terça-feira, 30 de abril de 2013

Os dois possíveis substitutos


Uma alteração no comando técnico vem sendo ventilada. Tal mudança estaria condicionada ao insucesso diante Santa Fé. Vejo apenas dois nomes como possíveis substitutos para Luxemburgo: Renato Portaluppi e Mano Menezes.

O primeiro seria o mais indicado caso Fábio Koff decida trocar o treinador com o Grêmio avançando na Libertadores. A ligação de Renato com o Grêmio é tão forte que acho que ele é o único nome capaz de fazer este time recheado de estrelas correr como ainda não correu neste ano.

Mano Menezes, por outro lado, precisaria de mais tempo para montar o time. Deveria ter assumido o Grêmio no início da temporada se fosse o caso. Lembro que quando foi contratado em 2005 levou bastante tempo até fazer o time engrenar.

Renato é uma solução para curto prazo. Mano, para longo prazo.

O que aconteceu com o Grêmio?


Coincidentemente, desde a lesão do Elano, o Grêmio não conseguiu mais realizar uma boa partida. Neste último mês, Zé Roberto e Fernando vêm se alterando entre a melhor figura em campo. O tricolor conseguiu uma única vitória neste período: 1x0 contra o Cerâmica.

Repito o que já foi escrito em diversas oportunidades neste espaço: Fábio Koff não pôde escolher o "seu" treinador. A pressão da torcida - a mesma que gritou "burro, burro" nas últimas partidas - se revoltaria nas arquibancadas caso Koff alterasse o comando técnico.

Mas qualquer um poderia pensar: "futebol é feito de convicção, se Koff tivesse coragem, poderia ter trocado o treinador". É verdade. Hoje é muito fácil falar. E se Koff tivesse trocado o treinador e o time jogasse a bolinha que vem jogando nos últimos jogos? Iria se comentar que "não deveria ter tirado Luxemburgo".

Enfim, são apenas hipóteses. O fato é que o Grêmio não está jogando nada e, neste espaço, quero levantar três pontos que podem ter sido determinantes neste contexto.

- Os principais contratações do Grêmio para a temporada podem ser classificados de duas formas: (i) veteranos ricos e sem ambições; e (ii) empréstimos por um curto período e que o Grêmio não vai contratar pelo elevado custo. Eles se esforçam, mas estão longe de ter a pegada necessária para vestir a camisa tricolor.

- Os jovens não são aproveitados. Prefere-se improvisar um lateral que não joga há dois anos do que colocar um jovem do ofício no meio campo. Insiste-se em um veterano zagueiro, que já deixou o time na mão em mais de uma oportunidade, do que apostar em um jovem.

- A questão Arena. Historicamente, a maioria dos times que levantam um novo estádio conquistam títulos importantes. A razão é bastante intuitiva: um novo estádio significa casa cheia. Entretanto, a Arena tem sido uma grande dor de cabeça para dirigentes e torcedores.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Comparações...


Aos gremistas que já conhecem a nova Arena do Grêmio e questionam a qualidade do acabamento, reproduzo abaixo uma imagem de um dos banheiros do novo Maracanã.

Foto: Reprodução

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O caso Marcelo Moreno


Outra vez as especulações tomam contam do Grêmio. Como se não bastasse o caso OAS, intensamente debatido e noticiado nas últimas semanas, o relegado centroavante Marcelo Moreno passou a ser o mais novo alvo da imprensa.

Uma enxurrada de informações, pesquisas interativas com torcedores e entrevistas com os vizinhos de prédio do boliviano se tornaram rotina nos principais veículos de comunicação porto-alegrenses. O fato é que ninguém conseguiu desvendar o mistério da não utilização de Moreno.

As informações permanecem desencontradas e mudam a todo o instante.

A impressão que fica é que não existe sincronia entre treinador e direção. Se a questão é técnica, é pela vida boêmia ou pelo desinteresse, pouco importa. Bastava uma reunião entre direção, treinador e assessoria de imprensa para definir o assunto.

Dizer a verdade parece que pode desvalorizar o jogador, mas estamos percebendo que o silêncio também não é a melhor saída. Diante deste cenário, parece não restar outra alternativa senão encontrar uma justificativa que oculte a verdadeira razão para tudo isso. Quantas vezes já vimos dirigentes negarem alguma negociação e o jogador desembarcar no dia seguinte?

O que o Grêmio precisa (ou precisava) era dar alguma satisfação para a imprensa. E por isso repito: bastava uma reunião para definir o que seria externado de forma conjunta.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Os impulsos de Vanderlei Luxemburgo


Acho que está faltando comando no futebol do Grêmio. Talvez os dirigentes não estejam conseguindo lidar com os impulsos de Luxemburgo. Pelaipe sempre cedeu os desejos do treinador que, no seu clube anterior, havia sido demitido por bater de frente com a diretoria.

Parece que, nos últimos anos, Luxemburgo passou a exigir cada vez mais autonomia para assinar contratos. O treinador tem grife e sabe se aproveitar disso. Se antes ele indicava dois ou três jogadores, agora ele indica um time inteiro. Tem liberdade para simplesmente não aproveitar jogadores. Pouco importa se eles custaram alguns milhões ou se são craques. Luxemburgo faz uso de critérios indecifráveis na perspectiva de qualquer torcedor.

Meses atrás dispensou um ótimo zagueiro (Vilson) porque este simplesmente mostrou indignação em meio aos treinamentos. No calor do jogo. Vejam bem: isto é exatamente o que vem faltando no Grêmio. Sangue nos olhos.

Luxa esqueceu que foi expulso em um Gre-Nal por brigar com um gandula. É claro, provavelmente ninguém do Grêmio foi cobrar explicações. E Júlio César? Marcelo Moreno? Gabriel? Por que foram deixados de lado?

Luxemburgo foi capaz de colocar o selecionável Fernando na reserva de Adriano, volante de qualidade questionável que não vinha sendo aproveitado no Santos e havia desembarcado há 72 horas.

O poder excessivo abre espaço para o abuso. Coincidentemente (ou não), esta situação está ocorrendo justamente na pior fase dos seus mais de 30 anos como treinador. Comentaristas de todo o país dizem que Luxemburgo está em decadência.

Nas entrevistas coletivas, entretanto, Luxemburgo faz questão de frisar a sede de títulos dos torcedores, que não levantam uma taça importante há mais de 10 anos. Mas, calma lá. Quando foi a última vez que Luxa ganhou alguma coisa?

Luxemburgo é difícil. Já declarou que quer ser presidente do Flamengo! Nem mesmo os repórteres conseguem conduzir as entrevistas. Ele sempre arranja uma forma de mudar o rumo das perguntas, seja com uma piada ou com um resposta ríspida. Não respeita absolutamente ninguém.

Resumo da ópera: é preciso muita destreza para lidar com o Luxemburgo. E, neste momento alguma coisa precisa ser feita no Grêmio. Talvez uma mudança seja necessária. Seja na atitude do comando do futebol ou, até mesmo, no treinador.

terça-feira, 26 de março de 2013

Para receber a Arena


É necessário ter muita atenção antes do recebimento da Arena. Em especial em relação à qualidade do material utilizado.

23 de março de 2013