quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dinamite


Belíssima definição para o veterano zagueiro Cris (em Boteco do Ilgo):

"Ter um zagueiro como Cris é como guardar uma caixa de dinamite no porão da casa".

Santo de casa


Fernando é um grande jogador. Já ouvi dizer que ele está entre os 11 titulares de Felipão para disputar a Copa das Confederações em junho. Justa convocação e justa titularidade.

Foi aos 35 minutos do segundo tempo que Fernando pegou o rebote de um escanteio (que ele mesmo havia cobrado) e acertou um belo chute da entrada da área. Grêmio 2 x 1 Santa Fé. Grande vitória!

Era um jogo que parecia fácil. O Grêmio dominava o adversário até a expulsão do ex-zagueiro Cris. Le policier está com os dias contados no tricolor. Gabriel e Bressan devem formar a defesa titular do Grêmio. O primeiro recém chegou do Lajeandense, enquanto o segundo veio do Juventude é já titular absoluto.

Elano começou muito bem até os 25 minutos, quando cansou. Sua principal virtude é a objetividade: joga para frente e tem bom chute de fora da área. 

Alex Telles fez excelente partida na lateral esquerda. Fez um cruzamento milimétrico para Vargas e não deveria ter sido substituído no segundo tempo. André Santos estava perdido no meio-campo. Barcos não conseguiu jogar mais uma vez.

Parece que deixar o Roger na casamata fez bem para o Grêmio. A suspensão de Luxemburgo veio em boa hora...

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Grêmio x Santa Fé-COL


O Grêmio tem partida decisiva nesta quarta-feira, às 19h30 na Arena contra o Santa Fé da Colômbia. Esta (e todas as próximas partidas da Libertadores) decidirão a temporada tricolor.

O Santa Fé fez a segunda melhor campanha da primeira fase da Libertadores e é o único invicto entre todos os participantes.

Foram dois empates (nas duas primeiras rodadas) e quatro vitórias. É verdade que os adversários (Real Garcilaso, Deportes Tolima e Cerro Porteño) não são de primeira linha, mas os colombianos vem  bastante embalados.

Time que quer ser campeão não pode escolher adversário. Por isso, acho que, independente de quem estiver do outro lado do campo, o Grêmio deve ir para cima e fazer o resultado dentro de casa. Sem tomar gols, é claro.

Foto: Reprodução

terça-feira, 30 de abril de 2013

Os dois possíveis substitutos


Uma alteração no comando técnico vem sendo ventilada. Tal mudança estaria condicionada ao insucesso diante Santa Fé. Vejo apenas dois nomes como possíveis substitutos para Luxemburgo: Renato Portaluppi e Mano Menezes.

O primeiro seria o mais indicado caso Fábio Koff decida trocar o treinador com o Grêmio avançando na Libertadores. A ligação de Renato com o Grêmio é tão forte que acho que ele é o único nome capaz de fazer este time recheado de estrelas correr como ainda não correu neste ano.

Mano Menezes, por outro lado, precisaria de mais tempo para montar o time. Deveria ter assumido o Grêmio no início da temporada se fosse o caso. Lembro que quando foi contratado em 2005 levou bastante tempo até fazer o time engrenar.

Renato é uma solução para curto prazo. Mano, para longo prazo.

O que aconteceu com o Grêmio?


Coincidentemente, desde a lesão do Elano, o Grêmio não conseguiu mais realizar uma boa partida. Neste último mês, Zé Roberto e Fernando vêm se alterando entre a melhor figura em campo. O tricolor conseguiu uma única vitória neste período: 1x0 contra o Cerâmica.

Repito o que já foi escrito em diversas oportunidades neste espaço: Fábio Koff não pôde escolher o "seu" treinador. A pressão da torcida - a mesma que gritou "burro, burro" nas últimas partidas - se revoltaria nas arquibancadas caso Koff alterasse o comando técnico.

Mas qualquer um poderia pensar: "futebol é feito de convicção, se Koff tivesse coragem, poderia ter trocado o treinador". É verdade. Hoje é muito fácil falar. E se Koff tivesse trocado o treinador e o time jogasse a bolinha que vem jogando nos últimos jogos? Iria se comentar que "não deveria ter tirado Luxemburgo".

Enfim, são apenas hipóteses. O fato é que o Grêmio não está jogando nada e, neste espaço, quero levantar três pontos que podem ter sido determinantes neste contexto.

- Os principais contratações do Grêmio para a temporada podem ser classificados de duas formas: (i) veteranos ricos e sem ambições; e (ii) empréstimos por um curto período e que o Grêmio não vai contratar pelo elevado custo. Eles se esforçam, mas estão longe de ter a pegada necessária para vestir a camisa tricolor.

- Os jovens não são aproveitados. Prefere-se improvisar um lateral que não joga há dois anos do que colocar um jovem do ofício no meio campo. Insiste-se em um veterano zagueiro, que já deixou o time na mão em mais de uma oportunidade, do que apostar em um jovem.

- A questão Arena. Historicamente, a maioria dos times que levantam um novo estádio conquistam títulos importantes. A razão é bastante intuitiva: um novo estádio significa casa cheia. Entretanto, a Arena tem sido uma grande dor de cabeça para dirigentes e torcedores.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Comparações...


Aos gremistas que já conhecem a nova Arena do Grêmio e questionam a qualidade do acabamento, reproduzo abaixo uma imagem de um dos banheiros do novo Maracanã.

Foto: Reprodução

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O caso Marcelo Moreno


Outra vez as especulações tomam contam do Grêmio. Como se não bastasse o caso OAS, intensamente debatido e noticiado nas últimas semanas, o relegado centroavante Marcelo Moreno passou a ser o mais novo alvo da imprensa.

Uma enxurrada de informações, pesquisas interativas com torcedores e entrevistas com os vizinhos de prédio do boliviano se tornaram rotina nos principais veículos de comunicação porto-alegrenses. O fato é que ninguém conseguiu desvendar o mistério da não utilização de Moreno.

As informações permanecem desencontradas e mudam a todo o instante.

A impressão que fica é que não existe sincronia entre treinador e direção. Se a questão é técnica, é pela vida boêmia ou pelo desinteresse, pouco importa. Bastava uma reunião entre direção, treinador e assessoria de imprensa para definir o assunto.

Dizer a verdade parece que pode desvalorizar o jogador, mas estamos percebendo que o silêncio também não é a melhor saída. Diante deste cenário, parece não restar outra alternativa senão encontrar uma justificativa que oculte a verdadeira razão para tudo isso. Quantas vezes já vimos dirigentes negarem alguma negociação e o jogador desembarcar no dia seguinte?

O que o Grêmio precisa (ou precisava) era dar alguma satisfação para a imprensa. E por isso repito: bastava uma reunião para definir o que seria externado de forma conjunta.