacional e Fluminense. Mas nenhum outro técnico conseguiu ganhar todos os tipos de competição em tão pouco tempo. Tite sai mais valorizado do que nunca. Deverá ser o próximo técnico da seleção brasileira.

Apesar de ter montado um time competitivo formado com poucos jogadores de grife, o título de Campeão do Mundo conquistado pelo Corinthians passa por dois pontos principais:

- Qualidade na gestão:

O Corinthians é referência para todos os clubes brasileiros. É verdade que tem a maior torcida do Brasil, o que significa um faturamento muito acima dos demais. Mas não é só isso. Os paulistas adotaram uma visão de futebol com a qual eu concordo plenamente: investir em centroavante. Ronaldo, Adriano e Liédson são alguns dos centroavantes que passaram pelo clube recentemente.

Enquanto o Chelsea não contratou nenhum centroavante desde que se desfez do seu principal jogador, o africano Drogba, o Corinthians contratou Guerrero. O peruano marcou todos os gols dos paulistas na competição organizada pela FIFA.

- Rafa Benítez:

O treinador do Chelsea, Rafa Benítez, deixou o camisa 10 da seleção brasileira no banco de reservas na decisão. Incrível. Essa atitude é digna de uma recisão de contrato. É difícil de entender como alguém consegue fazer algo tão absurdo.

Oscar é um jogador de exceção, daqueles que mesmo jogando mal deve permanecer em campo. Nos 15 minutos em que esteve em campo, Oscar colocou uma bola com perfeição na cabeça de Fernando Torres. O atacante espanhol marcou o gol, mas estava em impedimento.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Nada pode ser maior


O Grêmio inaugurou na noite de ontem o mais moderno estádio da América do Sul. E com vitória. Aplicou 2x1 no Hamburgo repetindo 1983.

Os alemães, que haviam vencido o Hofeinheim por 2x0 um dia antes, atravessaram o oceano Atlântico e jogaram a primeira etapa da partida com uma equipe composta por reservas. No segundo tempo ocorreu um fato inusitado: Luxemburgo retirou os principais jogadores da equipe para colocar reservas, enquanto o alemão Fink promoveu a entrada dos titulares. O Grêmio não fez boa partida, mas os centroavantes resolveram.

Alguém deve repetir para Luxemburgo: colocar atacantes nos jogos decisivos. Mesmo que eles sejam Marcelo Moreno ou André Lima.

Por outro lado, alguns jogadores de atuação muito fraca devem ter suas condições reavaliadas. O Grêmio precisa reforçar os três setores com titulares incontestáveis. Fábio Koff só estará autorizado a assinar contratos como presidente do Grêmio a partir de 21 de dezembro.

De modo geral, a partida foi fraca. Assim como todos os amistosos. Entretanto, os torcedores que estiveram na Arena puderam ver a diferença entre o futebol europeu e o sul-americano. Em 1983, quando disputou a final do Mundial de Clubes com o Grêmio, o Hamburgo já havia conquistado a Copa dos Campeões da Europa e o Campeonato Alemão.