O Futebol a Granel ainda está em férias.
Quem teve a oportunidade de assistir a partida entre Grêmio e Fluminense, no Engenhão, pela segunda rodada da Libertadores da América 2013, viu um Grêmio com cara de Grêmio.
Não importa se os jogadores são de grife ou não, se o salário é alto ou baixo ou, até mesmo, se eles são gaúchos. Para jogar no Grêmio é preciso ter raça e vontade. Não pode desistir de nenhuma jogada. Não pode tirar o pé de nenhuma dividida.
Aposto que foi isso que Fábio Koff cobrou do seu elenco antes dessa partida: podemos até perder, mas que seja correndo incansavelmente por 90 minutos.
Fernando entrou, ajeitou a defesa e deu segurança para Souza sair jogando. É titular incontestável.
Barcos dispensa comentários. Participou nas jogadas dos três gols. É o legítimo 9.
André Santos fez boas jogadas e em breve deve estar adaptado. Vargas foi apenas razoável: marcou um gol , mas ainda parece sentir a falta de entrosamento. Zé Roberto começou tímido, mas se soltou na segunda etapa. Elano definitivamente não tem bom preparo físico, mas compensa no chute de fora da área e na bola parada. Werley e Cris não deram chances para o ataque adversário. Dida não trabalhou e Pará mostrou a disposição de sempre.
O treinador Luxemburgo fez o óbvio. Montou exatamente a mesma equipe, sacando Adriano.
E, se continuar fazendo o óbvio, o Grêmio é candidato ao título.
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