Oscar (1)

Casos muito parecidos com o de Oscar aconteceram no Grêmio na última década: Adriano (zagueiro), Tinga, Grafite, etc.

Iludidos por seus empresários, jogadores jovens (na maioria das vezes) se rebelam contra seus clubes por causa da falta de valorização. Quando existe alguma brecha, como por exemplo falta de depósito de FGTS, eles acionam o clube na justiça.

O objetivo é sempre o mesmo: desvincular-se do clube. Mas por que se desvincular do clube que por anos investiu na formação profissional e pessoal do atleta?

A resposta é simples: porque deixar o jogador por muitos anos em um clube é um péssimo negócio para o empresário. Portanto, quanto mais transações melhor.

Mais um auxiliar

Da falta de auxiliares o técnico Luxemburgo não pode reclamar.

Emerson, ex-volante do Grêmio, recebeu o convite de Luxemburgo e junta-se a Antônio Mello, Junior Lopes e Roger Machado.

Antônio Mello exerce também o papel de preparador físico. Ele tem se revezado com Paulo Paixão no acompanhamento da equipe durante os jogos.

Quatro auxiliares é bastante, mas se forem bem aproveitados podem trazer resultados interessantes. No futebol americano, por exemplo, cada posição conta com um especialista, além do técnico principal.

Treinador de goleiros é uma função relativamente recente no futebol. Quem sabe em breve também não teremos especialistas em defesa, meio-campo e ataque?

Definição do time

A lesão de Kleber acaba determinando a escalação titular do Grêmio:

Victor; Mário Fernandes, Werley, Gilberto Silva e Julio Cesar; Fernando, Leo Gago, Souza e Marco Antônio; Bertoglio e Marcelo Moreno.

Gabriel ocupa temporariamente a lateral direita até que Mário esteja 100% recuperado.

Werley deve perder a titularidade. Eu apostaria em Saimon.

E Bertoglio ocupa naturalmente a vaga deixada por Kleber. Seu aproveitamento no ataque já era discutido.

Foto: Reprodução

Adidas Arena

Boatos dão conta de que a Adidas teria feito uma proposta para o Grêmio para colocar seu nome no novo estádio tricolor.

A empresa alemã também estaria por trás da vinda do Bayern de Munique para o jogo inaugural do estádio.

Falta violenta

Deveria sair preso do estádio o jogador Léo Carioca do Esporte Clube Cruzeiro de Porto Alegre por falta violenta em Kleber.

Mas não chega a causar estranheza, afinal recentemente Leandro Damião bateu claramente no rosto do adversário e sequer foi punido.

A fraca arbitragem é motivo de contestação constante no futebol brasileiro: não deu tal falta, o pênalti claro não foi assinalado, deu pouco tempo de descontos e, até, quando dá muito tempo de descontos.

Na partida entre Grêmio e Cruzeiro não foi diferente. Léo Carioca fraturou a fíbula direita do atacante tricolor Kleber em uma jogada violentíssima. O jogador não foi expulso no lance.

Kleber, principal jogador do Grêmio, será submetido a uma cirurgia e ficará fora aproximadamente cinco meses. Volta só no final de agosto e representará três milhões investidos em um jogador impossibilitado de exercer a profissão. Três milhões! Fora a contribuição inestimável deste jogador dentro de campo.

Ainda assim, o presidente do Cruzeiro, Dirceu de Castro, é capaz de criticar duramente e acusar a arbitragem de favorecimento. Onde vamos para assim?

Rumo ao penta

Datas para o confronto contra o Ipatinga-MG pela segunda etapa da Copa do Brasil:

04/04: 19h30 no Estádio José Lamego, Ipatinga-MG. 

11/04: 19h30 no Estádio Olímpico Monumental.

Vitória por dois ou mais gols de diferença na primeira partida elimina o jogo de volta.

Política de contratações (1)

A dificuldade em lidar com as mudanças promovidas pela Lei Pelé (1998) e a falência de ISL são fatos determinantes na história recente do Grêmio.

Entre 2002 e 2010, o clube passou por uma série crise financeira. Os dirigentes tricolores demoraram para se adaptar às novas leis referentes ao passe dos jogadores. A inexperiência dos cartolas resultou em perdas milionárias para o clube.

Durante este período, o Grêmio passou a montar um time por ano. Todo início de ano surgiam pelo menos 10 caras novas na Azenha. Os contratos eram, na maioria das vezes, de apenas 1 ano. Se o jogador fizesse uma boa temporada, poderia sair de graça no final do ano.

Luiz Onofre Meira, apesar dos maus resultados, modificou a política de contratações. Passou a estabelecer contratos mais longos. Dessa maneira, o clube tem a possibilidade de recuperar o investimento com uma possível venda. Por outro lado, assume o prejuízo caso o jogador não corresponda.