segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Felipão


O Felipão desembarcou em Porto Alegre e nada foi comentado nesse espaço. Isso se deve a alguns fatores, tais como o tempo reduzido deste que escreve e o histórico do treinador.

Sobre o histórico do treinador, não estou me referindo aos 7x1. Aliás, até hoje não consegui entender o porquê de eleger Felipão como o principal culpado. Por mais esdrúxula que tenha sido a escalação da seleção, isso não justifica o placar elástico. Quando dos 3x0 para a França em 1998, diversas teorias conspiratórias emergiram. Desta vez simplificamos ao culpar Felipão e Fred, afinal de contas uma goleada dessas não pode passar impune.

De qualquer forma, os mais de 80% de aprovação da torcida gremista indicam que o prestígio de Felipão permanece intacto por aqui.

Felipão disputou quatro partidas como treinador do Grêmio: duas vitórias e duas derrotas. Durante as últimas duas semanas o que mais se ouviu foram as críticas da imprensa especializada acerca das alterações na escalação do Grêmio.

Diante disto eu me pergunto: era para manter a escalação/esquema derrotado do antecessor?

Neste caso, talvez fosse melhor manter o Enderson. Ou, quem sabe, o André Jardine.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vai tarde


Tem pessoas que saem e não deixam saudades; Enderson Moreira é um deles. O treinador teve uma passagem muito fraca pelo Grêmio e já deveria ter sido demitido há muito tempo.

Agora vem uma crítica para o presidente: ele está muito mal assessorado. Na temporada passada aconteceu exatamente a mesma coisa - o Grêmio perdeu tempo e deixou para demitir Luxemburgo na última semana da inter-temporada.

Duas vezes o mesmo erro! Como isso é possível? É muito amadorismo.

Neste momento, para erguer o time e sair ganhando, há duas opções óbvias: Portaluppi ou Roth.

Entretanto, se não houver acerto com Felipão, eu apostaria em alguém sem fama do interior do estado visto que não há chances de cair para a segunda divisão.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Felipão no Grêmio


Acho que estamos perdendo tempo. Ou, talvez, Felipão tenha decidido tirar férias. Certamente ele pode extrair mais desse time do que o atual treinador.

A melhor fase de Barcos foi no Palmeiras do Felipão. Aquele time veio disputar uma semifinal de Copa do Brasil aqui contra o Grêmio do Luxemburgo. Foi o jogo em que o Luxa deixou os dois centroavantes no banco - Marcelo Moreno e André Lima. Preferiu entrar com Miralles e Kléber. Com a tarefa de abastecer os dois atacantes, colocou Marco Antônio.

Barcos fez o segundo gol aos 45 minutos do segundo tempo. Aquele Palmeiras acabou rebaixado no segundo semestre, mas observe: Felipão ganhou uma Copa do Brasil com aquele time varzeano. Também já ganhou com o Criciúma.

Acho que é uma excelente opção e que viria em um bom momento. O Grêmio está com um time razoável, esse grupo de jogadores é mais do que suficiente para brigar por alguma coisa. E a Copa do Brasil está aí.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A imprensa


Desconheço a procedência do artigo citado abaixo, mas reflete algo legítimo. Infelizmente, nossa imprensa, por vezes, presta um enorme desserviço.

"O jornalismo brasileiro virou um pátio de colégio"

terça-feira, 15 de julho de 2014

Os campeões


Foto: Reprodução

A copa das copas


A Alemanha sagrou-se campeã da Copa do Mundo de 2014 com todos os méritos. Para quem tem memória curta ou sente-se envergonhado pelos 7x1 aplicados no Brasil, lembro que os alemães iniciaram a sua trajetória fazendo 4x0 em Portugal.

Naquela partida, entretanto, eles tiraram o pé do acelerador para não humilhar os portugueses. Conosco, não tiveram a mesma consideração.

A Alemanha veio para o Brasil com uma ótima equipe, do goleiro ao centroavante. Qualquer um deles seria titular na seleção brasileira. Além dos 11 titulares, eles também contavam com boas peças de reposição e um entrosamento aprimorado ao longo dos últimos anos.

Joachim Löw está no comando da seleção alemã desde 2006; Felipão reassumiu a seleção brasileira no final de 2012.

Até conquistar a Copa do Mundo, Löw colecionou derrotas e desclassificações. Foram oito anos à frente da seleção sem um título sequer. Que dirigente brasileiro teria "cabelo no peito" para manter este treinador?

Sobre o final: foi uma grande partida, muito disputada e com boas oportunidades para as duas equipes. A Argentina, aliás, teve mais de um chance cristalina de gol - todas desperdiçadas.

Sobre a Copa: excelente competição, muito bem organizada e com ótimas partidas. Foi a copa da copas!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Foi um vareio


Antes tivéssemos caído nos pênaltis para o Chile. Ganhar ou perder é do jogo, mas levar 7x1 definitivamente não é normal.

No primeiro gol da Alemanha, marcado por Thomas Müller em um escanteio, já deu para perceber que alguma coisa estava errada. Como pode o centroavante do time adversário estar completamente livre em uma jogada de bola parada?

Onde andava o tão elogiado David Luiz?

Nesses 20 anos acompanhando futebol, nunca tinha visto nada parecido.

Em 1998, depois daquela tragédia na França, surgiram muitas teorias tentando explicar o que teria acontecido com a seleção brasileira. Poucos foram os que, de fato, admitiram que fomos superados dentro das quatro linhas pelos franceses liderados pelo craque Zidane.

Entretanto, continuamos os mesmos.

No último 8 de julho, assistimos a um legítimo baile alemão. Os jogadores brasileiros pareciam completamente perdidos. Colocar a culpa no David Luiz, no Dante, no Felipão, no Fred ou no Bernard é um tremendo reducionismo - típico da imprensa, diga-se de passagem.

Acontece que não temos grandes jogadores (fora o Neymar), a nossa CBF está sempre envolvida em falcatruas, os grandes clubes são comandados por empresários, etc. São tantos os problemas que colocar a culpa em quem está lá na ponta é agir apenas na emoção.