Derrota inesperada

O gol marcado pelo panamenho Tejada aos 14 mins de partida, além de selar a vitória do desconhecido Juan Aurich, evidencia outros dois fatos:

1. O Internacional é um time comum. O conjunto é fraco apesar de estar repleto de jogadores de bons jogadores. Tanto é que a ausência de um único jogador acaba comprometendo toda a equipe.

2. O Santos sabe disso. Tocou 2x0 no The Strongest quando o jogo no Peru já tinha acabado. Poderia ter deixado o Inter de fora da fase final da Libertadores, mas não deixou: entende que o Inter não seja um adversário difícil.

Apesar disso, ainda tem muito chão pela frente. O melhor colocado da fase de grupos nunca levantou a taça e o campeão se define nas quatro linhas.

Libertadores

O jogo de hoje à noite é, na teoria, o duelo mais complicado da fase de grupos para o Inter. Não se faz necessário listar os nomes das estrelas que vestem a camisa do Peixe. 

Porém, futebol não se decide no nome. No primeiro turno do Gauchão os reservas colorados, sem estrelas no time, ganharam do Grêmio. Pouco depois, foi a vez do tricolor gaúcho vencer o clássico, com técnico interino.

Estrelas o Inter também tem. Mas não é isso que decidirá o jogo. O duelo será vencido por aquele com mais vontade de vencer.

O Santos precisa da primeira vitória e é sua primeira partida na frente da torcida. 

O Inter pode garantir 100% de aproveitamento e deixar seu principal concorrente no grupo sem nenhum ponto ganho em dois jogos. Além de ter Dorival querendo surrar o Neymar.