sexta-feira, 17 de maio de 2013

A eliminação foi merecida


As esperanças do Grêmio na Libertadores 2013 eram consequência de dois fatores: a força da camisa e o mítico Fábio André Koff. Dentro de campo, as más atuações se tornaram rotina e já haviam eliminado o tricolor do campeonato estadual há duas semanas.

Vamos começar por Koff. Com 82 anos (recém complentados), o presidente passa a impressão de estar mal assessorado. Colocou no futebol Rui Costa - de muita competência, mas pouca experiência - e Marcos Chitolina, que vinha tocando as categorias de base e substituiu Omar Selaimen. Acho que os dois não souberam contornar as tensões de vestiário. Tampouco conseguiram montar um time competitivo, o qual foi formado por medalhões: jogadores ricos, famosos e sem grandes aspirações.

Os dois homens do futebol não tinham o comando do futebol. Este estava a cargo de Luxemburgo, que dispensou uma série de bons jogadores como Julio César, Vilson, Moreno e Gabriel.

Agora, Luxemburgo. É lamentável a sua decadência técnica. Estamos em maio e, até agora, a equipe não mostrou a "mão do treinador". Montou um meio-campo com dois articuladores que não articulam. Elano é muito bom jogador por 30 minutos, até cansar. Zé Roberto é excelente, mas com 38 anos não consegue compensar a falta de vigor do seu companheiro.

Ao invés de reforçar o meio, afinal de contas não tínhamos reservas, Luxemburgo foi trocando seis por meia dúzia no plantel. O que dizer da troca de Julio César por André Santos? E de Gilberto Silva por Cris?

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